Victims Of Authority [afi/lrh] Terminada

Sacrifice, Elton John

Dakota e Fleur não são capazes de conter o entusiasmo quando Devon, na sala de refeições, lhes mostra um papel. Ele afirma:

-Desenhei o gabinete de Mr.Marshall. Fui lá esta madrugada. Tem um sistema de segurança complexo, mas como Michael cortou a eletricidade eu consegui aceder. É um escritório gigante. O botão de destruição está debaixo da mesa. Usei o telemóvel para tirar fotos ao mesmo para ver se Michael conseguia desativá-lo. E aqui... estão as informações acerca das nossas famílias.

Dakota guarda todos os papéis com apontamentos discretamente. Ela parabeniza:

-Isto é ótimo, Devon. Obrigada. Eu não acredito que vou dizer isto mas... estou contente por te teres juntado a nós.

Devon sorri e Michael bate-lhe nas costas amigavelmente.

-Vou guardar tudo isto no nosso esconderijo.-Dakota afirma.-Até já.

A rapariga praticamente voa e, já no dormitório, procura o seu nome no meio dos dos restantes colegas.

Dakota Astor, de mãe Valentina Alderidge e pai Oliver Astor. Soava certo.

-O que estás a ver?-ela ouve.

A rapariga esconde os papéis na manga e vira-se de imediato, dando caras com Ashton.

-Depende de quem pergunta. O meu instrutor ou... namorado?-ela questiona, tentando distraí-lo do assunto.

Ashton cora um pouco mas prossegue, estendendo a mão:

-A autoridade, sempre. Por favor, mostra-me o que tens aí que mais ninguém pudesse ver.

-Vá lá, Ash, estás a falar a sério? Pensava que confiavas em mim.

-Se gostas de mim por quem sou, não precisas de benefícios dada a minha posição superior aqui dentro e não terás qualquer problema em mostrar-me o que tens aí. Só existirá problema se... gostares de mim pela minha posição.-ele comenta, fazendo-a arregalar os olhos.-Agora, Dakota.

Vejam só quem ficou esperto durante a noite. Dakota havia retirado de trás de si um pequeno livro de orações e mostra-o a Ashton. Era um dos seus bens mais preciosos mas tinham que fazer sacrifícios e aquilo não significava morte, ao contrário dos papéis com informações acerca das famílias de cada um.

-Espero que estejas contente, Ashton.-ela atira, enquanto o homem folheia o pequeno livro.

-Sabes que é o meu trabalho. Temos de nos esforçar mais nestes tempos em que estamos a ser ameaçados. Tolerância zero. Vou ter que eliminar isto, Dakota. Se o virem perceberão que trouxeste coisas do exterior e poderão desconfiar de ti.-ele comenta, suspirando.-Odiaria que isso acontecesse.

-Mas que merda, Ashton? Todos trazem coisas do exterior. Daí haver vistorias. Esse livro é inofensivo. É com ele que rezo antes de matar os alvos, se eles assim desejarem! Tenho-o há anos; nada tem a ver com os ataques recentes.