Bem Melhor

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notas iniciais
vakif campeão campeão campeão! a música pra esse será "bem melhor" - lagum, e pelo único motivo de essa música combinar com elas em um âmbito geral. tô indo viajar pro natal/ano novo e as atts ficarão um pouco escassas então aproveitem o capítulo :)

⋆·˚ ༘ *

— Oi! — Tereza cumprimentou, abrindo a porta da frente de uma casa de dois andares em uma rua sem saída tranquila e arborizada em Nova Jersey.

— Vovó! — Alex disse feliz, envolvendo os braços na cintura de Tereza.

— Xuxu! — Tereza sorriu, balançando Alex para frente e para trás enquanto ela devolvia o abraço.

— Ei, mãe — disse Sheilla, inclinando-se para frente e pressionando um beijo suave na bochecha da mãe.

— Ela é linda — Tereza sussurrou para Sheilla antes de apertar um beijo na bochecha de sua filha em troca. Tereza então se inclinou em torno de Sheilla para sorrir para Gabriela, que pairou alguns passos atrás. — Você deve ser a Gabriela, — cumprimentou.

— Sou eu — sorriu Gabi, estendendo a mão para cumprimentar Tereza, orando para que não estivesse suada depois de limpá-lo algumas vezes contra seus shorts jeans. — Obrigada por me deixar invadir o churrasco da sua família.

Tereza apertou a mão de Gabriela gentilmente. — Você é mais do que bem-vinda. Estamos felizes em finalmente conhecê-la. Alex nos contou tudo sobre você. Direi, no entanto, que adoramos grandes abraços, então esteja preparado para se esquivar se não quiser um grande abraço em grupo.

— Obrigada pelo aviso — Gabi riu fracamente.

— Entrem — disse Tereza apenas para Sheilla e Gabriela, dado que Alex já havia corrido para dentro de casa para encontrar o pai de Sheilla.

Sheilla estendeu a mão e emaranhou os seus dedos com os de Gabi, oferecendo-lhe algum tipo de conforto enquanto entravam na casa. Gabriela deu um aperto suave na mão de Sheilla, agradecendo-lhe pela silencioso demonstração de apoio.

— Você tem uma bela casa — elogiou Gabriela, absorvendo a linda madeira e paredes azuis claras cobertas de pinturas e fotos, assim como as de Sheilla.

— Obrigada — sorriu Tereza, liderando o caminho para a cozinha onde todos estavam reunidos.

Gabriela assistiu, um pouco sobrecarregada enquanto uma pequena multidão de pessoas incidia sobre elas, distribuindo saudações, abraços e risos altos. Ela rapidamente deixou cair a mão de Sheilla e deu um passo gigante para trás, não querendo estar no meio disso, deixando que Sheilla cumprimentasse sua família sem que ela atrapalhasse.

Não foi difícil, necessariamente, estar ali. Mas também não foi exatamente fácil. Não foi fácil ficar ali e ver uma família interagir. Ver uma mãe e um pai abraçarem seus filhos e desfrutarem de um feriado juntos. Isso fez com que seu peito doesse e sua respiração pegasse na garganta e a fez querer gritar 'inversão' com toda força de seus pulmões.

Mas então Sheilla olhou e sorriu para ela. Ela deu aquele sorriso idiota, desbalanceado, quase grande demais para o sorriso do rosto e ficou um pouco mais fácil de respirar.

— Ei, — disse Sheilla, escapando do alcance de sua irmã e voltando para Gabi. — Você quer colocar isso em algum lugar? — Sheilla perguntou, segurando a mochila para mostrar à Gabriela. Ela podia ver a ligeira hesitação, talvez até pânico nos olhos de Gabriela, e queria entrar em outra sala, dar-lhe um momento para respirar, dizer 'inversão' se precisasse, decidir se conseguia fazer isso.

Gabriela balançou a cabeça e deixou Sheilla levá-la para fora da cozinha, sabendo que teria tempo de conhecer formalmente os membros da família Castro depois de ter tudo o que estava sentindo sob controle. Eles desceram o corredor, as mãos apertaram e depois subiram as escadas. Sheilla gentilmente a puxou para a última porta à esquerda e a levou para dentro.

Somebody ElseOnde histórias criam vida. Descubra agora