"Nada melhor do que ser inundado pelo sentimento mais adorável que podemos oferecer a farinha do nosso saco. O ódio!"
Por: Megumi Fushiguro
______________________________________
Bufou. Os olhos creptando em ódio.
Megumi apertou o copo de café com força o bastante para começar a amassar a embalagem.
Sorriu falsamente para a cliente recém-chegada na cafeteria próxima a universidade, a mesma cafeteria onde viu Sukuna pela primeira vez sem imaginar que os dois iriam se emaranhar em um contrato louco.
Ela foi ao balcão e fez seu pedido normalmente, depois se dirigiu até sua mesa. Sendo sincero, não sabia qual era o sorriso mais venenoso, o seu ou da tal Ayla Davis.
Ela balançou os longos cabelos ruivos antes de sentar. Megumi arqueou uma sobrancelha julgando a ousadia da mulher em sentar sem ao menos ser convidada, se fossem amigos tudo bem. Conhecidos? Dependeria. Mas nem conhecidos eram direito.
_ Megumi... Que coincidência._ Apoiou o cotovelo esquerdo sobre a mesa e o queixo na palma. Ela olhou do moreno para a azulada vestida toda de preto.
_ Infeliz, digo eu._ Sorriu e cruzou os braços.
_ Você é muito hostil, querido. Não tem medo de espantar seu marido assim._ Disse a diabinha paraguaia. Megumi riu sínico.
_ Ele gosta de mim assim, não precisa se preocupar. _ Foi tão fácil de revidar que duvidou sobre tudo que leu sobre a mulher na internet. Ayla não se deixou abalar visivelmente, apenas mordeu o inteiro da bochecha e sorriu de leve.
_ Me pergunto se fiz alguma coisa que te incomodou para me tratar assim._ Megumi conhecia aquele tom, ah se conhecia. Era o puro tom sarcástico de uma vítima fingida.
_ Você gosta de mim?_ Perguntou, simples e direto.
_ Não._ Ayla sorriu.
_ Tá ai a sua resposta então, você não gosta de mim, eu também não gosto de você._ Os olhos verdes gelaram olhando para a mulher, abriu um sorriso sarcástico._ Mais alguma coisa?_ Inclinou o rosto um pouco para o lado.
_ Você não é tão calmo como aparenta ser._ Ela se levantou e pegou a bolsa._ Chato. _ Megumi se indignou enquanto ela saia.
_ Mas que filha da mãe._ Riu anasalado. Viu ela pegar um copo no balcão e logo depois sair do estabelecimento. Definitivamente não gostava dela. Se levantou e foi em direção a saída.
Não foi surpresa ver a atendente que estava bem familiarizada se assustar ao ver o moreno banhado no luxo, até foi engraçado. Deu um tchauzinho para a mesma, ela sempre foi bem simpática especialmente consigo.
_ Para onde vamos agora?_ Kokichi perguntou abrindo a porta do carro.
_ Hm, Vou passar na universidade para terminar umas coisinha e depois vamos para casa._ Respondeu pensativo. Kokichi e Kasumi assentiram.
***
Satoru entrou no restaurante e cumprimentou a maître educadamente. Disse a ela seu nome e o nome da pessoa que o esperava e ela logo se pôs a guiá-lo.
Estranhou a urgência nas mensagens de Yuuji. Ele normalmente mandava mensagem quase todos os dias para o provocar de todas as maneiras, já que o evitava desde o fatídico na sala da presidência.
Não era culpa sua, foi um choque muito grande descobrir que dormiu com o irmão mais novo do melhor amigo, que nem sabia que existia. Foi uma surpresa até maior que descobrir que Megumi e Sukuna estavam casados. Ainda estava processando Yuuji em sua cabeça.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Casamento por Contrato
Fiksi PenggemarSukuna precisava de um casamento falso que pudesse convencer sua família a não tirar sua tão amada presidência sobre as empresas da família. Um alfa meticuloso e manipulador, ele não queria amor, apenas uma mentira que seguiria as estrelas e noites...