Capítulo 40 - Sim!

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Cap:
+18

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Megumi estava ciente do que viria no dia seguinte, só não imaginou que o dia seguinte chegaria tão cedo. Quando abriu os olhos, o tempo lá fora ainda estava escuro, seus olhos se adaptaram rápido, meio entorpecido pelo sono, talvez tivesse dormido por uma hora ou pouco mais que isso.

Logo se despertou, o olfato apurado sendo preenchido pela montanha de feromônios no quarto, quase o deixando sem ar. A pele esquentou instantaneamente, entrando em combustão.

Se sentou silenciosamente, os olhos verdes fixaram-se nas costas largas e fortes de Sukuna, que estava sentado na cama, com os pés no chão, respirando profundamente, tentando se controlar o máximo que podia.

Megumi sorriu, era fofo da parte dele querer se controlar até que o dia amanhecesse pelo menos, mas sabia que era uma tentativa falha, e que apesar de Sukuna ser um dos alfas mais bem controlado que já conheceu, o desejo não era só dele, quando acordava a outra parte, era impossível controlar.

Se aproximou lentamente, viu o rosado virar o rosto e lhe olhar de relance. O abraçou por trás, deixando selares molhados em sua nuca que causavam arrepios ao mais velho.

— Achou mesmo que ia conseguir controlar até de manhã? — Sussurrou, rindo baixinho.

— Eu queria tentar... — Jogou a cabeça para o lado, aproveitando os beijos que eram depositados em sua pele.

— Você me tem ao seu lado, se controlar é meio impossível... — Se deu ao luxo de ser pretensioso. Teve seu pulso agarrado e puxado, nem conseguiu acompanhar, no fim, acabou sentando no colo do rosado.

— Meg, você se tornou convencido demais, não acha? — Arqueou uma sobrancelha, levou o pulso de Megumi até os lábios, os olhos vermelhos fitando o outro intensamente, causando arrepios e um frio gostoso na barriga do menor.

— Foi você que me deixou assim. — Abriu um sorriso bonito. Sukuna não se segurou, agarrou com carinho os fios da nuca de Megumi e juntou as bocas em um beijo lento e molhado, que deixava pontos de incêndio em ambos.

Um era induzido pelo outro, o cio de um alfa, é explosivo para ambos.

Megumi passeou as mãos pelo corpo alheio, sentindo o quão quente estava, e Sukuna aproveitava o toque, cada toque inflamava uma brasa, e essa brasa pegaria fogo mais cedo do que esperavam.

O beijo intenso e profundo deixou Megumi sem ar, o sangue subiu rapidamente para suas bochechas, a boca atrevida de Sukuna por outro lado, desceu por seu pescoço, fazendo sua cabeça ir para trás, sentiu o beijo carinhoso no pequeno pomo de adão e suas pálpebras tremeram.

— Você tentou me seduzir incansavelmente no seu primeiro cio, por pouco não perdi a cabeça, mas agora... Agora posso fazer com você tudo o que não fiz naquela noite?

— Você pode. — Segurou cada lado do rosto do rosado, mantendo o contato visual. Sukuna observou aqueles lindos olhos verdes momentaneamente ficarem vermelhos, refletindo os seus.

Instintivamente um buscou o outro de novo e de novo, mesclando os sabores de cada um. O calor que explodia de cada um se tornou cada vez mais insuportável. Sukuna abriu sem paciência os botões da camisa de seda que Megumi usava e jogou em qualquer quanto, sua boca rodeou a auréola rosada, mordiscando e sugando de início delicadamente, e se tornando mais feroz com o tempo. Sua mão livre apertou o outro biquinho. Megumi soltou pequenos arfares, suas mãos segurando em grande volume as mechas rosadas.

— Suky, devagar... — Pediu. Sentiu um grande volume pressionar sua barriga e quase gemeu em deleite, só em pensar no que lhe aguardava... — Espera. — Puxou a cabeça do outro, observando os olhos confusos dele. Sorriu e saiu do colo alheio, se ajoelhando no tapete, entre as pernas do Ryomen.

Casamento por ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora