Capítulo 38 - Laços

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" Os momentos difíceis acabaram com o nascer do sol, o amor que eu sempre quis floresceu, o carinho que me faltava está transbordando por cada sorriso ao meu redor, e estou a caminho de cicatrizar as pequenas feridas em meu coração "

(Megumi Fushiguro)

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Megumi, meu bem! — Hana abraçou o mais novo com força. — Que saudade.

— Digo o mesmo. — Cumprimentou rapidamente o resto da família, Renzo, Jin e o fofo senhor Wasuke. — Como foi o vôo?

A família se acomodou na sala de estar, as malas jogadas perto da entrada. Como Sukuna tinha uma casa grande o bastante para acomodar um batalhão, a família dispensou a dor de cabeça de ter que reservar um hotel, não ficariam por muitos dias, só o bastante para decorarem cada traço do rosto do novo membro da família.

— Foi tranquilo, fomos primeiro ao hospital, ver Satoshi. — Jin informou com um sorriso encantado nos lábios.

— Nunca vi alguém fazer um "copia e cola" tão perfeito como Yuuji. — Hana gargalhou maldosa. Megumi segurou a risada, foi exatamente o que Sukuna disse quando viu o pequeno, nesses momentos ficava tão evidente de quem Sukuna era filho que até assustava. — Meu primeiro neto é simplesmente lindo, aqueles olhinhos azuis são tão!!! — Os olhos dela brilharam, essa mulher era uma incógnita total.

— As reuniões de família vão ficar mais animadas. — Renzo sorriu imaginando como seria ter uma criança pequena correndo entre os adultos.

— Com certeza. — Wasuke cruzou os braços. — E cadê o Sukuna? Não está em casa? — Hana e companhia se olharam, notando a falta do Ryomen encapetado da família.

— Estou aqui. — A voz rouca soou das escadas. Sukuna descia, tinha acabado de sair do banho, vestia um conjunto casual, uma camisa branca simples e uma bermuda marrom.

Quando Sukuna sentou ao lado de Megumi e passou o braço pelos ombros do mesmo, foi encarado desinibidamente por Hana.

— Sukuna, você me viu passeando na rua esses dias? — Arqueou uma sobrancelha.

— Não, por quê?

— Que eu me lembre ainda sou sua mãe, te botei no mundo e posso muito bem te tirar. — Sorriu "meigamente". Megumi riu baixinho assim como os outros. — Então porque não falou com sua mãe, seu peste? — Sukuna revirou os olhos.

— Oi mãe. Satisfeita?

— Não totalmente, mas dá pra relevar. — Deu de ombros.

*

Megumi se encostou no batente da porta ampla que levava ao jardim. Cruzou os braços e sorriu mirando de longe a cena que nunca pensou que veria nem na vida nem na morte.

Sukuna e Renzo, ambos vestidos com aventais e luvas de jardinagem, alguns equipamentos do lado enquanto mexiam na terra. Podia ver as caretas de Sukuna e a diversão que Renzo sentia explanada por seus olhos.

— Eles tem uma boa relação. — Megumi quase pulou de susto quando Hana apareceu repentinamente ao seu lado segurando dois copos de suco, lhe oferecendo um. Olhando para o sorriso suave dele, um igual brotou em seus lábios e voltou a olhar para a dupla no jardim.

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