Capítulo 33

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Podemos começar a contagem para o fim da fic? Porque eu só tenho mais cinco capítulos para postar depois desse 💔

Entrei no quarto já beijando o Isaac, o puxando pelo colarinho da camisa de botões, suas roupas se amassando em minhas mãos

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Entrei no quarto já beijando o Isaac, o puxando pelo colarinho da camisa de botões, suas roupas se amassando em minhas mãos.

— Tenho certeza que o garçom soube o que tava acontecendo. – resmunguei contra sua boca.

Bati a porta e tranquei.

— Ah, ele com certeza sabia. – Isaac riu, as mãos no meu cabelo. Apertei sua cintura com mais força.

O jantar no restaurante foi legal. A música era ótima e, durante boa parte da refeição, me agarrei na borda da mesa, lábios comprimidos para ficar quieto. Falhei várias vezes nessa missão, arfando e gemendo baixinho apesar do meu esforço, os risos do Isaac ao meu lado.

Claro, não só de jogos eróticos se vive um jantar e eu amei ouvi-lo contar mais sobre si. Mesmo que tenha sido um desabafo triste, era estranhamente bom saber que ele não era o rapaz perfeito com a vida perfeita. Embora soubesse que Isa era inseguro com o trabalho, tudo que não envolvia isso parecia um terreno nublado. Algo nublado e misterioso. Era bom ter essa luz sobre seu passado, saber mais sobre ele e tudo que o tornou essa pessoa que tinha na minha frente. Frágil, forte; bonito, inteligente; provocante, gentil; sexy e dócil e que não cansava de ficar brincando com aquela porcaria de controle.

Conta paga, viemos até esse motel. Ainda ligando e desligando o vibrador a cada parada do ônibus e se divertindo com a forma com que eu me retorcia no banco. Praticamente pulei nele quando chegamos aqui.

— Espera, espera... – pedi e tirei a mochila das costas. — Deixa eu... Colocar as velas. E trocar de roupa.

— Pra que trocar de roupa? Eu vou tirar de qualquer jeito. – resmungou, soltou a bengala de qualquer jeito no chão e se pendurou no meu colo, os lábios no meu pescoço. — Vamos pra cama logo!

— Não. – dei risada, segurei suas pernas enquanto atravessávamos o quarto. O soltei na cama de casal. — Eu vou me trocar e acender as velas que compramos. Já volto.

— Não demore. Ou vou fazer que se arrependa. – tirou o controle do bolso ao falar, insinuação clara.

Dei risada.

Peguei minha mochila, que havia caído no chão em algum momento de nossa entrada afoita.

O quarto dessa vez não era tão luxuoso quanto o anterior que tinha piscina e hidromassagem. Mas, era grande, com uma cama queen de dossel vinho e sancra com led no teto e nas paredes, mexi na cor para que combinasse com a da cama e fui para o banheiro.

A banheira era grande suficiente para eu querer me jogar ali e deixar Isaac sozinho no quarto. Respirei fundo para me distrair disso. O banheiro tinha azulejos dourados no chão e maquiagens na bancada da pia de porcelanato.

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