passando dos limites

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o barulho de cirene, as três horas da madrugada do dia 20 de outubro, acordou a vizinhança, policias e uma ambulância acordavam aquela vizinhança de area nobre, em frente a casa uma mulher segurando sua filha no colo, após uma breve conversa com os policiais a viuva explicou a situação.

- Meu marido se suicidou!

depois de aplicar o procedimento os peritos e legistas agiram isolando a Área, minutos depois alguns familiares da mulher o do morto chegaram até la ao receber uma ligação da mulher o desespero tomou conta e a menininha que dormia calmamente foi acolhida dentro do carro enquanto sua mãe explicava o ocorrido.

- Acordei com o barulho, havia ligado antes pra ele avisando que a laurinha havia vomitado, ele disse que chegaria logo pois estava de plantão. então fu recebe-lo, ele ele estava caido no chão, havia vidro espalhado, ele... não respirava havia tempo que ele estava estressado por conta do trabalho, mais nunca imaginei...

- senhora fique calma, preciso de todos os detalhes possíveis, seu marido costumava tomar medicamentos?

- Sim ele se medicava muito, pois não conseguia dormir, tinha Insônia e acordava assustado. meu Deus ele está morto...oque vai ser de mim agora a laurinha...

....

- Preste atenção no que você vai fazer, você vai ligar pra ambulância, vai contar uma história bem convincente e pro seu bem, que seja boa o suficiente mesmo, ou o quem sabe oque pode acontecer com você e a pirralha. policias costumam estar sobre muito estresse então não é algo tão impossivel.

- Voce não tem coração, voce acabou de matar o pai da minha filha e quer que eu forge um suicídio?

- Você é uma mulher inteligente, seu marido não vai voltar, mas você pode seguir adiante, eu posso cuidar pra que não passe por dificuldades financeiras, terá uma vida sem problema. ou talvez você queira contar a verdade, posso simplesmente subornar todo o batalhão e o caso do seu marido vai pra gaveta, você não recebe nada. não precisa ser tão inteligente ao ponto de saber que suas opções se tornam apenas uma. aguardarei boas noticias.

.....

Regina foi conduzida até a delegacia onde prestou esclarecimentos sobre o incidente a mulher não titubeou nem uma única fala, seu marido tinha histórico medico que falava dos comprimidos que eram muitos, logo depois descobriu-se uma divida enorme no banco. as investigações apontavam que o suicídio era possivel segundo todas as pistas, a mulher foi liberada e passou algumas semanas na casada sua familia meses depois ela vendeu a casa e se mudou pra outra cidade.
as investigações foi dada por solucionada.

....

18 de dezembro.

o Natal estava próximo, e Yuri não podia estar melhor com grego mesmo ele estando bastante distante essa semana, yuri achou que era por conta de alguns problemas no morro, nessa época do ano grego organizava um grande evento pra ajudar a comunidade, onde distribuía cestas natalinas enormes, a favela em peso vinha receber. yuri decidiu ajuda-lo nessa ação. em um caderno anotava os nomes das pessoas que recebiam, as pessoas estavam felizes e era isso que importava, os homens de grego subiam e desciam o morro entregando na casa de idosos.

- Está cansado?

yuri entregou uma cerveja pro homem que descia de um dos muitos caminhões estacionados.

- Valeu baixinho, to com muita cede mesmo.

ambos estavam encostados atras do caminhão enquanto bebiam.

- Esta tudo bem amor?

- Sim, só estou um pouco triste que não vou passar o natal com a minha mãe!

grego ficou de cara fechada, mesmo entendendo esse sentimento.

- Mas estou feliz que vamos passar esse natal juntos. e hoje eu quero algo diferente.

- Então vou trabalhar dobrado pra acabar logo por aqui_ os rostos suados dos dois se encontraram em um beijo rapido e quente.
yuri tocou nos cabelos recem cortados e a barba por fazer, ele se sentia um garoto de sorte por provocar tanto desejo em um homem tão bonito, grego ficava mais bonito aos olhos do baixinho, a mão dele percorreu a regata branca chegando até o cós do jeans surrado, sentindo a virilidade.

- Olha como voce me deixou...

- Culpado, confesso!

apos descarregar o ultimo camião yuri subiu na moto.

- Oque que voce ta fazendo?

- vou te levar pra casa, vem grandão!

grego ficou corado com a ousadia daquele pequeno ser em sua moto. mas subiu sem reclamar aproximando sua virilha na traseira.

- Sua arma ta rocando na minha bunda.

- E quem disse que eu to armado?

yuri sentiu sua espinha arrepiar com o comentário, sua cintura foi apertada com firmeza, subindo o morro os olhares pra eles eram pouco disfarçados as pessoas ja se acostumaram com yuri, o rapaz é prestativo e ajuda os moradores que não tem muitos recursos ou estão passando por dificuldades de certa forma ele ganhou o coração da comunidade. ser respeitado pelos homens do grego também foi rápido
mesmo escutando alguns comentários homofóbico o outro não se importava pois ele ja esteve nesse local falando coisas da qual hoje se arrepende, foi quando começou a se apaixonar por um homem que sua mentalidade mudou.

a impaciência do seu namorado era algo que surpreende foi beijando o outro desde a garagem até o banheiro, onde se despiram e dividiram o chuveiro, a água fria não diminua o fofo que queimava entre seus corpos molhados.
a sutileza que ambos lavam o cabelo um do outro deixava em cheque a marra do senhor diabo, o tão temido homem tinha um lado fofo e romântico, atencioso e muito safado, sua lingua quente passando pelo pescoço do moreno, o menor se sentia um pedaço de carne suculento nas mãos de um leão faminto e raivoso, yuri se sentia desejado seu ego se inflava cada vez que olhava pro peito de grego subindo e descendo, com a respiração pesada soltando xingamentos e gemidos abafados.

a cama ensopada não era um problema, o corpo pesado do amante sobre o seu não era um problema, o desejo em excesso não era um problema. o problema era urgência que um precisava do outro sentindo o membro invasor em seu interior quente e apertado o deixava completo satisfeito e orgulhoso por aguentar algo tao grande.

- Caralho...eu te amo tanto.... você é tão gostoso!_ grego proferia cada palavra com olhos fixos, sua boca estava aberta pelo prazer enquanto deslizava seu pau pra dentro e pra fora.

- Voce esta chegando até aqui!_ yuri mostrou um pequeno volume perto do umbigo. grego riu orgulhoso aumentando o ritmo de cada estocada. sua mão pesada segurou o pescoço do namorado apertando forte mas não machucava, se sentia tão desesperado pra ter do outro era tão viciante tão urgente.

- Tão bruto meu amor... tão bom...

- Voce gosta não é safado?

- Amo, amo você, seu pau, seu corpo seu cheiro_ Seu nariz percorria o pescoço do amante tirando arrepios e gemidos. grego se sentia o homem mais realizado na cama não conseguia imaginar tendo um prazer tão voraz, tao vivo tão quente antes de yuri... seu corpo e seu desejo era refém daquele espertinho que balançava os quadris. um pele tão macia lisa e cheirosa.

- Fala de quem é essa bundinha fala!

- É sua, apenas sua amor...

- Quer leitinho não é?

- sim...quero sua porra dentro de mim..

- caralhooo....


Intragável  •  Apenas Respirar Não Basta                         Onde histórias criam vida. Descubra agora