Sukuna precisava de um casamento falso que pudesse convencer sua família a não tirar sua tão amada presidência sobre as empresas da família. Um alfa meticuloso e manipulador, ele não queria amor, apenas uma mentira que seguiria as estrelas e noites...
"Eu vejo os meus olhos através dos seus, só isso basta" (Olhando para a Lua)
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Sabe aquele sentimento incômodo de vários pares de olhos sobre si, querendo desvendar até seus segredos mais sujos? Pois é, Megumi se sentia exatamente assim sobre esses olhares enquanto assistia sua última aula daquele dia na universidade. Sendo sincero, já tinha até se acostumado, as pessoas com o tempo também esqueciam de si, mas era só fotos suas saírem em tablóides e revistas que a atenção voltava para si novamente.
Ele tinha simplesmente saído para jantar fora na noite anterior com Sukuna e alguém tirou uma foto deles entrando no restaurante. Foi apenas isso, só essa besteira ganhou a primeira página de uma revista bem popular. Eram aparentemente o casal do século para aqueles seres humanos. O máximo que o paparazzi conseguiu foi uma foto de suas costas, já que os seguranças o barraram antes de entrar no local em seguida.
Mesmo que as pessoas esquecessem, quando a memória era revivida eles voltavam a todo vapor com suas suposições. Era visível o que eles queriam saber: Como Megumi conseguiu fisgar justamente o galinha Sukuna Ryomen, o transformando em um homem de família.
O moreno suspirou, juntou suas coisas e se preparou para sair daquele lugar. Olhou o celular e então olhou ao redor. Yuuji havia parado de frequentar as aulas por um tempo, já que aquele barrigão não aguentava mais a universidade. As aulas de Nobara haviam acabado há um tempo e ela saiu mais cedo para levar Masato ao pediatra. Toge, bem, Toge agora tinha um namorado, a primeira coisa que ele faria ao ser libertado da prisão universitária era ir ver o docinho dele. Ele se justificava dizendo que era solteiro a bastante tempo e precisava aproveitar.
Bom... Megumi não tinha mais o que fazer, não queria passar a tarde em casa estudando e nem queria ficar sozinho.
— Para onde vamos? — Kokichi perguntou assim que avistou o moreno.
— Para a empresa, por favor. — Sorriu simpático e entrou no carro. Kasumi e Kokichi se entreolharam com sorrisos cúmplices, obviamente eles tinham notado que Sukuna e Megumi não desgrudavam mais um do outro, começou de um momento para o outro, mas eles não eram pagos para questionar e nem queriam questionar nada.
Megumi olhou rapidamente a cópia da agenda de Sukuna, programado para aquele dia havia apenas uma reunião com alguns acionistas, se os planos não mudassem, poderia ficar com ele na sala da presidência até que terminasse todo o seu trabalho.
Ficou observando a paisagem urbana fora da janela, um caminho que já havia decorado. Quando o carro passou pela segurança do enorme prédio da R'C, Megumi sentiu um pouco da ansiedade que sentia diminuir. O carro entrou no arco da entrada e parou em frente às escadas para as portas de vidro.
