Honesty

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⋆·˚ ༘ *

— Acho que a sala parece perfeita, — disse Sérgio, caminhando para o lado de Sheilla e Alex.

— Realmente, gostei muito. — Sheilla concordou com a cabeça, olhando pela sala para suas pinturas.

— Olha, é a pintura de algodão doce, — sorriu Alex, apontando para uma pintura menor perto do final da sala. Alex não estava errada; alguns dos traços pareciam finos como algodão doce, e a cor 'rosa feliz' acrescentou ao visual semelhante. Ela havia adorado aquela pintura quando Sheilla começou a trabalhar nela. Alex colocou suas próprias impressões digitais no quadro, embora elas dificilmente fossem visíveis depois de todas as camadas de tinta que Sheilla havia adicionado.

— Esse é o seu favorito? — Sérgio perguntou.

— Sim, a mamãe disse que esse é pra mim — Alex balançou a cabeça.

Sheilla sorriu, passando as mãos sobre o cabelo de Alex suavemente. — Sim, este é todo seu.

— Posso tirar uma foto e enviar para Gabriela? — Alex perguntou, olhando para Sheilla com os melhores olhos de cachorrinho pidão que ela conseguiu. — Quando conversamos hoje, ela disse que as fotos que enviamos foram muito boas de ver ao acordar.

O coração de Sheilla apertou um pouco mais, desejando que ela não tivesse machucado os sentimentos de Gabriela sugerindo que ela não viesse com elas ao museu. Ela realmente não tinha pensado que uma Gabriela de ressaca gostaria de passar o resto do dia com uma criança energética de sete anos em um museu brilhante. Mas, olhando para trás, Sheilla provavelmente deveria ter deixado Gabriela decidir por si mesma ou, pelo menos, dito à Gabriela porque ela achava que não seria muito divertido para ela.

— Claro, filha. Vou tirar uma foto sua, — Sheilla balançou a cabeça, puxando o telefone para tirar uma foto de Alex na frente da pintura de algodão doce. Alex posou com os dois polegares levantados para cima em um 'joinha' e um enorme sorriso no rosto.

— Vou enviar a foto e escrever uma mensagem para ela — disse Alex, pulando para pegar o telefone.

— Sra. Castro, temos uma pergunta sobre as janelas. Você se importaria de olhar para algumas ideias que temos? — Sérgio perguntou, afastando a atenção de Sheilla de Alex, e em direção ao seu iPad.

— Claro, — Sheilla meneou a cabeça, deixando Alex segurar o telefone e pisando para o lado para olhar por cima do ombro de Sérgio.

— Sempre poderíamos deixar as janelas como estão ou cobri-las com alguns tipos diferentes de cortinas de tecido. No entanto, temos uma ideia única. Há outra artista local que é vitralista, e poderíamos cobri-las com algumas de suas vitrais, — ofereceu Sérgio, mostrando algumas fotos do vitral.

— Essa é uma pergunta séria? — Sheilla riu. — Claro que sim, eu escolho a arte. O vitral é incrível, e as cores combinarão com toda a 'vibe' da coleção. Quanto mais arte melhor, sempre.

⋆·˚ ༘ *

No momento em que Gabriela realmente percebeu que talvez tivesse exagerado, que talvez tivesse pensado demais no comentário de Sheilla, ela já estava em Seattle. Ela estava sentada em frente à Natália na sala de café da manhã do hotel no dia do jogo delas, tomando um café aguado e tentando não se sentir como uma completa idiota.

Somebody ElseOnde histórias criam vida. Descubra agora