Assim que Megumi adentrou seu quarto na República, seus olhos pesaram, o sono bateu com tanta força que deixou para ler o contrato no dia seguinte.
Tomou um banho rápido e vestiu seu pijama azul bebê, deitando na cama e se enrolando no edredom, se desligando de tudo, principalmente do envelope de cobrança do aluguel do mês passado e do mês atual, esses fingiu que nem viu, os bonitinhos em seu criado-mudo ali ficaram.
Quando acordou no dia seguinte, desceu apenas para tomar café e voltou para o quarto, se trancando ali. Os outros moradores não estranharam, aos olhos deles, Megumi era anti-social.
Ele olhou para o tapete áspero e para sua cama, não tinha nem o que pensar, se sentou de pernas cruzadas no colchão e rasgou o lacre do envelope. Contou as páginas do contrato e suspirou.
Enquanto lia, pontos se gravaram em sua mente, lhe intrigando, deixando indignado ou lhe surpreendendo apenas.
"CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. "
Seria essa a forma culta de dizer que iriam se entrelaçar em uma loucura?
O contrato se iniciou com a apresentação das partes, e Megumi confessa ter se assustado ao ver suas informações na parte designada para o "Contratado". Continha seu CNPJ, nacionalidade, estado Civil, profissão, CPF/MF, endereço completo e preciso...
Ele baixou os papéis e foi até a janela, olhou para baixo, as árvores próximas, só pra confirmar que não estava sendo vigiado.
- Bizarro. - Murmurou.
Depois veio os anexos e as cláusulas, o que chamou completamente sua atenção, algumas cláusulas eram demasiadas chamativas.
"I - DO OBJETO
Cláusula 1ª: O presente contrato tem por objeto a prestação de serviços por parte do CONTRATADO de
acordo com os termos e condições detalhados na cláusula 10ª: O contratado deverá atuar como marido do contratante durante um ano, comparecendo à eventos sociais e familiares atuando de acordo com sua posição para satisfação temporária dos parentes do contratante. "Não era nada que Megumi já não soubesse, entretanto sua cabeça martelava no quão terrível era ter a família em seus ombros lhe enchendo o saco para arrumar uma família a ponto de fazer tais planos descabriados e ainda ter a ironia de escrever " Satisfação da família " no contrato. Yuuji tinha um ponto, Sukuna Ryomen não era apenas frio e arrogante, inesperadamente, também era debochado.
Não pode evitar dar uma risadinha nasal e balançar a cabeça.
Continuou lendo até encontrar outra cláusula extremamente interessante, "extremamente " porque na real, todas eram interessantes, esse era um contrato que dava gosto de ler, talvez pelo assunto ser digno de enredo de novela.
"III - OBRIGAÇÕES DO CONTRATADO
Cláusula 5ª: Será de responsabilidade do contratado corresponder ao papel de marido perfeitamente, agindo como tal em frente a família do contratante, para satisfação destes. (Não há necessidade de atuação matrimonial enquanto os dois estiverem sozinhos fora ou dentro da residência do contratante ou com pessoas envolvidas diretamente) "Definitivamente, o cara é debochado.
Morar com essa pessoa por um ano todo, Megumi não consegue pensar nos acontecimentos preparados para esse ano maluco."Cláusula 6ª: O CONTRATADO se obriga a manter absoluto sigilo sobre o contrato, informações e documentos do
CONTRATANTE, mesmo após a conclusão dos projetos e serviços ou do término da
relação contratual."Teria que falar com seu futuro chefe sobre essa cláusula, não queria mentir para as pessoas que confiava plenamente. Como seu primo que voltaria mais ou menos dentro de um mês de sabe-se lá onde e Toge, Yuuji já sabia, ele não contava. Pegou o marca texto azul claro e passou sobre a primeira linha da cláusula.
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Casamento por Contrato
Hayran KurguSukuna precisava de um casamento falso que pudesse convencer sua família a não tirar sua tão amada presidência sobre as empresas da família. Um alfa meticuloso e manipulador, ele não queria amor, apenas uma mentira que seguiria as estrelas e noites...