Intragável • Apenas Respirar Não Basta

mudança de planos

Grego estava nervoso dois dias se passaram e nenhuma notícia, havia rodado todos os lugares que podia pensar, a faculdade seu apartamento até ligou pra mãe do rapaz.
Os piores senarios vinham em sua mente
Yuri poderia estar sendo torturado nesse momento, para entregar informações da qual ele não sabia e isso instalou um pânico que há muito grego não sentia.

- Encontramos ele.

Aquelas palavras foram as melhores notícias que ele já havia recebido.
Grego saiu correndo até o homem que deu a notícia, Yuri estava descendo do carro junto de dois homens de grego. Ele estava sangrando e mancando, grego mostrou um olhar mortal abraçando o baixinho.

- O que aconteceu, e quem fez isso com você?

Sua voz soava calma mas a intensidade era assustadora.

- Eu quero tomar um banho, me leva pra dentro por favor

Ele segurou o rapaz no colo o levando pra dentro da casa

- Vocês dois, juntem todo mundo e descubram o que aconteceu, quero quem fez isso com ele ainda hoje.

não ousaram responder nem um sim.

Yuri estava exausto demais pra resmungar ou discutir, havia perdido muito sangue durante a fuga. Só queria dormir e nada mais.

Sentia alguém do seu lado aquecendo seu corpo, já estava mais revigorado, mas com muita fome e sede.
Olhou pro seu ombro vendo o novo curativo e a sua perna estava engessada grego estava dormindo sentado. Era visível as olheiras profundas Yuri sorriu imaginando o desespero que esse ficou achando que havia fugido novavelmente.

- Amor ... Estou com sede_ acordou grego sussurrando em seu ouvido.

- Certo,certo, vou pegar água pra você!
Está com fome?

- Muita, muita mesmo!

- Precisamos conversar depois que você comer... Deus ... eu fiquei muito preocupado!

Ele está tentando se manter calmo, mas dá pra ver que estava nervoso e inquieto.

Assim que terminei de comer ele puxou uma cadeira e sentou na minha frente.
E então começa o "interrogatório"

Eu expliquei o que havia acontecido, contei a ele o nome dos policiais que tentaram arrancar informações e como eu fugi do hospital.

- Por isso eu mando alguém ir com você, agora entende? Você não é qualquer um agora, meus inimigos agora são seus também, e infelizmente você agora é um ponto fraco que todo mundo vai querer explorar.

Eu entendo o que ele diz, verdade! Valentim e meu irmão é desse mundo perigoso, eu transitava por ele vez outra, mas agora eu estou com grego, as pessoas falam, comentam era só questão de tempo até isso acontecer.

- Eu sei, não vou mais sair sozinho!

Ele me olhou assustado, pensando que seria uma das minhas mentiras. O que esse homem pensa de mim afinal.

- Você aceitando ordem, deve ter batido a cabeça forte em!

- Eu sei o que é aceitável, não posso fingir que aconteceu nada.

- Agora descansa, logo dona Dulce vem cuidar de você!

- Pra onde você vai?

- Resolver umas coisas, se concentre em melhorar, deixa que eu cuido do resto.

Antes de sair ele me deu um beijo, a barba dele me arranhou, toquei em seu cabelo enquanto nossos rostos se separavam.

- toma cuidado amor!

Ele sorriu surpreso e logo me deu outro beijo.

- Jajá eu volto, te amo.

Yuri percebeu ele pegando a arma na cômoda do quarto, isso não era novidade afinal ele não podia se dar ao luxo de estar desprotegido. Mas a intuição de Yuri gritou que o que ele ia fazer tinha haver com o incidente.
....

Era incomodo ter que depender dos outros, sua perna tinha um torção, limitando muito a movimentação e não podia usar o braço esquerdo por causa do tiro que levou.

- Precisa de alguma coisa Yuri?

- Você poderia me emprestar seu celular pra eu fazer uma ligação.

- claro aqui.

Ela deu licença e saiu do quarto, eu me esforcei a lembrar do número do fumaça eu tinha salvo mas o celular estava nas mãos dos policiais.

- por favor esteja certo.

Alguém atendeu só no segundo toque!

- Alô?

- fumaça, sou eu Yuri, pode falar agora?

- haaa! Sério sei.

- Não pode falar agora? O grego tá com você?

- Sim, isso mesmo.

- vocês não estão aprontando nada perigoso não é?

- Porra tu quer me fuder caralho quase que o patrão me ouve falando contigo.

- onde caralho vocês estão?

- fazendo umas paradas aqui nada demais tá tudo tranquilo.

- se tu tiver mentindo tu vai se fuder magrelo, me fala a porra da verdade.

- caralho...

...

Fumaça

Estava no meu cafofo quando escutei a ligação do patrão, ele juntou todo mundo na boca onde ele gerenciava os negócios, então era algo sério. Ele só chamava agente assim quando o bagulho era sinistro, e eu tinha certeza que tinha haver com a "patroa" dele.

- Eu acho que fui bem claro quando eu disse que era pra ficar de olho no baixinho
Não disse.

- disse sim chefia.

- então como caralhos vão me explicar a porra da polícia entrando na favela metendo bala e levando ele?
Das duas uma, ou tô pagando pra bunda mole ou pra traíra. Então qual dos dois?

- Chefia tu sabe como ele e malandro em meter o pé, porra aí fica difícil o cara parece o Mister M, some do nada.

- A sorte de vocês é que ele tá vivo, ou era a cabeça de vocês quatro que ia rodar.
Acharam a porra do polícia que sentou o dedo no baixinho?

- Sim, o mago tá trazendo ele.

O mago chegou carregando o tira Desacordado.
Grego apontou pra parede onde tinha uma cadeira com cordas e correntes, ali ficava as vítimas que eram submetidos a tortura,
Assim que o amarraram, grego pegou um balde de água e jogou na cara do homem fazendo acorda assutado.

- Bom dia senhor polícia! Aproveitou o sono?

- Que porra é essa?

Grego sentiu um ódio mortal assim que o homem abriu a boca, jogou o balde nele e se sentou na cadeira, tirou o maço de cigarros do calça e puxou o revolver.

- Sabe eu tava doido pra saber quem tinha dado um tiro no baixinho, tu deve ser muito louco em atirar dentro da minha favela.

-Eu- eu só tava cumprindo orden...

Grego segurou o homem pela garganta e apertou.

- Seja homem e assuma a sua merda seu caga tronco. Eu tô me segurando pra não meter uma bala na tua cabeça e mandar as tuas entranhas pra tua mulher e filha.
mas eu vou te dar uma chance! Me fala quem é que tava no comando da ação?