_ Eu ainda não entendi o porquê ela me acusa de ter ligado a ela delegada, como já lhe disse e tenho como comprovar com as ligações do dia em questão que eu não liguei e muito menos conhecia aquela moça.- dizia Gizelly- Sei que há algo em meu passado, mas foi por legítima defesa, era ela ou eu, mesmo que naquele momento só tentei me defender de uma facada, nunca faria mal a alguém, muito menos a alguém que nem sabia da existência.
_ Você já percebeu que isso está muito além de uma tentativa de assassinato a uma garota de programa não é delegada?- disse Taís.- Alguém fez isso friamente calculado para além de tentar se livrar dessa garota pois além do dia que foi encontrada na rua teve o dia no hospital, estão também tentando incriminar Gizelly que por sorte tem como comprovar a sua inocência.
_ Vemos que realmente vai muito além.- disse a delegada.
_ Agora mais que nunca eu desejo que vocês descubram quem fez isso com aquela garota.- disse Gizelly.- Quem fez isso está a solta e quem me garante que não vá tentar me prejudicar novamente?
_ Esse caso apenas acabou de começar doutora.- disse a delatada transparecendo sinceridade.- Bom depois de comprovarmos os fatos e com todas as provas você está solta mas peço que continue na cidade, iremos investigar detalhadamente esse caso.
_ Delegada.- disse Juliette.- Assim que a polícia chegou a casa de Rafaella com o mandato de prisão de Gizelly, a imprensa já sabia do que estaria pra acontecer e estavam por lá, porque avisaram a imprensa?
A Delegada olhou para as polícias que estavam ali.
_ Desculpa doutora mas não avisamos a ninguém.- disse Luana.
_ Bom, então alguém aqui avisou e não sei se já tenha olhado as notícias de hoje sobre essa prisão estava em primeira mão em todos os sites e jornais.- falou Taís.
_ Alguém do seu pessoal vazou a informação delegada e pode ter prejudicado alguém que como a senhora pode ver até então tem todas l provas que é inocente.- falou Juliette.- Seria bom que você descobrisse o responsável por isso e que as providências sejam tomadas.
_ Irei verificar essa situação doutora.- disse a delegada.
_ Bom creio que não temos mais nada o que fazer aqui, minha cliente já poderá pegar seus pertences e ir para casa, certo?
_ Sim e como falei doutora Bicalho, continue na cidade.- falou a delegada.
Gizelly apenas assentiu e levantou-se para ir pegar seus pertences, assim que saiu da delegacia caminhou para aonde estavam estacionados os carros e logo pôde ver sua namorada que assim que lhe viu correu em sua direção.
_ Meu amor!- falou Rafaella apertando o corpo da namorada no seu.- Me perdoa por te colocar nessa situação, eu não deveria ter deixado você ter ido com ela, eu deveria ter ido junto.
_ Ei, olha pra mim.- pediu Gizelly para a maior que tinha a cabeça deitada em seu ombro, mas levantou para olhar a outra.- Alguém tava armando isso pra mim, mesmo que se não tivesse ido lá com você Rafa, a pessoa daria um jeito de me incriminar.
_ Temos que descobrir quem tentou fazer isso.- disse Taís.
_ Sim, mas nesse momento tudo o que eu quero é ir pro meu AP e tomar um banho tirar esse cheiro de cadeia e comer algo que tô morrendo de fome.- disse Gizelly.
_ Então vamos.- disse Marcella.- Teremos uma reunião às 18 horas.
_ Bom estamos indo para o escritório qualquer coisa nos ligue- disse Fernanda.- Até mais meninas.
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Ao Amanhecer/Girafa
FanfictionO que será ser só Quando outro dia amanhecer? Será recomeçar? Será ser livre sem querer? Chico Buarque