a carta

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Ele sorriu me encarando, ele estava totalmente dentro de mim, era dificil de respirar eu havia acordado um mostro, ele estocava forte e cada vez mais rápido eu não estava nem ai pra segurar os gemidos minha cabeça estava enevoada pelo álcool e o prazer que sentia dos beijos e mordidas me fizeram gozar sem me tocar, apertei suas costas enquanto jorrava em seu peito.

- Oque caralho você tomou baixinho?

- vai amor, eu quero mais, vai mai rápido...

ele me obedeceu fervorosamente, sentia ele fundo, as mãos dele apertando o meu pescoço quase me asfixiando enquanto seu pau invadia quase me perfurando.

- caralho... eu vou gozar... eu vou...

senti os jatos de porra me preenchendo, o gozo quentinho dele dentro de mim me confortava. caimos pro lado tomando fôlego, algo escorria pelas minhas coxas mas não me incomodei apenas queria dormir estava satisfeito, muito satisfeito.
olhando pro loiro de olhos escuros me via apaixonado pela segunda vez, beijei ele por longos minutos sentindo os labios grossos e barba espessa no meu rosto.

- Eu te amo... falei em seu ouvido.

- Eu também te amo_ele me puxou pra cima de seu peito e nos cobriu, eu adormeci rapidamente sentindo as batidas compassadas e fortes do seu coração o som parecia ressoar pelo meu corpo me acalmando.

...

acordei sentindo pontadas fortes, a causa das dores? sexo selvagem, grego não estava na cama e eu estava nu e cansado, fui pro banheiro e tomei um banho de cabeça, marcas de mordidas estampava a minha pele, eu amava ver suas marcas em mim, isso me lembrava do quanto eramos compatível na cama. vesti uma camisa de time dele e uma bermuda. o cafe estava na mesa todas as coisas que eu gostava, era até exagero mas era a forma dele de me dar bom dia.

- Bom dia!_ Fernando falou comigo, eu apenas acenei com a cabeça.

tomamos cafe juntos e nada do meu marido chegar, desfrutava apenas da inconveniente companhia do irmão mala, que por sinal perdeu algo na minha cara.

- Algum problema, não é muito educado encarar.

- Foi mal_ ele ria debochando do meu desconforto, mas deixei de mão, recolhi a mesa e fui pra frente da TV e o outro me seguindo.

- Quer falar alguma coisa porra, que cara chato, desenbucha.

- Só fiquei preocupado, parecia que alguém estava morrendo ontem de tanto barulho que eu ouvi.

eu gelei na hora, essa peste estava em casa? porque não avisou caralho!

- Te deixei com vergonha não é? foi mal mas meio que não dava pra ignorar você é bem escandaloso.

- Bom eu pensei que não ia ver sua cara por aqui tão cedo, então estava a vontade demais desculpa, seu irmão sabe ao menos como segurar alguém!

sim joguei baixo mas ele que começou, e ver o sorrisinho desse loiro estúpido cair
valeu menos um nível abaixo.

- só deve ter sido macumba, pra segurar ele
porque meu irmão era o cara mais mulherengo que eu conheci e do nada ele abandonar todas aquelas mulheres gostosas por um viadinho.

- Talvez eu te indique o meu pai de santo, assim você procura gozar com alguém e não se meter na vida sexual dos outros oque acha?

- Repete filho da puta!

- Qual parte? o intrometido ou o inútil?

ele se levantou eu também me levantei ficando em cima do sofa.

ficamos nos encarando até ser interrompido pelo grego, que acompanhou metade da discussão.

ele teve uma conversa com o Fernando, e logo depois o irmão veio me pedir desculpa
não preciso dizer que não havia sinceridade alguma, mas se é pra ser falso eu posso fazer isso.

- Pronto agora quero ver os dois amiguinhos e nada de brigar.

- Onde você estava hoje cedo?

- Fui pegar o exame.

Ele me mostrou o envelope, eu não estava tão mais ansioso, depois que firmamos ainda mais nossa relação, vi o quanto foi fútil algumas coisas que eu fiz com a Isabelle e o Guilherme que é apenas um bebê que não fez nada.

- Não está curioso?

- Não, e você?

ele não acreditou muito mas logo se sentou do meu lado deslacrado o envelope. meus olhos acompanhava as letras e palavras técnicas até ver o resultado. e sim ele é o pai do Guilherme.

- Parabéns você é pai amor_ não falei aquilo pra magoar ele, de forma alguma.
ele me beijou e retribui, ele encostou o rosto no meu ombro por um minuto, não me surpreenderia se ele chorasse ali, mas ele apenas mantinha um olhar meio triste e sabia que era por minha causa.

- Desculpa!

- Não precisa se desculpar amor, você tem um filho e vou aceita-lo com todo carinho,
eu fui muito infantil quando descobri então me desculpa.

- Eu agiria bem pior se fosse o contrário, se aparecesse uma mulher com um filho seu...
santo Deus não gosto nem de imaginar.
mas vamos mudar o assunto preciso ir pro cartório registrar o muleque. e preciso ir conversar com a Isabelle.

- Eu vou com você eu preciso me desculpar com algumas coisas também.

passamos pelo cartório, em seguida fomos pra casa Isabelle ela estava a nossa espera e nos recebeu bem, o pequeno estava nos braços dela ainda era tão pequeno.

- Então, pegou o resultado?

- Sim, está aqui! ela pegou e deixou no armário.

- Não vai olhar? ela encarou grego com ódio, como esse homem pode ser tao lerdo.

- Desculpa, eu queria pedir desculpa pelas coisas que eu disse a você la em casa, eu quero manter as coisas bem entre nós dois
pelo bebê.

- Eu também quero me desculpar eu acabei sendo grosso com você em alguns momentos.

- Ta tudo bem, eu fui um pouco arrogante também, espero que nos demos bem daqui pra frente.

ficamos algumas horas lá, entregamos a certidão de nascimento pra ela e perguntamos se tinha alguma coisa faltando pro bebê, ela disse que só era um pouco puxado por está sozinha então concordamos contratar uma diarista pra ajudar com as coisas da casa. o lugar é muito grande pra ela cuidar sozinha e o bebê demandava muita atenção e tempo.









Intragável  •  Apenas Respirar Não Basta                         Onde histórias criam vida. Descubra agora