Capítulo 30

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Capítulo curtinho, mas olha... Sabiam que estamos entrando na reta final da fic? Mais alguns capítulos e já acaba <3

Meu pai tentou me convencer a não largar o trabalho na biblioteca, mas, não dei ouvidos

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Meu pai tentou me convencer a não largar o trabalho na biblioteca, mas, não dei ouvidos.

Porém, decidi que não largaria ainda. Percebi que ainda havia algo que queria fazer. Uma palestra que queria muito poder organizar.

Uma boa parte minha ainda se sentia extremamente culpada pelas semanas que fiquei sem falar com o Rao e me ocorreu que essa poderia ser uma boa forma de compensar.

Andei com ele até o shopping após encontrá-lo na saída do trabalho.

— Então... Peguei os ingressos pra Merlin e Arthur, Um Sonho de Liberdade. – franzi os lábios ao notar o tom de nervoso em sua voz enquanto falava, seu ombro tenso sob meu toque. — Vai ser no teatro Frei Caneca, então é mais ou menos perto do restaurante que você disse. Tipo, a gente pega um ônibus, desce umas seis paradas depois e caminha uns minutinhos. Nada demais

— Parece bom.

— É, sim. A peça é as cinco da tarde e dura umas duas horas e meia, a gente sairia em tempo de chegar no restaurante no horário que você disse...

— Por que você parece tão nervoso?

— Eu chegaria muito tarde em casa. – resmungou. — Minha mãe odeia quando chego tarde e ela não vai dormir no trabalho nesse fim de semana... Então, é... Tipo...

— Quer cancelar?

— Não, mas, talvez tenha... O que é uma bosta porque não sei se os ingressos têm reembolso.

— Que tal dizer que vai dormir fora? Eu alugo o quarto pra pernoite.

Me assustei quando ele puxou meu rosto e sorri ao retribuir o beijo. Gostoso, filho da puta, poderia me beijar o dia inteiro e eu ainda iria querer que me beijasse mais.

— Você me faz sentir rico, seu filho da puta! – Raoni resmungou antes de me beijar de novo. — Obrigado! Vou pegar nossos pedidos, tão chamando já. Já volto!

— Ok!

Tamborilei os dedos sobre a mesa e respirei fundo, esperando. Era estranho estar tão ansioso para fazer um convite desses ao meu namorado. Respirei fundo e busquei me lembrar de que era uma boa ideia. Ou, no mínimo, não era uma ideia ruim.

— Voltei! – Raoni cantarolou antes de beijar meu pescoço. — Aqui seu prato e seu suco. Você é tão fitness que me faz parecer a Magali!

Dei risada.

— Rao, você acha que poderia participar de uma palestra da biblioteca?

— Como assim? Você não ia sair?

— Queria organizar isso antes. – expliquei. — Seria uma palestra voltada para pais, tipo, conversando sobre a comunidade LGBT e tal. Pensei que seria legal se você fosse como drag.

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