A Protegida dos Reis

Capítulo 54

Quando seus olhos se cruzaram sob a mesa de guerra, em uma disputa interna, em uníssono reverberaram uma despedida fria para o resto do conselho que discutia como se seguiria o plano para criar rachaduras sobre o império monarquista dos Reis-guardiões. As esmeraldas rapidamente, em um epílogo, contra os azuis intensos. Sebastian se direcionou contra as portas pesadas que davam acesso por mares de corredores vermelhos em busca de sua garota. Em contra partida, no mesmo instante, Phoenix atravessou o portal em conjunto e se não fosse pelo tamanho imenso estendido apenas à largura, seus corpos iriam se chocar. No entanto, o ruivo apenas caminhou virando a esquerta e a direita alguma vezes, com uma mão no bolso da calça enquanto outra ajeitava os longos fios de cabelo. E para seu desgosto maior, ele, estava o seguindo.

Phoenix imediatamente cessou os movimentos bruscamente, forçando Sebastian a também parar.

-Você está me seguindo?-questionou perturbado.

-Não!-respondeu ríspido quase afetando a moral do outro-Bom, pensei que estava indo à procura de Amora e eu também estou, pois bem, não conheço esse bordel...-comentou e ao piscar, as mãos quentes do homem apertavam a gola de sua roupa surrada pela marcha, apertando seu corpo contra as paredes vermelhas com detalhes de losangulos dourados. Ele sorriu debochado para o ruivo raivoso-Se queria tanto me encochar, era só ter me dito...Eu gosto das ruivas...-comentou sorridente passando a ponta da língua pelos dentes brancos.

-Vá se foder!-urrou aumentando seu aperto-Eu estava indo ao banheiro, talvez, se me acompanhar, deixo que você segure meu pau enquanto eu posso usar sua boca afiada como privada...-sua mãos quentes acariciaram a barba por fazer do outro dando tapinhas amigáveis e esta foi sua vez de sorrir e se afastar, arrumando os fios rebeldes que cruzavam seu olhar.

Phoenix iria continuar sua caminhada sobre os tapetes caros aos quais seus sapatos finos pisavam mas Sebastian não gostava de perder sua chance de provoca-lo enquando podia.

-Você acha que pode me provocar ao apenas toca-la...-sorriu irônico ao lembrar da cena de mais cedo-Mas acho que quando eu fode-la naquela sua mesa de reunião ou talvez até em seu aposentos e ela gemer meu nome...será o suficiente...-suspirou puxando os lábios ladinamente, enquanto o ruivo permanecia calado de costas, sem se mover ou caminhar. Inerte pelo vasto corredor banhado por lustres gigantes.

Começaram como pequenas chamas nas pontas dos dedos e se devastaram sob o magnifico corpo do homem de preto, como se estivesse banhado no óleo mais puro da terra. Quando virou-se para Sebastian, seus olhos belos estavam vermelhos em fúria calorosa e seus passos já marcavam o chão em sombras, feitas à medida.

-Não toque nela!-berrou caminhando até o homem parado no meio do vasto corredor em cruz e em um toque poderia desintegra-lo em cinzas, apenas, a cinco passos, da morte certa.

-Se ela quiser, nem você, nem o próprio Lucifer poderão impedir-me de me enterrar e deliciar de seu corpo...-anúnciou sem temer e rapidamente Phoenix acendeu em combustão e um soco seria direcionado para o rosto de Sebastain, se não, pelo homem ser arremessado pelo ar até bater na parede do fim do corredor, oposta ao qual Isabel estava, causando rachaduras e poeira por todos os lados.

A mulher caminhou decidida até Phoenix caído ao chão com as mãos no rosto impedindo que graus do pó entrassem em seus olhos-Porra!-agarrou a gola de sua camisa pareando seus rosto um contra o outro-Você poderia te-lo matado, imbecil!-grunhiu as palavras diante ao caus que causaram e a raiva que fluía por todos os corpos.

-Eu deveria te-la caçado, torturado e esquartejado quando pude por ousar matar minha amada!-urrou entre dentes contra sua face-Talvez eu deva mata-lo no entanto...-concluíu sorrindo perverso com fios de cabelo ruivo banhando seu rosto, olhando por entre seus ombros para o homem a uma distância considerável, afinal de contas, não passava de um humano-Para estarmos quites...