chapter 7 - Surpresa e reencontro

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"Não há motivos para se importar, de qualquer maneira. "

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— Como é a vida de casado? — Megumi olhou zombeteiro para o risonho e sarcástico Toge.

— Maravilhosa. — Sorriu. — Principalmente quando você não vê o seu marido durante todo o dia, não dorme com ele e trocam o mínimo de palavras possíveis. Os fins de semanas só não são mais monótonos porque Yuji existe. _ Revirou os olhos ainda sorrindo. — Não é um sonho?— Cutucou o pudim com o garfo descartável, cruzando as pernas sobre o lençol florido.

— De consumo. — Toge conteu o riso.

Megumi suspirou, fazia três semanas que estava oficialmente casado com um puta homem importante no mundo dos negócios, fazia três semana que seu sobrenome havia mudado e por sorte ninguém havia dito seu sobrenome em um Megafone, ou a essa hora a Universidade toda estaria com sua atenção voltada para sua "fragil e delicada" pessoa, já basta a atenção que recebeu no dia que decidiu vir com o motorista. Para alguém que sempre descia de um ônibus comum, descer de um Jeep grand Cherokee branco é uma virada e tanto nos acontecimentos cotidianos.

Se sentiu até uma estrela em ascensão, recebendo toda aquela atenção e olhares estranhos. Aquilo fez seu corpo se arrepiar por inteiro, definitivanente era melhor esconder isso até onde pudesse, um pouco mais de paz não era ruim.

— E como está aquele seu probleminha? — Toge inclinou o pescoço de um lado para o outro, seu pescoço estava um pouco dolorida por ter dormindo de mal jeito.

— Estou bem. — Respondeu no automático, sem notar que atraiu um olhar intrigado do platinado. — O quê?

— Nadinha, só que... Seu rosto está com uma ótima tonalidade sabe, até o ar a sua volta está mais agradável. Diferente de quando... Você sabe. — Megumi enxugou a testa se perguntando do que diabos o amigo estava falando. Toge bufou. — Diferente de quando estava na República, quando você ficava enjoado todo santo dia! Até o uso dos lencinhos de papel dininuiram.

— Hahaha. — Megumi desviou os olhos, ainda não queria falar sobre isso, não tinha contado nem para Yuji sobre o fato do cheiro do irmão mais velho dele ser como uma droga viciante e calmante para seu corpo. — Quando não estou aqui, estou na mansão, eu fico praticamente sozinho lá, não tenho muito o que senti.

— Feromônios Alfas não ficam praticamente impregnados em todo o "território"? — Toge semicerrrou os olhos, essa historinha tava bem estranha.

— Nem todos os alfas são iguais meu bem, além do quê, Sukuna é bem contido, acho que sua presença é mais forte apenas no quarto dele.— Quando Megumi olhou novamente, o outro possuia um sorrisinho malicioso nos lábios.

— Hmmmm, já tá bem confortável chamando ele pelo nome, hein. — Puxou os fios platinados para trás, no entanto eles deslizaram para frente novamente.

— Aah vai ver se eu tô num beco em Paris! — Megumi bufou e largou o pudim, descruzando as pernas e se jogando para trás, fechou os olhos. O casaco grosso que usava ficou espalhado no lençol, deixando a vista a camisa branca. — Esse tipo de brincadeira é muito infantil e estúpida.

— Eu não acho. — Megumi escutou uma voz vindo de cima. Quando abriu os olhos verdes fitou um par de olhos castanhos claros. Ela sorriu e ele se sentiu cansado subitamente.— Olá, jovem senhor Ryomen. — Megumi gemeu frustrado e virou o corpo a tirando de seu campo de visão.

— Olá, Nobara. — Cumprimentou extremamente desanimado. — O que está fazendo aqui?

— Vim terminar de preencher alguns papéis para a minha transferência para essa Universidade. Gostou da novidade? — Nobara se ajoelhou e acariciou os fios negros da cabeça de Megumi, eram familiares, existiam tantos cabelos escuros como aquele, mas lhe lembrava uma pessoa em especial.

Casamento por ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora