[Reagindo]

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+Paliwal

Fiquei mais no carro do Bailey do que pretendia, falei mais do que deveria e descobri coisas que mexeram comigo.

Tudo bem, também não esperava que ele iria me encher de beijos, mas eu gostei.

Não tem como negar, nós dois nascemos para funcionar juntos.

É como se o destino nos puxasse sempre um para o outro como um ímã, vocês acreditam no destino?

Balanço minha cabeça levemente, estou parecendo uma adolescente boba.

Você não tem mais tempo para isso Shivani.

Respiro fundo antes de abrir a porta da casa de Sina, Bailey me deixou aqui e disse que iria para o escritório.

Eu pedi para que quando as crianças saíssem da aula ele pegasse o Harry também, talvez isso ajude eles a se aproximarem um pouco.

E também antes de toda essa discussão na escola, meu filho tinha comentado de ir brincar com a Jasmin depois da aula, para se desculpar já que ele estava de "mal" dela nesses últimos dias.

Agora se ele vai gostar de ir embora com o Bay? Não sei.

Quando entro na sala Molly está jogada no sofá, com o braço tampando os olhos, provavelmente pela claridade?

Minha garotinha cresceu tanto, mas não é a mesma que eu deixe aqui quando fui embora, ela cresceu e mudou, mudou muito.

— Quem tá aí? — a loira pergunta baixinho, é incrível como ela se parece com Sina.

— Sou eu — deixo minha bolsa na poltrona ao lado do sofá que ela está deitada.

— Ahn — a mesma resmunga baixinho.

— Tudo bem? — pergunto.

— Não, eu achei que fosse a mamãe — sua voz saí mais fraca, seu tom não está imponente como sempre quando ela fala comigo.

— Você precisa de alguma coisa? — me aproximo, ela afasta o braço do rosto, parece meio pálida.

— Minha mãe — sua voz agora é manhosa, seus olhos azuis me encaram sem ódio, pela primeira vez.

Quando eu estava na Alemanha me apeguei muito ao mundo da dança, mas nunca esqueci a minha profissão, a que eu escolhi quando era bem pequenininha.

Médica pediatra, ou como eu costumava dizer, médica de crianças, então mesmo dançando por lá eu ainda trabalhava em um hospital não muito reconhecido.

Isso me ajudou a não me esquecer do que eu já sei.

— Vai só ficar me olhando? — ela pergunta baixinho, saio do meu transe — Liga pra mamãe.

Suspiro e toco calmamente em seu rosto, como eu já imaginava, ela estava com febre.

Seu rosto está pálido e seus braços avermelhados, isso acontece pela mudança da temperatura repentina de seu corpo, então eu já imaginava.

— Você está com febre — mantenho meu tom de voz baixo, ela também.

— É, por isso que precisa ligar para minha mãe, quero ir ao médico — reparo quando ela pressiona o pé da barriga.

— Molly, eu já sou médica — ela emburra o rosto — E a senhorita sabe muito bem disso.

Me sento na pontinha do sofá ao seu lado, ela se afasta um pouco.

Mas ainda não gritou ou me insultou, isso é bom.

— Deixa eu ver — subo um pouco sua blusa e pressiono levemente onde ela apertou.

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⏰ Última atualização: Feb 01, 2022 ⏰

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