Vênus.

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Não, não, não, não, não, não, não...posso estar grávida! O que aconteceria com a minha vida, caso isso acontecesse ? E outra eu não sei nem se Jeon gosta de crianças. Repito, não,não, não, não. — Mas voltando ao mundo real. Fitei Sophie que acaba de entrar no meu quarto sem permissão. 

— Dá próxima vez bata! - rangi os dentes. E me levantei da cama irritada. 

— Desculpa. Só queria avisar que… - ela não termina sua frase, pois um barulho irritante de buzina se fez presente no andar de baixo. 

— Mas que merda…- saiu do quarto indo até o topo da escada. Vejo umas trocentas malas de viagens e logo em seguida vozes. Eles vinheram mesmo. 

— Cheguei. - Senti minha barriga embrulhar e aquela vontade de vomitar. Eles tinham chegado igual o vômito chegou na minha garganta me fazendo força a melhor cara de simpatia do mundo. 

— Mãe! - Sophie desceu as escadas rapidamente,indo de encontro com Jannetty. A mesma sempre a mimou muito e sempre passou o pano na cabeça dela. As duas se abraçaram forte enquanto meu pai me fitava sério,suas mãos no bolso indicavam isso. 

— E então, senhorita alexie… vai ficar ai parada? - Tirou as mãos dos bolsos e cruzou os braços dando um longo suspiro. Abri minha boca porém não consegui jogar nenhuma palavra. Apenas desci indo abraçá-lo, suas mãos pousaram nos meus cabelos enquanto um beijo é depositado na minha testa. — Senti saudades…- sussurrou apenas para mim. Gostaria de responder alguma coisa porém ainda estava em estado de choque,minha cabeça estava um verdadeiro caos e eu apenas queria sentir os braços do meu pai em mim,me protegendo como ele fazia antes. 

— Lexie… bem, ela também é minha filha. - ouvi a voz da minha mãe. Nos afastamos e rapidamente me virei sendo surpreendida pelo abraço dela. — Ah, meu Deus… Que saudade de vocês… continuam com aquele cheirinho de bebê. - disse me enchendo de beijinhos na cabeça. 

— Tá mas e eu não ganho abraço? - Félix sua voz se saiu presente, nos fazendo olhar diretamente para a porta. Posso ouvi o suspiro da minha mãe enquanto vai até ele. Faziam muito tempo que eles não se viam pessoalmente.

— E você Jongin, continua a boa e velha sombra da Lexie. - meu pai disse assim que Jongin desceu as escadas. 

— Fazer oque? Enquanto eu aguentar ela, não saiu daqui. - eles riram. 

— Alexie e sua personalidade forte, Deus. - Suspirou meu pai. — Agora eu preciso conversar com você, Alexia. - sua voz fica um pouco mais séria e todos nos encaravam. Senti novamente o nó na minha barriga se formando. — Me acompanhe até o escritório. - ordena já indo em direção ao corredor que dava acesso ao escritório. Respirei fundo e sem olhar para trás segui ele. 

[...]

Estávamos nos encarando faziam uns cinco minutos. Nenhuma palavra foi dita naquele escritório e eu já estava me sentindo incomodada. — Então…- sua voz saiu alta me causando um certo arrepio. Meu pai sempre foi um homem de pulso firme e intimidador. — Deveria ter em contado sobre seu afastamento. - ele disse e engulo em seco. Mil coisas tinham passado na minha cabeça naquela hora, mil desculpas porém no final não cheguei a falar nenhuma. 

— Sinto muito ter desapontado o Senhor…- Foi a única coisa que consegui falar e logo em seguida sentir um peso nas minhas costas.— Não era minha intenção mentir ou desapontá-lo, não mesmo. - Me desespero.

— Lexie...se acalme. - ele me pediu compreensivo. Sua voz estava calma e mesmo sentado em seu canto ele se esticou pegando na minha mão. — Não estou decepcionado. Apenas te achando uma burrinha, Lexie eu sou o dono da empresa sei tudo o que acontece. Sei quem entra quem sai… acha que passei cinco anos, fora e não sei absolutamente nada? - me encarou. Agora estava me sentindo a maior burra do mundo. É óbvio que meu pai estava comandando tudo, por isso as ações nunca cairão e tudo corria bem. 

Inebriante - Jeon jungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora