Chapter 16 - Desejo

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A ideia realmente não lhe agradava.

Megumi entrou na casa atordoado e perdido, olhou ao redor, sabia que ele estava em casa.

Chika apareceu na sala cantarolando, o moreninho foi até a mesma.

- Cadê o Sukuna? - Ela franziu o cenho, não conseguia reconhecer aquele tom de voz.

- No escritório...

Megumi não respondeu e foi até o cômodo. Quando entrou, lá estava ele sentado despreocupado mesmo quando encarou seu rosto.

Tentou não se atentar ao fato do quão gostoso ele estava com os cabelos bagunçados, as mangas da camisa social levantadas até o cotovelo, o colete preto aberto juntamente aos botões da camisa, dando vislumbre a algumas das tatuagens, não devia fazer muito tempo que chegara da empresa. Os olhos vermelhos o olhando calmamente e os lábios rosados com um meio sorriso de molhar a entradinha de qualquer um, especialmente a sua.

Ficou frente a frente com o rosado e bateu as duas palmas conta a mesa.

- Segurança não estava no contrato.

- Foi necessário.

- Eu não quero, ela é muito legal, mas a ideia de ter alguém me seguindo não me agrada.

- Prefere ser cercado por paparazzis ou ter uma segurança. - Megumi bufou, ele tinha sempre uma resposta pronta.

- Pelo amor, uma segurança só vai me fazer chamar mais atenção! - Os olhares do dia já foram mais que suficientes para si.

- Com ou sem ela você vai chamar atenção do mesmo jeito. - Sukuna bufou. Uma coisa que notou sobre o ômega: Ele era teimoso pra caralho. E para piorar não conseguia lidar muito bem com pessoas teimosas.

Em um impulso louco, Megumi contornou a mesa e virou a cadeira giratória para que ficassem frente a frente e sem nenhum obstáculo entre eles.

- Eu realmente não quero...- choramingou, um biquinho nos lábios que fez o rosado se mexer desconfortável.

- Como eu disse, é necessário. - Pontuou. Seu punho fechou e deixou a cabeça ir de um lado ao outro, estalando.

Megumi bateu os pés no chão como uma criança birrenta antes de olhar para ele rendido.

- Tudo bem, mas ela não pode ficar no Campus. - semicerrou os olhos encarando os rubis vermelhos.

- Tudo bem. - Cedeu.

Dois toques na porta e Chika abriu apenas um espacinho, colocando somente a cabeça à vista.

- Senhor Satoru está aqui. O guio até aqui?- Os dois se entreolharam. Sukuna estalou a língua no céu da boca e Megumi suspirou.

- Sim.

- O que vamos fazer? - Megumi Indagou.

Sukuna segurou seu pulso e puxou, fazendo-o sentar de frente para si em seu colo, cada perna de um lado de seu corpo. Megumi arregalou os olhos assustado.

- Abre a boca... - Segurou a cintura do moreno com as duas mãos e se Inclinou, levando os lábios de encontro aos seus. O choque do contato fez o corpo inteiro de Megumi estremecer.

O beijo começou quente, era agressivo por parte do rosado e mentiria se não dissesse que estava gostando pra cacete daquela pegada bruta, as mãos apertando forte sua cintura, o hálito de menta e morango. Suas mãos ganharam vida, uma deslizou pela nuca dele, puxando os fios rosados, a outra pelo peitoral, sentindo os músculos definidos e esculturais.

Casamento por ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora