Cap 7 - Dádivas

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Ooii! Tudo bem?

E lá vamos nós para esse terceiro dia (e penúltimo) de maratona!

let's gooo!

Divirtam-se my littles!

A noite tinha sido calma, mas não na mente e no coração daquele rapaz, pois a culpa por ter magoado o deus estava martelando direto em seu peito

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A noite tinha sido calma, mas não na mente e no coração daquele rapaz, pois a culpa por ter magoado o deus estava martelando direto em seu peito.

Ele podia dar muitas dores de cabeça para sua família, ou até ser um cafajeste que adorava ter uma linda mulher a cada noite em sua cama, mas magoar uma pessoa por causa de suas impulsividades... Isso era muito doloroso.

E por conta disso, só conseguiu dormir porque seu corpo e sua mente ficaram exaustos de tanto pensar em como chegaria no loiro e dizer uma simples palavrinha: desculpa.

A manhã chegou um pouco abafada, mas não menos ventosa, as finas cortinas sempre exaltando o quão arejado era tudo por ali.

— Faça a coisa certa! Assim como aquele deus disse!

James não queria fazer aquilo somente por ser o certo, havia também aquela parte, talvez a principal, que queria muito fazer o certo.

Se levantou, tomou banho, se arrumou como podia, limpo, perfumado e nervoso. É, nem quando estava na frente daquelas pessoas e sendo obrigado a ter que pedir a mão daquela moça, nem isso era comparado ao que estava se preparando para fazer.

— Ele vai aceitar minhas desculpas, não tem como haver outro resultado. Afinal... Ele precisa de mim... Droga! Não! Não é isso que quero dizer! Porra James! Você é burro? Ok, se acalme, você não fez uma coisa tão grave assim... — disse para si mesmo enquanto ajeitava sua camisa, ficando indeciso entre usar ou não a gravata borboleta para dar mais credibilidade, mas também queria passar uma imagem mais relaxada, do tipo que tudo ia ficar bem.

Quando saiu do quarto, viu o corredor um pouco diferente. Antes havia somente uma dobra que virava para a direita, agora haviam dois caminhos. Para sua sorte, e sua boa memória para direções, James seguiu o caminho continuando para a direita, parando numa porta talhada com figuras de frutas, o lugar onde o levava até o salão de jantar.

Diferente da noite passada, o local agora estava bem claro. As cortinas finas davam ao lugar um ar etéreo, como se ali fosse uma sala antes de entrar no paraíso.

E lá sentado na mesa, cabisbaixo e com o olhar perdido enquanto bebericava sua xícara de café, estava Kýrios, que volta e outra suspirava pensativo.

James se aproximou a passos cautelosos, não por medo, mas para não assustar o deus em seu devaneio.

— Bom dia. — disse, ganhando logo para si a atenção de um par de olhos verdes tristonhos.

— Bom dia, James Payne. — Cumprimentou de volta, conciso.

Ouvir seu nome completo lhe deixou um tanto incomodado...

Missão Ágape (BL) - Arco 1Onde histórias criam vida. Descubra agora