Jungkook segurava o volante com as mãos tão tremulas e escorregadias de suor, já que Jimin passeava tranquilamente a ponta dos dedos pelo interior da coxa, a quentura da pele através do jeans causava uma sensação de proibido que deixava o homem mais novo excitado e com a garganta seca.
As ruas de Busan nunca eram tranquilas, a cidade era um dos points turísticos mais importantes da Coreia, então sempre havia movimento e curtas, porém longas, esperas nos semáforos.
- Eu não acredito que armei tudo isso - falou o Jeon com uma risadinha marota - Deixei nosso filho com nossos amigos para irmos transar, fala sério.
- É, você fez isso, Senhor super ousado e rebelde pai de família Jeon Jungkook - respondeu Jimin apoiando a mão no jeolho do Jeon - Quer ir para um motel ou prefere em casa?
- Em casa, na nossa cama - respondeu Jungkook olhando discretamente para a mão de Jimin que repousava em sua perna;.
- Eu gosto quando você chama a cama de nossa, eu sou muito possessivo - respondeu Jimin raspando as unhas pelo costura da calça até chegar ao joelho, era algo que ele sempre fazia, mas parecia uma provocação naquele momento. Jungkook olhou profundamente nos olhos do empresário, apesar da luxúria ele podia ver o amor transbordando e ser querido daquela forma era excitante.
- Nosso chuveiro, nossa bancada da cozinha, nosso sofá - respondeu o Jeon e ele realmente não entendia como seu coração ainda não havia explodido dentro do peito.
Jimin estralou a língua dentro da boca, Jungkook apertou o volante com força ao ouvir o som.
- Ah, sim, você é muito criativo - ele riu, meio sacana, Jungkook acompanhou, um friozinho passava pela barriga de Jimin, era como estar na montanha russa mais alta do mundo, mas melhor, pois estava com Jungkook e não poderia haver adrenalina maior que aquela.
O cheiro dele que era confortável e adorado diariamente pelo CEO agora parecia um laço ao redor de seu corpo que só fazia querer mais e mais afundar seus corpos juntos em algum lugar. Talvez se fossem mais jovens, menos responsáveis e mais ousados, teriam parado em algum lugar e transado dentro do carro, como já haviam feito, mas agora havia algo de mágico e sensual em fazer sexo dentro de casa, na comodidade do lar que já considerava seu.
- Amo você - verbalizou o Park por que o amor era maior que a luxúria - Você e o nosso filho são a melhor coisa que já aconteceram na minha vida e nada é mais importante que isso.
- Eu também amo muito você, amo a família que você lutou para sermos e eu sempre serei grato por isso - respondeu Jungkook com um sorriso simples, as covinhas nas bochechas ressaltadas pelas luzes que vinham da rua. Jimin poderia beijá-lo para sempre e ainda seria insuficiente para acalmar todo o desejo que vinha crescendo debaixo da sua pele.
O caminho até em casa foi silencioso, uma sequência cálida de olhares apaixonados e desejosos foi trocada. Jungkook conseguia sentir o gosto de Jimin na sua boca, seus dedos tremiam ao mentalizar a textura da língua deslizando na sua. Park suspirava deleitoso o quão bom era deslizar as mãos pelo corpo esguio e alto, além de que a sensação do corpo de Jungkook sob o seu era palpável. Eles só precisavam chegar logo em casa.
Quando avistaram o número vinte e quatro já se sentiam hipnotizados pela ideia de um tempo a sós, mesmo que uma pontada de saudade amorosa tivesse invadido seus corações ao verem os brinquedos na sala de estar quando entraram dentro da casa de mãos dadas. Taeyang era o sol, e como bons planetas que eram, Jungkook e Jimin orbitavam ao seu redor.
Mas as vezes os planetas também precisavam ficar sozinhos e o sol estava brilhando em outro lugar, um lugar com os cookies do Tio Jin e com as histórinhas para dormir do Tio Nam.
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He's not your son - JIKOOK
Hayran KurguQuando engravidou, acidentalmente, de Park Jimin o herdeiro de uma família rica com quem vivia um romance de verão, Jeon Jungkook o simples atendente de uma cafeteria em Seul decidiu terminar o relacionamento, mas não a gravidez. Quatro anos depois...