Advancing Sexually

I'm sick of this girl

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POV: ETHAN LEBLANC
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"Ando pelo corredor escuro da casa, a noite estava fria, nos meus pés meias com formatos estranhos...nunca vou entender. Esse é um dos poucos momentos que saio da caverna, eu sou muito valioso para mamãe, vou seguindo bem devagar querendo não fazer barulho. Eles não gostam que saio do quarto de noite. Mas ficar muito tempo sozinho e com grande conteúdo para estudos na sua mão te ensina muitas coisas. Já quebrei inúmeras fechaduras da casa treinando como abrir uma. Até aprender, mas mais fácil ficou quando percebi que era melhor pegar a cópia que ficava na mesinha de centro da casa. Era simétrico, fica literalmente no centro da casa. Desço as escadas segurando nas barras que sustentam o corrimão, um dia serei grande o suficiente para segurar no corrimão, vou com cuidado para não cair, se eu machucar mamãe me mata! Ela não gosta que eu me machuque, diz que vou ficar feio com cicatriz. Minhas pernas são curtas e eu não sou lá forte. Mas mamãe gosta de mim assim.

Está tudo tão escuro, assim que chego na ponta da escada, vejo a luz da casinha que mamãe me leva para brincar acesa. As vezes suas brincadeiras ficam doloridas mas ela diz que é assim mesmo. Que me ama muito e que isso faz ela feliz. E eu quero minha mamãe feliz.

Vou na cozinha e arrasto um banquinho para perto da bancada, vou roubar um docinho, mamãe não pode nem sonhar com isso... senão eu tô frito!

Escuto barulhos e vejo que alguém está se aproximando, provavelmente meus pais ou Tit...as vezes acho que só existe eles no mundo. Nos seriados de TV os meninos tem amigos, primos...mas quando perguntei para minha mãe ela disse que eu era um monstro e que se chegasse perto de outra pessoa, além das daqui de casa, eu podia matá-la.

Eu não quero ser um assassino...isso não.

Pego o docinho de coco com chocolate, meu preferido, e desço do banquinho deixando tudo exatamente como estava. Já deve ser bem tarde já que está bem escuro. Como decorei a casa para evitar esbarrar em alguma coisa em uma das minhas aventuras, como da última vez, e acabar levando uma surra daquelas da mamãe. Ela usa um negócio redondo com um buraco no meio em mim. Sabe, lá no meu bonequinho.
Dói muito, não quero denovo. Eu sei que sou um monstrinho, mas acho que mamãe as vezes pega pesado comigo. Não... não...eu mereço.

Meu coração gelou, quando ia passar pela porta da cozinha bati de frente com alguma coisa... será que é outro monstro? Pior que eu? Não mesmo... começo a correr pela cozinha e bato com a cabeça na ilha de centro. Caiu e a luz se acende. Me mostrando a mamãe.

- Seu monstrinho ordinário, estava te procurando no quarto para brincarmos... amorzinho. Mas você me desobedeceu.

- A mamãe, eu queria um docinho...não me bate por favor! Eu sou um bom garoto. Pode acreditar.

- Você quer ver a mamãe sorrir?

- Sim!claro que sim!

- Que tal usarmos um brinquedo diferente hoje?

- Qual mamãe?_ Eu disse abrindo o bombom e comendo.

- Ele treme...você gosta?

- Acho que sim! Qual cor ele é?