Capítulo 48 - Sufocada

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Lauren Jauregui  |  Point of View





— Como? – Camila perguntou atônita.

— Lauren está grávida. – Ela olhou para mim, não acreditando no que estava ouvindo. Levantei e a abracei. Ela retribuiu. O médico me recomendou um amigo para acompanhar minha gestação.

Quando voltamos para casa, Camila continuava muda. Entrou no quarto e deitou-se na cama. Ficou em silêncio por um tempo. Deitei ao lado dela e ela me fitou sorrindo.

— Vamos ter um bebê.

— Vamos. Está tudo bem?

— Está tudo perfeito. – Ela virou para mim. — Eu estou organizando tudo faz tempo, sei que você não vai gostar da ideia, mas eu não vou mudá-la.

— Você está me assustando.

— Vou dar uma pausa na minha carreira para acompanhar sua gravidez. – Eu arregalei meus olhos.

— Não Camz. Você está no auge, não pode fazer isso.

— Eu vou. Não vivo para mim faz tempo, só quero ficar mais com vocês. – Fiquei encarando ela por um tempo.

— Acho que você deve repensar isso direito. Eu posso te acompanhar agora, não sempre, mas na maioria do tempo sim.

— Não me quer por perto?

— Você sabe que não é isso. Pense direito. É difícil fazer sucesso e você conseguiu muito mais que isso. Você conquistou algo grande.

— Pensei que você não aceitaria, mas não que usaria esses argumentos. – Ela fitou o teto.

— O que há de errado com meus argumentos?

— Eles não são sobre mim!

— Como não?

— São sobre o que eu tenho.

— Por favor, Camila. Descobriu meu segredo, estou com você pelo seu dinheiro.

— Não foi isso que eu disse.

— Foi isso que você insinuou. – Falei levantando.

— Não insinuei nada, Lauren. Não venha bancar a louca sentimental agora. – Olhei incrédula para ela. — Aonde você vai?

— Vou buscar meu filho.

— Nosso filho! – Ela falou levantando.

— Pode ficar ai. Vou sozinha.

— Não! Eu vou com você.

— Então vai e eu fico.

— Não acredito que uma noticia tão boa, virou esta bosta.

— Porque você foi idiota comigo.

— Você está pirando, eu não falei nada e você saiu louca da casinha aí.

Não falei mais nada, deixei Camila sozinha e me encerrei no quarto de hóspedes. Não acredito que ela falou aquilo, justo depois de uma notícia incrível.

— Lauren? Abre a porta! – Ela batia fraco. — Não quero mais brigar... já estou com saudade, eu nunca pensaria uma coisa dessas de você. – Ficamos em silêncio por um tempo, mas eu a sentia no outro lado da porta. — Lauren... não faz isso comigo... eu estou muito mal. Não insinuei nada, nunca insinuaria uma coisa dessas... Lauren... não me faça chorar aqui... – Chorar não. Não aguento meu bebê chorando. Abri a porta.

— Desculpe Camz. Não sei o que me deu. – Ela colou nossos lábios de maneira brusca. Um beijo desesperado... incrivelmente gostoso. Senti um arrepio percorrer minha coluna e parar em meu couro cabeludo. Ela rasgou minha blusa e sutiã. Preciso comprar mais roupas, mas não vou reclamar com ela sobre isso, porque isso tem um efeito muito bom em minha intimidade.

Ela abriu meu short e eu o terminei de tirar, enquanto ela tirava a roupa também. Ela me impulsionou e eu rodeei sua cintura com minhas pernas. Ela me estocou fundo e eu senti minha intimidade ser arrombada. Gritei de dor na hora, dando um tapa forte em seu rosto, foi instintivo, mas ela amou. Ela gosta de apanhar, o brilho de seus olhos sempre muda quando isso acontece. Aos poucos meu grito, virou gemidos. Eu cravei meus dentes em seu pescoço e depois deixei um chupão forte ali, ela me causou dor e eu queria revidar. Mas não se importava. Ela é gostosa demais ou eu que a amo tanto que acho tudo perfeito. Ela começou a rebolar, me prensando contra a parede, apertei seu pescoço e ela estocou mais forte em mim. Ela estava vermelha e eu não fiz menção em solta-la. Se ela não me fizesse gozar rápido, eu a mataria sufocada. Ela aumentou o ritmo de sua rebolada e começou a massagear meu clitóris. Comecei a rebolar freneticamente no membro dela e ela revirava os olhos, não sei se de prazer ou de falta de ar. Aquela onda de sensações indescritíveis tomou conta do meu corpo. Gozei gritando e batendo nela. Depois relaxei e a soltando. Ela respirou desesperada, enquanto gozava dentro de mim, sustentando meu corpo e gemendo de olhos fechados. Mais xingando que gemendo. Depois me beijou, com fúria, senti um gosto de sangue em nossa serpenteada de línguas.

— Um dia você vai me matar. – Ela falou ofegante.

— Digo o mesmo. – Ela saiu de dentro de mim e me pegou no colo, me levando para um banho.


×××


Estávamos no carro, indo buscar o Caleb e o celular dela toca novamente.

— Sim... ah, claro... ela não decidiu ainda... não... ela não está decidindo pela quantia de cachê... sim, se ela aceitar eu ligo para você... obrigado.

— Eu topo. Vamos fazer esse ensaio, antes que eu vire uma baleia.

— Sério? – Assenti. — Obrigada, Lo. Nossa, isso vai ser incrível. Você é incrível, gostosa.

ReviravoltaOnde histórias criam vida. Descubra agora