CapÍtulo 11

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LEANDRO

Tudo que eu queria era apagar aquela mulher da face da terra, foi mais que bem feito a resposta de Helena, mas ainda sim, preferia ter evitado que aquilo acontecesse.

Me jogo na cadeira da minha sala.

Carey é doida, percebi isso depois do beijo, quando ela começou a perguntar onde eu morava.

Foi um beijo qualquer, numa boate, depois eu fui pra bem longe dela, só que ela conseguiu o número da minha empresa e desde então enche o saco ligando pra qui.

O Victor nem repassa mais as ligações, quando percebe que é ela, desliga na hora.

Ordem minha.

Eu nunca me preocupei com isso, ser romântico, dar explicação sobre algo a alguém, eu não tinha um motivo pra me preocupar, mas hoje, quando aquela mulher fez uma cena, eu me desesperei.

Helena não é fácil e quando eu dou um passo pra frente, vem alguém me empurrar pra trás?

Nem fudendo.

Eu quero essa mulher pra mim, ela não é uma foda qualquer e eu acho que já sabia disso quando a beijei no restaurante e tive ainda mais certeza quando dormimos juntos.

Então eu não me importo de ter que explicar diversas vezes o que quer que seja, só pra Helena não ir embora.

E bom, ela ficou e riu, me senti quase um idiota, enquanto ela ficou ali dizendo que tudo bem.

Eu quase tenho um treco e a mulher disse "tudo bem, eu entendo"

Eu nem sei se mereço ela, mas sou egoísta a ponto de querer só pra mim.

Não é pra me gabar não, mas eu vou fazer ela feliz.

A porta do meu escritório é aberta, minha irmã e meu melhor amigo entram, rindo.

- Bater na porta que é bom, nada.
Resmungo

- Nem sei fazer isso.
Minha irmã diz, enquanto vem e me dá um beijo na bochecha.

- A que devo essa visita?
Pergunto

- Eu vim pra falar sobre o aniversário da mamãe e encontrei o John no caminho pra sua sala.

Ela responde sentando de frente pra mim, do outro lado da mesa.

- Hummm.
Respondo

- E eu vim saber como foi seu encontro, o Oliver me contou que você ia sair.

Respiro fundo.

As vezes o John parace ser mais da minha família do que eu. Me pergunto se ele não é um filho perdido dos meus pais.

- Ele é um fofoqueiro - Alicia ri

- Daqui a pouco vocês estão namorando.

- Ainda não temos nada definido.
Alicia arregala os olhos.

- AI MEU DEUS! Ela grita

- Porra Alicia, pra que isso?
Me assusto com seus gritos.

Um dia minha irmã ainda vai me deixar surdo.

- Você quer ter algo definido com ela?
Alicia pergunta.

- Quero.
Ela bate palminhas

Jonh ri.

- É a dona do restaurante?
Alicia pergunta

- Helena -Diz Jonh

- Minha cunhada tem um nome lindo.

Inesperada PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora