Cap 45 - Anelos (Cap Final)

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Oiiii!

Final genteeee!

E é com muita alegria que vos apresento o último cap do Arco 1!

Fico até emocionada em me dar conta de que consegui completar esta primeira parte da história mesmo com tanta coisa que me aconteceu no percurso até aqui.

E não posso esquecer de vocês, de todos que me acompanharam desde o inicio, e que não desistiram. Muito obrigada a todos que comentaram e favoritaram. E seja bem vindo/a/e ao que caiu de paraquedas neste último cap!

E com isto, estão preparados para começar? Sim? Então rumbóóóra!

Let's goooo!

Divirtam-se!

Quando se lia em livros sobre quando tinham personagens que viajavam o país com somente sua bolsa e toda sua criatividade para se virar, em meio a uma sensação de liberdade constante de que o mundo era sua casa, achava lindo e inspirador

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Quando se lia em livros sobre quando tinham personagens que viajavam o país com somente sua bolsa e toda sua criatividade para se virar, em meio a uma sensação de liberdade constante de que o mundo era sua casa, achava lindo e inspirador.

Até sonhava em fazer isso algum dia... viajar o mundo, fazer amigos e viver várias aventuras. Assim como também nas histórias de seus pais quando estes eram arqueólogos.

Mas agora sabia que aquilo só era uma coisa fantasiosa, algo extremamente romantizado e totalmente fora da realidade.

Depois de ter pego aquele ovo de fênix, que era sua única companhia, havia ficado por conta própria.

Nem, Tânatos, nem Panoptes, ninguém veio para buscá-lo ou ajudá-lo.

Supôs que talvez seja porque Kýrios contou tudo o que aconteceu e o que ele fez, e claro, aquele abandono como punição era mais que merecido.

Achava que tinha sido bastante branda para o crime que cometeu... Mas, também entrava em conflito com um seguinte argumento que não saía de sua cabeça: ele era o Pista de Parca, eles precisavam de sua ajuda. Abandoná-lo seria ilógico. Então algo aconteceu. Algo de muito errado estava acontecendo para não terem vindo ainda buscá-lo.

E depois de muito vagar pela floresta, rezando internamente para não cair naquela floreta viva, conseguiu chegar em uma pequena civilização, e agora estava em um templo budista, nos arredores de Tokio, se alimentando de uma doação que um monge lhe ofereceu quando o encontrou largado no meio da floresta, sujo de sangue, faminto, dormindo enquanto abraçava o ovo consigo, a única fonte de calor que o confortava. E que parecia se aquecer ainda mais quando ele derramava suas mágoas, que por mais força que fizesse para contê-las transbordava de seus olhos.

E como não entendia nada do que falavam, optou por desenhar no papel, contando, ou melhor, ocultando e inventando a história aos monges do porque tinha aparecido ali e estava naquele estado no meio da floresta com aquele objeto oval entre seus braços.

E entre jogos de adivinhações, ficou sabendo que as tais árvores vivas se chamavam Jubokko.

E pelos contos dos livros que trouxeram para ele ver as gravuras, descobriu que o que enfrentou nada mais eram do que uma espécie de yokai em forma de árvore, que nasceu em antigos campos de batalha onde centenas de pessoas morreram, e o sangue dessas pessoas alimentou e amaldiçoou a semente delas, que pegaram gosto pela carne humana e energias fúnebres.

Missão Ágape (BL) - Arco 1Onde histórias criam vida. Descubra agora