Reviravolta

Capítulo 67 - Familia (Bônus Final)

Lauren Jauregui  |  Point of View

Estava cansada, foi uma maratona está semana, como os meninos voltam para casa amanhã, pois entraram em férias, eu agendei a maioria dos meus ensaios para antes deles chegarem, assim aproveitarei melhor o tempo com eles.

Cheguei na nossa casa, estava tudo escuro, já sorri, pois minha esposa é aquela romântica incurável e logico que não deixaria nossa ultima noite sozinhas passar em branco.

— Camz? – Segui o caminho de pétalas e o perfume das velas estava maravilhoso. A mesa no fim do percurso estava posta, Camila estava ao lado da mesmo, me esperando com aquele grande sorriso habitual.

— Olá, minha deusa. Como foi o dia? – Ela disse tirando meu casaco e pegando minha bolsa.

— Cansativo.

— Imaginei que seria, então preparei seu jantar preferido e enquanto você come, massagearei suas costas e pés.

— Hum... que delícia.

— E depois podemos assistir um filme enquanto continuo massageando você.

— É um ótimo plano. Só achei engraçado não ouvir a palavra sexo.

— Ela está empregada sutilmente a segunda sessão de massagem. – Gargalhei. — Agora podemos começar, quero minha deusa devidamente relaxada esta noite.

— Porque essa preocupação?

— Sabe que fui contra essa loucura que foi sua semana, não precisava mesmo fazer tudo isso... somos ricas.

— Eu gosto de trabalhar, amor. Quando eu não gostar mais vou parar. Prometo. – Ela sorriu e selou nossos lábios.

— Amanhã a casa vai estar lotada. – Ela disse com a animação elevada. – Nossos pequenos... devem estar enormes.

— Sim. Por vídeo chamada não dá pra perceber.

— Mas eles devem estar.

Comecei a jantar e Camila realmente caprichou na massagem, me deixou relaxada e bem excitada.

— Sabe no que eu estou pensando agora? – Perguntei levantando e tirando minha calça e minha calcinha. Ela nem ouviu mais nada, começou a tirar a própria roupa rapidamente.

— Não sei, mas acho que vou gostar. – Sorri e sentei sobre a mesa ficando entre minhas pernas e abocanhando minha intimidade.

O paraíso, me senti lá, ela era maravilhosa naquilo, sabia o que estava fazendo, estávamos em um grau de intimidade que nem precisávamos nos guiar, uma sabia exatamente como tocar a outra.

Após um tempo, eu já rebolava contra seu rosto e ela gemia, aquela vibração direta em minha intimidade me deixava mais ligada... ela penetrou-me com sua língua e me segurei na mesa, tamanha a intensidade do que estava sentindo no momento. Meu corpo ficou tremendo e perdi minhas forças... só gritei...

— Ahhhhhhh.

— Você é deliciosa. – Ela ficou de pé e me tirou da mesa, me virando de costas. Olhei por cima do ombro, ela sorriu e mordi o lábio quando vi aquele pau grande e com as veias saltadas... clamando por mim.

Ela me penetrou devagar, apertei minhas mãos, aquilo era maravilhoso. Ela ficou parada por um tempo.

— Você não pode ser real... – Ela sussurrou. — Eu nunca vou me acostumar.

— Nem eu. – Inclinei meu corpo pra trás, acomodando o membro inteiro dela e ela gemeu apertando meu ombro. – Encaixe perfeito... me mostra o que você sabe.

Ela se movimentou, mas não dá forma comum, ela estocava para cima, ela sabia o que queria acertar e quando acertou...

— Oh meu senhor... oh... porra! – Perdi as forças, eu sentia meu corpo vibrar a cada movimento.

— Maravilhosa... céus! Você é .... puta merda!

Ela distribui beijos por minha nuca e quando alcançou meu rosto, rebolei ao seu encontro e segurei sua nuca. A beijei da forma que consegui, mas meus gemidos e ofegos não me deixaram fazer muito isso. Ela se retirou de mim e eu resmunguei em reprovação. Me virei para ela e ela puxou o membro que batia contra a barriga tamanha a excitação. Ela me pegou no colo e sentou na cadeira.

Agora era comigo, ela demonstrou o que sabe e se saiu excelente. Rebolei o quadril e a abracei, tinha uma necessidade de ter ela bem perto, beijei o pescoço dela e a boca... mordi, chupei... fiz a miséria com ela. Ela tinha as unhas cravadas em meu quadril, gemia... mantinha os olhos fechados... e quando os abria, o olho no olho me fazia tremer...

— Ah... droga!

— Não aguento mais.... céus! – Ela disse e sentei mais duas vezes, mas ela segurou meu quadril e começou a me estocar com gabarito, agilidade e rapidez. Revirei meus olhos... novamente aquela onda me fez estremecer. Me senti fora de órbita e senti seu gozo quente me preencher. A abracei forte e seus dedos brincavam em minhas costas.

Depois não conseguimos fazer mais nada, exaustas nos atiramos na cama e a segunda parte da surpresa ficou para outra hora.

×××

No aeroporto, não sei qual das duas estava mais ansiosa, provavelmente Camila, que estava a pouco de levar um esporro da segurança de tanto perguntar porque o voo atrasou.

— Eles chegaram. – Avisei e logo Camila se aproximou, eles passaram o cordão e Caleb correu para o colo de Camila. Eles ficaram assim por um bom tempo, ele estava um homem, barba por fazer, mas não se importou de ficar no colo de Camila na frente do aeroporto inteiro. As meninas me abraçaram, beijei muito elas que sorriam. Depois Caleb veio me abraçar e as meninas, que estão moças, foram abraçar Camila.

— Morri de saudade de vocês. – Ele falou e eu beijei sua testa.

— Alguém está namorando aqui? – Camila perguntou para as meninas e eu revirei meus olhos. Elas negaram. — Graças a Deus.

— Camila!

— O que? – Ela perguntou em dúvida e eu fiz um gesto para ela. Ela discordou e eu o fiz novamente. Revirando os olhos ela ergueu a postura. — Mas se tiverem tudo bem, foi só uma pergunta. Tudo certo.

Fomos para casa, arrumamos os cobertores na sala de cinema e nos deitamos, todos juntos, eles estavam cansados, pararam em algum lugar para uma festa, eles combinaram isso para chegarem todos no mesmo vôo. Ficamos babando nosso filhos e Camila não tirava o sorriso do rosto... muito menos eu.

FIM

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