Sukuna precisava de um casamento falso que pudesse convencer sua família a não tirar sua tão amada presidência sobre as empresas da família. Um alfa meticuloso e manipulador, ele não queria amor, apenas uma mentira que seguiria as estrelas e noites...
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Megumi abriu lentamente os olhos, de maneira bastante preguiçosa. Primeiramente se atentou ao seu "travesseiro", não eram plumas ou algo parecido, e sim o peitoral quente de Sukuna. Olhou de maneira perdida sua própria mão descansando do abdômen dele e enfim seu sono foi se dissipando e os pensamentos clareando.
Os olhos verdes encurtaram enquanto um sorrisinho brotava nos lábios. Se mexeu levemente, esse pequeno movimento lhe dando noção de quanto seu corpo estava dolorido. Suspirou quando conseguiu se erguer um pouco. Observou com afinco a face adormecida de Sukuna, diferente do que era durante o dia, sua expressão era bem pacífica. Megumi quase babou no quanto seu marido era lindo até dormindo.
Ficou encarando até as pálpebras do outro tremerem de leve e então apresentaram as lindas íris rubi.
- Bom dia. - Megumi sorriu para ele, que não demorou em devolver o ato.
- Bom dia. - Esticou os braços de maneira preguiçosa. Megumi observou as contrações musculares dele com o devido cuidado. Sukuna sorriu audacioso. - Acho que eu não te cansei o suficiente. - As bochechas de Megumi atingiram um tom inacreditável de vermelho, mas sua vergonha contracenou bem com seu sorriso sarcástico.
- Você me cansou o suficiente, não tenha ideias pela manhã. - Chutou o cobertor, quase chorou ao ver as marcas vermelhas, quase roxas, em sua pernas. Sukuna tinha muita energia, não desgostava, longe disso.
- Tudo bem. - o rosado gargalhou baixinho, também se levantando. - Que tal se eu te levar pra passear, como pedido de desculpas. - Abraçou Megumi pela cintura.
- Hmm, eu aceito. Mas não precisa me pedir desculpas por me cansar, eu gosto quando você me cansa. - Ficou nas pontas dos dedos e deixou um beijo na bochecha do outro. Sukuna até o chamaria de fofo, se não fosse por aquele sorrisinho malicioso nos lábios do menor.
- Você... Ah, admito a derrota. - Megumi gargalhou e se soltou dele, indo em direção ao banheiro.
Ajustou a gola da blusa escura que usava, o principal motivo era esconder as marquinhas espalhadas pelo pescoço. Riu quando viu Sukuna vestir algo parecido.
- Onde vamos? - Sukuna passou o braço pelos ombros do moreninho.
- Primeiro, tomar café, conheço um lugarzinho legal, Dona Hana sempre me levou lá com Yuuji, você vai gostar. Depois disso... Segredo. - Sorriu.
- Vai ter placas me indicando a surpresa que nem da vez que fomos ao aquário? - Indagou inocente. O Ryomen revirou os olhos pela leve pinicada da pergunta.
- Não, não vai ter. - Megumi riu.
Enquanto caminhavam até o carro, Megumi observou ao redor, era realmente um local charmoso de se morar, e estando desse jeito com Sukuna, se sentia muito caseiro, gostou muito de sentir isso, algo que nunca pode sentir na infância.
