CAPÍTULO 21

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'A vida deles teria sido assim? Jantar ao por do sol, conversas e depois a promessa de prazer ao entrarem no quarto depois de colocar o filhote deles pra dormir?' A mente de Leo pensava quando ouviu um barulho, se virou e deu de cara com Candid.
Ele vinha vestido de verde, com um enorme sorriso nos lábios. Jonathan sorriu para ele também, quando ele se sentou no banco em que Jonathan e Hush estavam sentados.
"Castigo?" Ele acenou.
"Como funciona isso?" Jocelyn perguntou.
Candid deu de ombros.
"Papai ficou muito nervoso com o que fizemos. Mas nós realmente fomos para a casa do tio Francis, então, apenas nos desviamos um pouco do caminho."
"Vocês foram parar na Flórida, não acho isso um simples desvio." Ela disse o olhando, o examinando. Jocelyn era muito esperta, ela viu que algo estava diferente nele.
"Mamãe argumentou isso. O que deixou papai pior foi o perigo que corremos. Por causa dos clones."
"Vocês chamam eles de clones, mas eles são como você ou eu, Honest. E eu já me arrependi de ter chamado eles."
Jonathan disse. Ele tinha aqueles clones como irmãos, Leo sabia que não podiam insultá-los, pois o faria sofrer.
"Não se preocupe com isso, Jonathan. Você estava assustado, deu tudo certo. Dessa vez, mamãe e papai nos trocaram de lugar, eu, por exemplo gosto muito do hospital, então vim pra cá. Simple que gostou de trabalhar aqui foi para lá e Candid que nunca gostou da fábrica foi mandado para lá, com a condição de não estragar nenhuma máquina." Candid disse sorrindo para Jonathan. Leo balançou a cabeça, afinal como eles trocaram, continuaram nos lugares que queriam, com a excessão de Simple, que realmente odiava a fábrica. Leo tinha pena do pobre Thorment. Eles tentavam diminuir o tamanho e quão errado foi o que fizeram. Todavia, Leo estava agradecido demais, então, não sabia nem o que dizer.
Nesse momento, Violet e Daisy apareceram. Elas estavam descalças e descabeladas, deviam ter vindo correndo. Usavam shorts minúsculos e camisetas. Leo achou curioso o fato de nunca ter reparado em como elas usavam roupas curtas. Daisy, inclusive estava sem sutiã. Ele nunca teria reparado nisso se não tivesse visto o olhar de Jonathan passear pelos corpos delas.
"Apostando corrida?" Candid perguntou.
"Quem ganhou?" Jocelyn quis saber, enquanto dava um beijo em cada uma.
"Daisy, mas por que ela trapaceou." Violet disse.
"A desculpa dos perdedores." Daisy sorria. Ela era um pouquinho maior e mais forte que a irmã. Leo olhou para Jonathan e viu que ele as olhava com os olhos vidrados e a boca um pouco aberta.
"Daisy, Violet, esse é Jonathan, meu filho. Querido, essas são as famosas florzinhas." Elas riram e se aproximaram. Jonathan se encolheu no banco, sua calda balançava de um lado a outro.
"Oi." Ele disse e baixou os olhos.
"Viemos convidar você, Jonathan, para um lanche amanhã. Minha mãe que teve a idéia." Daisy o informou.
"Eu tive a idéia, D. Mamãe apenas concordou." Violet disse. Daisy fez um gesto de tanto faz com a mão.
"Que seja, Vi. Minha irmã teve a idéia. Você vai?" Ela cravou seus olhos azuis na cara de Jonathan, que olhou para Jocelyn. Leo tocou no braço dela tentando a impedir de responder no lugar dele.
"Eu já estive na casa delas, Jonathan, é uma casa bonita e a comida estava deliciosa." Jocelyn o incentivou.
"E nós vamos ajudar a mamãe a fazer um montão de comida! Salgados, tortas, bolo! Candid vai fazer seu famoso pudim." Violet disse. Ela tinha um enorme sorriso no rosto.
"Nós é muita gente, Vi." Daisy sussurrou, ela não gostava de cozinhar.
Jonathan engoliu em seco e balançou a cabeça dizendo que sim. Elas sorriram, Violet saiu em disparada.
"A última a chegar lava a louça do jantar." Daisy rosnou e correu atrás dela.
Jonathan ficou olhando elas sumirem de vista.
"Elas são..." Ele não terminou. Leo e Jocelyn se entreolharam. Ann Sophie tinha traços mais humanos, era pequena e delicada. Violet e Daisy eram lindas fêmeas, com um corpo generoso de mulher e isso o intimidou. E pior o excitou. Ele estava um pouco vermelho e a calda dele estava fora de controle.
"Honest, talvez você e Jonathan queiram assistir um pouco de tv? Você pode levar a tv do escritório para o quarto em que dormiram." Ele sugeriu e Hush sinalizou que ajudaria. Jonathan levantou lentamente e saiu da área de churrasco seguido de Candid e Hush.
"Ele não teve convivência nenhuma com fêmeas?" Jocelyn baixou os olhos.
"Não. Eu não sabia como proceder, Leo. Não foi fácil criá-lo, eu o isolei do mundo, eu monitorava tudo e tentei fazer com que meu amor, carinho e atenção fosse suficiente. Meus pais me ajudaram muito e, bom, você pode não gostar de saber, mas Andrew também. Até Adam e Noah ajudaram." Ela se sentou e colocou a cabeça nas mãos.
"Quando estive aqui e vi os trigêmeos com as garotas, eu não podia parar de pensar se aquilo era certo. E eu nem sabia a idade deles. Eu surtaria se Jonathan tivesse algum tipo de envolvimento físico com alguém, mesmo que não fosse uma prostituta."
Leo sentiu raiva. Seu filhote criado no mundo dos humanos, preso, longe dos seus semelhantes, longe dele, que era o pai.
"Qual foi a real razão de você não contar?" Ele perguntou. Ela amava Jonathan, ele sentia isso, e era por isso que queria ouví-la explicar.
"Você estava com ódio de mim, quando estive aqui, quando vim explicar. Você me insultou, rugiu e me expulsou. Eu não sabia ainda, embora tenha de confessar que estava desconfiada, meu corpo mudou muito. Você o tomaria de mim. Seja sincero. Você mudou, Leo. Hoje você está mais calmo, mais centrado. Até mais falante. Mas quando eu estive aqui, se eu tivesse dito que estava grávida, o que você faria?"
Leo nem precisava pensar para responder. Seria uma merda! Ele não a trataria bem, ela teria que ficar confinada na Reserva e talvez até lhe tirassem o bebê, depois que nascesse. Ele estava selvagem naquela época. A capacidade de reprodução deles era segredo. Justice se envolveria, seria uma confusão.
"Acho que acabaríamos nos entendendo, mas seria um longo caminho. Muita dor, insultos e raiva. E Jonathan no meio disso tudo." Foi a vez dele colocar a cabeça nas mãos.
"Sei que as coisas ainda estão difíceis, temos de pensar em Andrew, mas eu acho que ele será feliz aqui. Só o fato de poder correr e ter amigos já é uma mudança radical na vida dele, uma mudança muito boa." Ela sorriu.
"Você reparou que ele estava com uma ereção daquelas quando se levantou, não é?" Leo disse e ela baixou os olhos e ficou vermelha.
"Eu ainda tenho de me acostumar. Isso é novo tanto para mim, quanto para ele." Ela fechou os olhos com força, Leo se aproximou. Quando ela os abriu eles estavam bem perto.
"Converse com Tammy, vá com ele no lanche. Apenas não o proteja demais, ok?" Ele contornou uma sobrancelha ruiva dela. Era incrível poder tocá-la.
Ele ainda estava surpreso pelo tão fácil que foi para irem de se insultarem para se acariciarem. Todo o ódio que ele sentia parecia ter virado fumaça. Ele era um idiota.
Jocelyn elevou os olhos e abriu um pouco a boca, Leo não resistiu e a beijou. Com calma, se segurando, querendo aproveitar cada segundo, saboreando aqueles lábios delicados, provando o gosto dela. Ela passou a língua pelos lábios dele, também querendo saboreá-lo. Leo rosnou baixinho enquanto a abraçava a apertando contra a sua própria ereção.
