Capítulo 62 - Conversa (Bônus 2)

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Camila Cabello  |  Point of View





Estou em turnê, faz seis meses que não vou para casa. Imagina o meu desgaste. Meu peito aperta de tanta saudade. Caleb está se tornando um homem e só posso acompanhar isso por fotos. Conversamos direto por mensagens, mas não é a mesma coisa.

— Pessoal, os shows foram cancelados. Uma ameaça de terremoto. – Pulei da cadeira.

— Preparem o jatinho. Vamos pra casa. – Todos comemoraram.

Depois de uma longa volta, cheguei à noite em minha casa. Abri a porta com cuidado e a tranquei. Era muito tarde, estavam todos dormindo. Decidi ver minha bela esposa, primeiro. Fui até o quarto e tranquei a porta. Tomei um banho rápido, não coloquei roupa nenhuma e deitei ao lado dela. Levantei um pouco sua camisola, para olhar aquela bunda maravilhosa. A apertei e ela virou-se para mim.

— Camz... estou sonhando?

— Não. Voltei mais cedo. – Ela me abraçou e depois me beijou.

— Que surpresa. – Ela se afastou e viu que eu estava nua. — Nossa! – Ela disse com seu tom mais rouco. — Que surpresa enorme. Senti sua falta.

— Eu também. Muita. – Nos beijamos, colocamos nesse beijo toda a saudade acumulada. — Tira a roupa, estou morrendo de saudade do seu corpo. – Ela ficou nua. Eu beijei o corpo inteiro dela. Dando uma atenção especial para os seios dela. Fiquei entre as penas dela e guiei meu membro até a entrada dela. Comecei um vai e vem lento e ela continha os gemidos beijando meu pescoço. Aumentei a velocidade, fazia seis meses, vou gozar rápido. Ela também, pois senti suas paredes de apertarem e gozei com ela. — Desculpe, Lo. Fazia tempo.

— Foi maravilhoso, amor. Como sempre é.

— Podemos começar de novo e ir melhorando meu desempenho. – Ela sorriu largo.

— Eu acho uma ótima ideia.

Ficamos até amanhecer nos amando.


×××


Acordei sozinha no quarto, Lauren entrou no mesmo depois de um tempo.

— Amor, não contei a eles que você chegou. Estamos tomando café.

— Vou me vestir e já desço. – Ela assentiu e saiu do quarto. Tomei um banho e me vesti.

Desci e entrei na cozinha.

— Bom dia, amores! Tem lugar pra mais um?

— Papa! – Eles correram até mim. Abraçaram-me e me encheram de beijos.

— Quando você chegou? – Cal perguntou.

— Ontem, mas estava muito tarde para acordá-los. Uma ameaça de terremoto, fez com que cancelassem meus últimos shows desta turnê.

— Que pena pelo terremoto, mas bom que você está aqui. – Ele disse me abraçando.

— É ótimo estar em casa.

— Quero conversar com você. – Ele disse.

— Vamos. – Peguei uma xícara de café e fomos para a varanda.

— É a Ester.

— Fale.

— Estamos namorando e tal, mas ela quer dar o próximo passo e eu não sei se estou pronto.

— Você não gosta dela?

— Gosto, mas sei que depois disso tudo vai ficar mais sério. Como foi sua primeira vez?

— Foi incrível. Foi com sua mãe.

— Não zoa.

— É sério. E você foi concebido nela.

— Nossa. Isso é bonito.

— Sim. Nos não namorávamos, só nos conhecíamos desde pequenas. Foi incrível.

— Você tem um pau, né? Interssexual.

— Isso.

— Como você fazia para ele descer quando ele subia em momentos inconvenientes?

— Não tem como. Pede para ir ao banheiro, ajeita para o lado e lave o rosto. Pense em algo nojento e volte para encarar a bela realidade.

— Que tamanho é considerado grande?

— Qual é o seu tamanho? – Ele fez com as mãos. — Mole? – Ele assentiu. — Mesmo tamanho que eu tinha a sua idade. É bem grande. – Ele sorriu orgulhoso.

— Que bom que puxei sua genética.

— Sim. Mas vai com calma com a Ester. Não quero que a Vero quebre sua cara.

— Você não deixaria.

— Talvez eu não chegue a tempo. – Ele gargalhou.

— As depois você me vinga.

— Claro. Ninguém encosta no meu bebê. - Ele me abraçou.

— Você é incrível, papa. Amo você.

— Também amo você.

Entramos e as meninas me arrastaram para uma tarde de compras. As meninas atraíram muita atenção e isso me deixava irada. Lauren e Cal gargalhavam do meu ciúme exagerado.

ReviravoltaOnde histórias criam vida. Descubra agora