— Billie, ou você vai logo pra essa terapeuta ou você se mata. — Ri e olhei pra Zoe.
— Eu não estou tão mal assim, ok? Para de agir como se eu fosse sei lá, uma depressiva.
— E você é.
— Zoe, vai se foder. — Entramos na sala rindo mas quando percebemos que a professora já estava dentro do local demos passos rápidos até chegar nas nossas cadeiras.
Bom, o negócio era esse. Hoje eu iria pra terapia depois de anos sentindo vontade de ir e não achando que precisava pra não assumir a mim mesmo que eu estava mal.
(...)
— Quando você chegar de lá, me conta se a psicóloga ou o psicólogo é bonito. — Zoe piscou pra mim e eu abri a porta.
— Meu Deus — Ri baixo — Aviso. — Ela saiu correndo pra acompanhar os meninos que estavam de bicicleta.
Corri pra tomar um banho e me vestir. Coloquei uma roupa mais confortável pra mim, já que eu iria estar em um lugar desconfortável de tantas formas, quer dizer, não era pra ser mas como eu sou orgulhosa e depressiva, sim, se torna.
Pedi um Uber e aproveitei o intervalo até ele chegar para comer algo mesmo que eu já tivesse almoçado a pouco tempo.
Decidi beber um suco mais leve. De fruta não, de pacote... Bom, pelo menos não é refrigerante, né? Sai de casa nas pressas e enquanto fechava a porta recebi uma mensagem de Matthew. Pensei em responder mas não, se não iria me atrasar.
O Uber já estava na esquina e quando ele apontou e joguei meu celular dentro da bolsa e verifiquei se de fato era, li a placa.
— Boa tarde! — Ele falou. Era um senhorzinho, bem fofo com cara de vovô, graças a Deus, confio muito mais nesses. — Qual o seu destino?
Mostrei a ele pelo celular, ele colocou no GPS e lá vamos nós. Doze minutos de viagem.
O que não é longe, mas já me dava abertura para ir pensando em tudo que pode dar errado e o que eu faria se algo desse errado e isso é um saco.
Quando chegamos no lugar eu paguei ele e desci, respirando fundo antes de entrar no lugar e ver uma mulher anotando algo.
— Oi, boa tarde. — A mulher tomou a atenção em mim.
— Olá, boa tarde. Qual seu nome, por favor?
— Billie. — Ela procurou no computador e assentiu.
— Sua consulta é de quarenta minutos e você já pode entrar. — Sorriu pra mim e eu retribui.
— Obrigada.
— Seja bem vinda! — Passei por o corredor mais branco que minha pele e dei dois toquinhos na porta.
Ouvi uma voz rouca me dando permissão pra entrar e então assim entrei vendo a tão temida psicóloga. Ela me olhou calma, passando um ar tão leve. Sorriu pra mim que fiz o mesmo e sentei na poltrona que tinha em sua frente e na frente de uma mesinha com lenços umidecidos e flores.
— Boa tarde, então quer dizer que você é a Billie? — Ela dizia enquanto abria um caderno.
— Sim, prazer. — Disse meio envergonhada.
— Prazer é todo meu. — Pegou uma caneta — Então vamos lá. Vamos começar com apresentações, tanto minha quanto suas, assim tá bom pra você? — Assenti.
— Meu nome é Hilary, tenho trinta anos e sou formada em psicologia a... Um ano eu acho. Pouquíssimo tempo.
— Meu nome é Billie, eu tenho vinte anos, eu faço faculdade de psicologia — Sorri pra ela que me retribuiu — e eu... Preciso de terapia. — Ri baixo e ela também.
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Oneshots||Billie Eilish
Fanfiction𝑰 𝒘𝒂𝒏𝒏𝒂 𝒅𝒐 𝒃𝒂𝒅 𝒕𝒉𝒊𝒏𝒈𝒔 𝒕𝒐 𝒚𝒐𝒖 𝒅𝒐𝒏'𝒕 𝒘𝒂𝒏𝒏𝒂 𝒕𝒓𝒆𝒂𝒕 𝒚𝒐𝒖 𝒘𝒆𝒍𝒍 - 𝑶𝒙𝒚𝒕𝒐𝒄𝒊𝒏