Batimentos

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Era legal observar jeongguk falando, eu podia observá-lo o dia inteiro sem pressa alguma ou manifestação de tédio. — Ele sabe usar bem as palavras, e fica extremamente fofo quando se perde em seu roteiro deixando ele nervoso. 

— E então, quando eles chegam no final tem uma revelação surpreendente.- ele diz empolgado. Observo ele com o rosto apoiado entre minhas mãos. — Estou falando muito? - nego lentamente com a cabeça. 

— Prossiga. - falei. Sua voz melody me tira de uma realidade exaustiva.

— Bom, era isso… acho que mais nada acontece. - ele mexe em seus cabelos castanhos claros que estavam perfeitamente alinhados de lado. 

— Podemos qualquer dia assistir algo. - indago e bebo meu vinho. 

— Claro, algum documentário talvez. - ele diz. Jeongguk era um menino inteligente, e eu sabia por isso não vejo malícia nele. 

— Como preferir. - sorri. Já tínhamos terminado nossa janta estávamos apenas esperando o tempo passar. 

— Queria falar com você sobre uma coisa… - ele disse sério. — Eu não posso aceitar seu carro. As pessoas vão interpretar errado… - ele diz. 

— Não ligo, você liga? Sou adulta, não precisa e nem tenho medo de ninguém. - falo. — Deveria seguir esse exemplo, caso contrário morre no barco. 

— As pessoas iram falar… e não gosto disso. 

— Você é um cara bonito todo mundo fala… as pessoas só falam quando lhes convém, algo passageiro. Um carro é um carro, pra mim não significa muita coisa. Então relaxe… - cruzo as pernas. — Garçom por favor… 

[...]

Estávamos indo para casa primeiro vou deixá-lo na sua e depois vou para minha. Estávamos conversando sobre alguma coisa quando meu celular insistente começou a tocar. — Pega pra mim porfavor? - ele afirma e pega o celular que estava no banco de trás atende e coloca no meu ouvido. Sorri em agradecimento. 

— lexie! - Era jongin, ele parecia esta em uma festa. Estava muito barulho de música alta e gritos animados. 

— Jongin? O que houve? Precisa de ajuda? - provavelmente está em alguma boate bêbado. 

— lexie, on-... Onde você tá? - a ligação estava péssima.

— No carro, indo pra casa. Onde você, está? - olho pra Jeon que me fitava sem entender. 

— Estou na sua, casa… 

Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não e NÃO! — Meu Deus, eu vou matar essa menina! 

Piso fundo no acelerador mudando completamente a rota do apartamento do jeon. Eu estava coberta de raiva e acho que isso era visível, pois ele ficou em silêncio no banco. — Jeon, você está bem? - quebro o silêncio. 

— Estou e você? 

— Está acontecendo, uma festa na minha casa… como estou? Hum...furiosa.

— Festa? como assim? sua… - afirmo sem nem deixa ele terminar a frase. 

— É isso, essa menina é …! Ela destrói tudo que eu tenho, pra chamar atenção! - bato no volante irritada. 

— Calma, pare um pouco e respire. - sugere. 

— Que merda. - respiro fundo várias vezes, enquanto vou parando o carro no acostamento. 

Inebriante - Jeon jungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora