Chapter 8 - Confissões sonolentas

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"Apenas tendo posto um pé no primeiro degrau, seu pulso foi agarrado."

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– Maki!!! – Megumi abriu um sorriso enorme e se levantou, indo apressadamente até o outro lado da mesa e se jogando nos braços dela. Ela estava tão linda, os olhos dourados, o cabelo escuro curtinho, a pele clara, ainda tinha o mesmo rosto da última vez que se encontraram.

– É você mesmo, pirralho?! – Ela perguntou totalmente atordoada, apesar de sentir o cheiro que confirmava tudo, e seu rostinho que não tinha mudado muito desde a infância.

– Claro! – Ele se afastou um pouco, cruzando os braços de maneira fofa.

– Ah, finalmente lembrei porque você parecia familiar, vocês são parecidos! – Nobara apontou, se sentindo um pouco amarga pelo abraço dado pelos dois.

– Como se conhecem? – Yuji perguntou. Toge escutava tudo com atenção, entretanto seus olhos ainda estavam analisando o cardápio.

– É, como se conhecem?! – Os dois olharam para Nobara, a Kugisaki estava de braços cruzados e um biquinho olhando para o lado, riram, o ciúme dela era tão explícito.

Megumi olhou para trás brevemente para vislumbrar Sukuna, ele segurava a taça de vinho e olhava para o celular. Megumi bufou, e nesse momento o rosado olhou confuso para ele. O moreno empinou o nariz e virou o rosto, e depois se intrigou com suas próprias ações.

– Baixa a bola, Nobara. Megumi é meu primo. – Quando a morena falou, os olhares de quase todos se tornaram perplexos. Maki riu da cara de surpresa de todos.

– Sendo específico, é minha segunda tia, mas ela não gosta porque se sente velha. – Declarou e recebeu um cascudo. Sua prima era alfa, Megumi era ômega, mas isso nunca impediu os cascudos e puxões de orelha. – Isso dói!

– A intenção era exatamente essa. – Riu debochada. Megumi de repente se deu conta de algo e olhou embasbacada para a prima.

– A Nobara estava com ciúmes... – Ele olhou para Nobara, Maki e o bebê. Esse último tinha olhos dourados assim como Maki. Lembrou das palavras do marido. – Você é a outra mãe do Masato?!

– Sim. – Maki sorriu serena para ele.

– Meu Deus. Somos família, Megumi, é o destino com certeza. – Nobara já estava normal, o que foi rápido demais para quem está a pouco se afogando em vinagre.

– Ah, eu preciso de álcool! – Ele se virou e foi até Sukuna tomando a taça da mão dele. O rosado arqueou uma sobrancelha e olhou silenciosamente para o outro que bebeu todo o líquido em um único gole.

– Atrevido. – Disse calmamente.

– Você não pode beber, está dirigindo. – Megumi sorriu meigamente e deixou um beijinho estalado no ar em direção a ele. As mulheres que estavam olhando a todo momento para o rosado sentiram serem furadas por agulhas, totalmente decepcionadas e frustradas.

– Você têm uma língua bem travessa. – Megumi devolveu a taça sem uma única gota e crispou os lábios com força.

"Não imagina o quanto ela é travessa! "

Os olhares de fora eram divergentes, um surpreso, outro cheio de malícia, um sorrisinho sugestivo, e outro totalmente confuso.

Maki pegou o bebê que queria desesperadamente ir para seu colo e fez carinho em suas costas, sem retirar os olhos do priminho e de seu chefe/amigo.

– Como se conhecem? Qual a relação de vocês? – Megumi olhou para ela e lhe deu um sorriso tímido. Sukuna sorriu de lado. Isso deixou a Kugisaki/ ex-Zenin ainda mais intrigada e ansiosa.

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