EPÍLOGO

1.1K 83 18
                                    

Algum tempo depois....

- Henry, filho, cuidado para não cair daí.
Helena diz ao seu filho que está em cima da bancada da cozinha, enquanto carrega os pratos para a área da piscina, onde toda a família reunida faz um belo churrasco numa tarde de sábado.

- Tá bem mamãe.
Ele responde com um sorriso que expõe seus dentinhos nascendo.

Helena sai da cozinha e coloca os pratos em cima da mesa no quintal, retornando para a cozinha em seguida, com Louise agarrada a sua perna, sentada no seu pé.

- Tá bom ai filha?
Ela pergunta sorrindo pra sua princesinha sapeca.

- Tá xim mamãe.
Louise responde gargalhando da sua façanha.

- Cadê o pai de vocês?
Helena pergunta, agora descendo Henry da bancada.

- Ele disse que ia ao meucado com o tio Olive e o tio Max.
Henry responde a mãe, se agarrando a perna dela que se encontrava livre.

- Ah sim, certo, mas como eu vou andar agora?

- Num sei mamãe.
Louise responde sem dar sinais de sair dali.

Helena sorri amorosamente e passa a arrastar os pés no chão, levando seus filhos consigo, ao som de gargalhadas gostosas.

Ela pensou no quão sortuda era por ter uma família, que secretamente sempre sonhou, mas nunca pensou que teria, achou que não tinha mais chances de um dia ter aquilo.

Henry, cada vez mais parecido com o pai e Louise seguindo o mesmo caminho, ela ainda ficava indignada, carregou os gêmeos por nove meses e eles saíram a cara do pai, que se gabava disso claro.

Os olhos eram verdes esmeralda que nem os dele, a personalidade cada vez mais parecida com a dele, até no convencimento e a forma que tentavam controlar a mãe quando ficavam preocupados.

Sim, eles tinham puxado essa mania horrível de querer controlar ela e o ciúmes então? Ela não podia dar atenção a outras crianças que não fossem seus filhos ou a filha da Katy que os gêmeos ficavam zangados.

Ela estava tentando trabalhar isso, afinal não pode ser assim.

Puxaram dela, somente o cabelo cacheado e o sorriso.

Bom, pelo menos isso - ela pensou.

Sorrio aliviada, ao finalmente conseguir chegar no quintal e encontrar o restante da família.
Neste momento, seu cunhado, seu marido e seu irmão chegaram.

- O que vocês estão fazendo agarrados na perna da mamãe?
Leandro pergunta deixando as bebidas no frigobar e indo até eles, pegando Louise e a jogando pra cima.

- Cuidado.
Helena olhava pra ele, ela não gostava nada dessa brincadeira de jogar as crianças pra cima, mas eles se divertiam.

- Estalvamos passeado papai.
Ela responde sorrindo

Ah como Leandro amava ouvir isso, cada vez que chegava em casa e era chamado de Papai, era como ouvir música. Sentia-se tão feliz, nunca achou que desejava tanto uma vida assim, até ter ela e ser grato por isso.

Não mudaria nada.

- Passeando grudados na perna da mamãe?

- Sim papai.
Henry responde dessa vez, soltando a perna da mãe.

- Mais que espertos!
Eles riem

Ele se aproxima de sua esposa.
Lhe dando um beijo demorado.

- Oi linda.

- Olá meu amor.

Seu melhor amigo, que ainda se recusava a casar, surge, sujo de carvão, afastando o casal.

Inesperada PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora