Intragável • Apenas Respirar Não Basta

universitário

Assim que desarmei a mala, fui pro supermercado peguei um táxi, não era nada longe, dois quilômetros e logo eu já estava lá, assim que entrei eu fui comprando oque precisaria, comprei meu jogo de quarto, de cozinha, e sala fiz as compras do mês. As caixas ficaram surpresas com tantas coisas. Assim que passei fui até um taxista ele me levou até em casa, assim que cheguei liguei pro síndico e perguntei se tinha algum pintor pra me indicar, em poucos minutos ele me indicou um rapaz que morava no apartamento perto

Alguém bateu na minha porta devia ser o pintor, assim que ele entrou eu olhei pra cara do sujeito, era bem bonito ele tinha a altura do fumaça mas era mais gordo pouca coisa, ele tinha uma barba grossa e um cabelo grosso e volumoso.

- Oi deve ser o Yuri!

- Sim, e você deve ser o Otávio.

- por onde eu começo?

- Pode começar pelo meu quarto_ mostrei a ele e entreguei a tinta a cor era azul ciano claro, ele pegou seu material e rapidinho terminou, ele foi pro outro quarto, eu fui fazer alguma coisa pra comer, preparei um macarrão caprichado e carne moída, assim que ele terminou veio me dar o preço do trabalho!

- Aceita cartão moço?

- sim_ele pegou a maquineta no bolso do macacão, e passou.

- Que cheiro bom!

- Quer almoçar comigo, já está bem tarde!

- Não precisa, vou pedir alguma coisa quando chegar em casa.

- Que isso, almoça comigo, eu fiz mais do que poderia comer!

- Então eu aceito!

Coloquei nossa comida e tivemos que comer no sofá, já que a mesa estava desmontada.

- Acabou de se mudar?

- sim! E você a quanto tempo mora aqui?

- Eu moro com a minha irmã, eu sou o faz tudo do condomínio, moro aqui acho que sete anos.

-O pessoal daqui, é tranquilo?

- há eu sinto em lhe informar, mas o povo desse lugar não é lá essas coisas, muito esnobes e preconceituosos.

-  que triste!

- se mudou sozinho? Tem namorada ou família aqui?

- Não...eu me mudei do rio recentemente, vim, gostei da cidade e decidir me mudar.

- Você parece um cara legal, é simples e educado, coisa difícil nesse lugar.

- Obrigado, é casado Otávio?

- Não...sou divorciado, ela me largou por um riquinho.

- As pessoas se vendem por tudo!

- É oque penso!_ele sorriu sem graça, mas logo voltou a comer.

- Azar o dela, perdeu um cara legal como você!

- Fala isso não que eu fico comovido_ele abriu um breve sorriso quebrando o clima pesado que ficou.

Nos rimos, assim que terminamos ele me ajudou a montar algum móveis e terminei de decorar a casa!

- você fez um bom trabalho rapazinho! Deveria ser decorador.

- Isso da dinheiro?

- Nem imagina, se vender seu trabalho  as pessoas certas pode faturar uma boa grana.

Eu fiquei com a quilo que o Otávio me disse na cabeça, fui pesquisar e vi que o salário de um decorador era bem alto no mercado.

Mas eu não tenho nenhuma experiência nenhum diploma, eu teria que fazer uma faculdade procurei indicações de faculdade e agendei uma entrevista. Estava exausto, assim que deitei na minha cama eu estranhei não ter alguém lá.
Esses dias seriam cruéis, sem perceber me acostumei a dormir com ele. Queria mentir pra mim mesmo.
Queria fingir que teria ele do meu lado. Mas a verdade é bem diferente.