"Eu quero você, Jo. Nem consigo raciocinar direito sobre o quanto estou errado por te querer e de uma forma tão absoluta. Mas eu quero. Quero demais!" Ele a pegou no colo e entrou no quarto que ela estava usando. A depositou no meio da cama e voltou a beijá-la. Ela se mexeu e ele  entendeu que ela queria ficar por cima. Eles trocaram de posição sem pararem de se beijar. Leo rosnou quando a sentiu sobre ele, quando ela beijou seu pescoço, quando ela lhe lambeu um mamilo.
"Eu também quero você, Leo. Sei devíamos conversar, mas eu te quero, eu passei nove anos sonhando com isso." Ela continuou apertando seus músculos, beijando seu peito, sua barriga, até que chegou a calça e puxou seu pau para fora.
"Jocelyn, eu..." Ele parou de falar quando ela colocou seu pau na boca. Ele fechou os olhos e rosnou, era a melhor sensação do mundo! A boca dela o sugando com força, lambendo desde a base até a ponta. Ela ainda o manipulava. Tudo ao mesmo tempo, de forma rítmica. Ele cravou as unhas no colchão para reprimir o desejo de segurar a cabeça dela pelos cabelos e foder sua boca até gozar. Ele não podia fazer isso. Ela continuou sugando e lambendo, até que ele teve de tirar o pau da boca dela.
"Jo. Pare." Ele virou o corpo e gozou no colchão, fazendo uma bagunça nos lençóis, enquanto rosnava.
Ela o olhava assustada.
"Me desculpe. Eu não sei como fazer isso direito." Ele se levantou, juntou os lençóis e tirou da cama.
"Tudo bem." Leo vestiu a calça.
"Eu... Eu vou trazer outro jogo de cama." Ela acenou.
Leo praguejava quando saiu do quarto e deu cara com Jonathan, Hush e Candid. Eles tinham carne, pipoca e refrigerante nas mãos.
"Alguém andou sujando os lençóis." Candid disse, sinalizou para Hush, que riu. Jonathan só franziu a testa.
"Eu já fiz xixi na cama, não tem graça, Honest." Ele disse, Candid gargalhou.
"Não, você está enganado, amigão, tem muita graça." Jonathan franziu os lábios, querendo rir.
Eles voltavam para o quarto, quando Leo se lembrou das camisinhas.
"Candid?"
"Ele é o Honest, pa..." Jonathan fechou a boca e olhou para o chão.
"Eu não ligo, Jonathan, seu pai toma muito sol na cabeça." Candid o fuzilou com os olhos.
Jonathan quase o chamou de pai! Leo ainda ficou um tempo estático até que a porta do quarto ia fechando e ele chamou de novo:
"Honest!"
Candid saiu do quarto e esperou.
"Camisinhas. Vocês andaram trazendo..."
Candid o interrompeu:
"Enchemos os quartos de camisinhas, Leo, no seu deve ter. Olhou no criado mudo?" Ele acenou. Na verdade, o criado mudo estava mesmo lotado de camisinhas.
"Eu preciso de ajuda, eu não sei como..." Era muito constrangedor admitir para um filhote de nove anos que ele sabia usar camisinha e Leo não.
Candid suspirou
"Vamos para a cozinha, lá deve ter alguma coisa que eu possa usar pra te mostrar."
"Não. Não precisa, só me mostre o básico." Leo não quis imaginar como Candid lhe mostraria. Usando uma banana?
Candid abriu a porta do quarto atrás deles, entrou e Leo entrou atrás. Ele puxou uma gaveta do criado mudo, tirou uma embalagem de plástico, abriu e Leo olhou para aquela coisa esquisita.
"Você torce essa parte aqui para tirar o ar e depois vai desenrolando sobre seu pau. Tome, Jocelyn pode te ajudar." Candid lhe deu o tubo transparente e saiu do quarto.
"Candid?" Leo achava aquilo muito desconfortável.
"Vai caber?" Parecia que não.
Candid suspirou.
"Leo, por favor, não me lembre Hush. O explicamos, mas acabamos tendo que mostrar, e estou dizendo que tivemos de ajudar ele a colocar. Ainda tenho pesadelos, então, por favor, peça para Jocelyn te ajudar. E se coube em Hush, cabe em qualquer um, você sabe muito bem do que estou falando." Ele saiu do quarto e Leo ficou com o tudo de plástico nas mãos.
Ele voltou ao quarto, Jocelyn estava sentada na cama com as costas na cabeceira.
"Eu aproveitei para ver com Candid a coisa das camisinhas." Ele mostrou o saquinho.
"Candid?" Ela sorriu.
"Honest." Ele acabou vendo que esqueceu dos lençóis.
"Eu esqueci os lençóis. Estou meio fora de mim." Ela sorriu e tirou a blusa.
"Você pode buscá-los depois." Ela tirou o sutiã. Os seios dela ficaram livres, expostos com os bicos duros tentando Leo. Ele se sentou ao lado dela e tocou num seio, puxando o mamilo de leve.
"Você é tão bonita!" Ele baixou a cabeça e abocanhou o seio. E rosnou enquanto chupava. Era bom, muito bom.
Ela foi descendo o corpo até que estava deitada de costas, totalmente a mercê dele. Leo puxou as calças dela, trazendo a cueca box que ela vestia junto.
Ele se banqueteou no corpo dela beijando cada cantinho, sugando os seios, a garganta e a boca. Eles se beijavam como se se alimentassem um do outro, como se precisassem um do outro para viver.
Ele a beijava quando lhe dedilhou o clitóris até ela se contorcer, gemendo, dizendo que estava 'quase'.
Leo então desceu sua boca sobre sua buceta e sugou seu clitóris, vibrando sua língua no processo. Introduziu um dedo dentro dela e logo ela se contorcia, rebolando contra a cara dele.
Leo a beijou e lhe entregou a coisa transparente.
"Por favor." Ela sorriu e jogou a camisinha no chão.
"Essa não serve mais, pegue outra. Ele alcançou o criado mudo e achou outro pacotinho. Usou os dentes para rasgar e já ia tentar colocar, quando Jocelyn tomou de suas mãos.
"Eu faço." Ela torceu a ponta e a desenrolou sobre o pau dele, o acariciando enquanto descia aquele plástico até sua base.
Ela se deitou e Leo veio por cima. A beijou enquanto enfiava seu pau dentro dela. A tal coisa não deixou ele sentir sua pele, mas mesmo assim, quando estava enterrado dentro dela, ele não pôde deixar de pensar que estar ali era tão certo!
Ele se moveu e ela gemeu. E Leo foi se movendo, entrando e saindo bem devagar, pois ela estava muito apertada, deliciosamente apertada. Ele a beijava enquanto entrava e saía até que ela pediu para ele ir mais forte e mais rápido. Leo a atendeu. Ele rosnando, ela gemendo e as pélvis se encontrando com muita energia. Leo sentiu o clímax se formar e aumentou a velocidade, quase a pregando no colchão. Até que ela passou as pernas por sua cintura e as enganchou uma na outra. Leo rosnou mais alto, era muito calor e muito prazer! Ela gritou e sua buceta convulsionou em volta do pau dele, e Leo se sentiu explodir. Ele fechou os olhos com força, enquanto o prazer o percorria. Quando abriu os olhos, Jocelyn o observava. Ela lhe tocou o rosto. Ele sorriu.
Leo rolou para o lado e saiu dela. Seu coração estava disparado, ele queria ficar dentro dela pra sempre.
Ele olhou para seu pau, ainda um pouco duro e para a camisinha. O reservatório na ponta estava cheio com sua semente. E agora?
"Quer ajuda?" Leo a olhou sem saber o que dizer, o que fazer.
"Eu teria de ir lá fora, no banheiro."
"Espere." Ela puxou o saquinho com delicadeza, amarrou e entregou a ele.
Leo vestiu sua calça, foi ao banheiro, jogou a camisinha na lixeira, lavou as mãos e voltou.
Ela tinha os olhos fechados.
"Jocelyn?" Ela sorriu.
"Eu te quero, acho que vou querer a noite toda, tudo bem?"
Ela sorriu.
"Esse quarto devia ser uma suíte. Você vai passar a noite toda indo e voltando ao banheiro?" Ela falou bem humorada.
"Sim. O que precisar fazer para ter você, eu faço."

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