"Não há motivos para se importar, de qualquer maneira. "
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— Como é a vida de casado? — Megumi olhou zombeteiro para o risonho e sarcástico Toge.
— Maravilhosa. — Sorriu. — Principalmente quando você não vê o seu marido durante todo o dia, não dorme com ele e trocam o mínimo de palavras possíveis. Os fins de semanas só não são mais monótonos porque Yuji existe. _ Revirou os olhos ainda sorrindo. — Não é um sonho?— Cutucou o pudim com o garfo descartável, cruzando as pernas sobre o lençol florido.
— De consumo. — Toge conteu o riso.
Megumi suspirou, fazia três semanas que estava oficialmente casado com um puta homem importante no mundo dos negócios, fazia três semana que seu sobrenome havia mudado e por sorte ninguém havia dito seu sobrenome em um Megafone, ou a essa hora a Universidade toda estaria com sua atenção voltada para sua "fragil e delicada" pessoa, já basta a atenção que recebeu no dia que decidiu vir com o motorista. Para alguém que sempre descia de um ônibus comum, descer de um Jeep grand Cherokee branco é uma virada e tanto nos acontecimentos cotidianos.
Se sentiu até uma estrela em ascensão, recebendo toda aquela atenção e olhares estranhos. Aquilo fez seu corpo se arrepiar por inteiro, definitivanente era melhor esconder isso até onde pudesse, um pouco mais de paz não era ruim.
— E como está aquele seu probleminha? — Toge inclinou o pescoço de um lado para o outro, seu pescoço estava um pouco dolorida por ter dormindo de mal jeito.
— Estou bem. — Respondeu no automático, sem notar que atraiu um olhar intrigado do platinado. — O quê?
— Nadinha, só que... Seu rosto está com uma ótima tonalidade sabe, até o ar a sua volta está mais agradável. Diferente de quando... Você sabe. — Megumi enxugou a testa se perguntando do que diabos o amigo estava falando. Toge bufou. — Diferente de quando estava na República, quando você ficava enjoado todo santo dia! Até o uso dos lencinhos de papel dininuiram.
— Hahaha. — Megumi desviou os olhos, ainda não queria falar sobre isso, não tinha contado nem para Yuji sobre o fato do cheiro do irmão mais velho dele ser como uma droga viciante e calmante para seu corpo. — Quando não estou aqui, estou na mansão, eu fico praticamente sozinho lá, não tenho muito o que senti.
— Feromônios Alfas não ficam praticamente impregnados em todo o "território"? — Toge semicerrrou os olhos, essa historinha tava bem estranha.
— Nem todos os alfas são iguais meu bem, além do quê, Sukuna é bem contido, acho que sua presença é mais forte apenas no quarto dele.— Quando Megumi olhou novamente, o outro possuia um sorrisinho malicioso nos lábios.
— Hmmmm, já tá bem confortável chamando ele pelo nome, hein. — Puxou os fios platinados para trás, no entanto eles deslizaram para frente novamente.
— Aah vai ver se eu tô num beco em Paris! — Megumi bufou e largou o pudim, descruzando as pernas e se jogando para trás, fechou os olhos. O casaco grosso que usava ficou espalhado no lençol, deixando a vista a camisa branca. — Esse tipo de brincadeira é muito infantil e estúpida.
— Eu não acho. — Megumi escutou uma voz vindo de cima. Quando abriu os olhos verdes fitou um par de olhos castanhos claros. Ela sorriu e ele se sentiu cansado subitamente.— Olá, jovem senhor Ryomen. — Megumi gemeu frustrado e virou o corpo a tirando de seu campo de visão.
— Olá, Nobara. — Cumprimentou extremamente desanimado. — O que está fazendo aqui?
— Vim terminar de preencher alguns papéis para a minha transferência para essa Universidade. Gostou da novidade? — Nobara se ajoelhou e acariciou os fios negros da cabeça de Megumi, eram familiares, existiam tantos cabelos escuros como aquele, mas lhe lembrava uma pessoa em especial.
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Casamento por Contrato
FanfictionSukuna precisava de um casamento falso que pudesse convencer sua família a não tirar sua tão amada presidência sobre as empresas da família. Um alfa meticuloso e manipulador, ele não queria amor, apenas uma mentira que seguiria as estrelas e noites...