Capítulo 22

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HELENA

- O que você está fazendo aqui Juan? pergunto firme

- Eu queria te ver coração.

- Você não tem esse direito! falo irritada

- Ah, mais eu tenho sim, porque você é minha! ele fala exaltado, se aproximando de mim.

- Eu não sou uma propriedade pra ser sua! falo dando um passo para trás.

- Coração, coração, não me irrite, você sabe o que acontece quando você me irrita! ele sorri ironico

- Eu quero que você me deixe em paz,

- Não quer não.

- Quero que você vá pra puta que te pariu Juan e me esqueça!

- Olha a boquinha suja, quer que eu a lave com sabão?! Pois você sabe, eu adoraria lavar essa sua linguinha atrevida.

- Tudo que eu quero de você é distancia! Eu tento controlar a raiva.

- Coração, você vai vir comigo,  já deixei você já brincar demais com aquele babaca.

- Olha como fala dele, ao contrario do que aconteceu entre nós, com ele é real. Falo e olho pros lados, procurando um forma de correr, se esse homem tentar me levar a força, eu não sei o que faço.

- Não, não fale o que não sabe!

- Não falar é o caramba, eu sei que amo o Leandro, porque ele é um homem de verdade, ele é a pessoa certa pra mim.

- PARE DE FALAR MERDAS! ele grita enfurecido, os olhos transtornados.

- Eu estou falando a verdade, porque nós dois sabemos que nunca ouve amor, você está doente e sempre esteve doente, tem que se tratar, vai procurar ajuda, vai embora! 

Ele se aproxima de mim e pega meu braço de forma violenta, o apertando firme. Se fosse a alguns anos atrás, provavelmente eu estarei tremendo de medo e gritando por socorro, implorando pra ele me deixar em paz, mas agora, tudo que sinto é raiva, fecho meu punho direito o mais forte que consigo, e com toda força que encontro, eu dou um murro na cara dele, isso é o suficiente pra fazer-lo me soltar, eu dou alguns passos pra trás, puta merda, esmurrar alguém doí demais, não é tão fácil como nos filmes.

Ele me encara com raiva, enquanto massageia o maxilar, tomara que fique roxo, no mínimo. Olho pro lado, e vejo os faróis de um carro, depois um Leandro muito irritado descer da Ferrari e correr em minha direção, alivio percorre meu corpo, não sei o que faria se tivesse que socar ele novamente. Juan sorri cinicamente

- Você vai me pagar riquinho de merda, e você coração, terei todo o prazer em relembrar como deve me respeitar e te domarei de uma forma que você nunca esquecerá novamente! Ele diz, e quando Leandro vai pra cima dele, ele corre, entra num carro preto, e sai cantando pneu logo em seguida.

- Você está bem linda? Leandro me olha preocupado

- Eu estou. Sorrio, e começo a rir, agora que toda a tensão passou, eu rio muito, na verdade eu gargalho e Leandro me encara sem entender.

- Eu soquei um cara, Leandro, eu soquei alguém, e isso doi, nos filmes geralmente não é assim! eu rio mais um pouco e ele me encara.

- Quando eu vi aquele cara perto de você, eu pensei que iria enfartar de desespero! ele me abraça

- Calma meu amor, eu to bem. retribuo o abraço, mesmo com a dor em minha mão.

- E você não sabe como estou feliz por isso, vem, vou te levar ao hospital. ele diz abraçando minha cintura e me conduzindo até o carro

Inesperada PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora