Camila Cabello | Point of View
Lauren estava na cama, entrei no quarto e tranquei a porta, instintivo, sempre faço isso quando estamos no nosso quarto. Ela ficou me olhando por um tempo e eu me sentei, ficando na mesma posição que ela.
— Quebrou?
— Sim. Preciso repousar e tomar um remédio para dor.
— Estava falando de nós... – A encarei por um tempo.
— Foi uma situação bizarra. Foi um voltar no passado. O seu primeiro cara aqui, perto do meu filho... pensei que nunca mais o veria.
— Desculpe Camila, nunca imaginei que ele viria aqui e muito menos que fosse tão infantil a ponto de tocar neste assunto, que veladamente, é quase proibido entre nós. Me envergonho tanto, Camila. Até agora eu não acredito que você me deu uma chance e é essa pessoa incrível comigo, e sei que não mereço isso.
— Merece sim, Lauren. Você é a mulher da minha vida, você é perfeita comigo. Claro que algumas coisas, vão trazer a tona algumas lembranças, mas nada que uma conversa não resolva.
— Você me tratou tão indiferente... se você quiser dar um tempo e pensar, não vou te impedir Camila. Acho que já crescemos bastante para amores adolescentes, aonde os rancores vão sendo guardados até um nível insustentável e a única solução é uma separação definitiva.
— Nós só precisamos esfriar a cabeça, Lauren. Sempre faço isso para não tomar decisões precipitadas. Se eu conversasse com você ou você fosse até o hospital, teríamos uma briga feia, porque não filtro quando estou nervosa. E não! Não vamos nos separar, não estou guardando rancor, só me lembrei do passado e isso é doloroso para mim.
— E a culpada é a idiota aqui, nunca vou me perdoar pelo que fiz.
— Eu já perdoei, Lauren. Chega de se remoer por isso, só quero ser feliz com você e te fazer feliz.
— Você me faz... me faz a mulher mais feliz e realizada deste mundo. – Ela fitou meus olhos por um tempo. — Camila... juro que não me importo com seu dinheiro, eu realmente amo você e se você tivesse voltado pobre, essa hora nós estaríamos morando no meu apartamento e trabalhando duro para criar o Caleb. Esse era meu plano.
— Sei disso Lauren, isso nunca me passou pela cabeça. Conheço você.
— Que bom, amor. Essa conversa foi boa. – Peguei a mão dela e a puxei para meu colo.
— Foi. – Dei um selinho demorado nela e depois puxei de leve, seu lábio inferior entre os dentes, o soltando devagar. Ela suspirou.
— Nunca vou me acostumar com os efeitos que você tem sobre mim.
— Melhor assim. – Ela sorriu. — O que vamos fazer hoje?
— Não sei. Podemos alugar uns filmes e fazer uma maratona.
— Podemos. – Falei enquanto começava a massagear seu seio com minha mão boa.
— Camz... – Levei meu dedo até seus lábios.
— Preciso disso agora, Laur. Prometo ser rápida. – Ela colou nossos lábios e eu a deitei na cama, ficando por cima dela.
Depois de uns minutos o beijo já havia virado algo cheio de sensualidade e meu pau estava mais que vivo entro da calça.
— Me ajude aqui. – Falei me referindo às roupas que não podia tirar por conta da mão machucada.
Ela tirou a minha e a dela, deitando-se novamente e me puxando para mais um beijo. Desci minha língua por seu pescoço, clavícula e parei em seu seio. Aquela obra de arte! O corpo dela é uma obra de arte, é tudo tão proporcional, foi desenhado a mão mesmo, sem falhas. Amo cada detalhe. Desci mais minha língua por sua barriga e cheguei ao seu sexo molhado. Movi sua perna, até que seus joelhos ficassem dobrados. Passei minha língua por toda sua extensão, arrancando um gemido dela. Assoprei levemente e seu tronco arqueou. Então comecei a chupá-la com devoção, os gemidos dela foram diminuindo o espaço de tempo, meu nome foi pronunciado em vários tons, levei a mão até meu membro e apertei a cabeça dele, para aliviar um pouco da dor. Ela puxou meu cabelo forte e senti seu líquido quente sendo despejado. Limpei-o todo, até não sobrar nenhum resquício e subi minha língua por seu corpo novamente, parando em lugares estratégicos e a beijando quando encontrei sua boca. Olhei para baixo e estava pensando como colocaria nela, se estava me sustentando na mão boa. Ela leu meus pensamentos e guiou meu membro até sua entrada. Fui colocando devagar até ficar por completo dentro dela.
— Amo... você Lauren! – Falei colando nossas testas.
— Também te... amo Camz. – Ela disse me dando um selinho e depois começou a roçar nossas testas.
Comecei a me movimentar devagar, e ela enlaçou as pernas em minha cintura. Tentei rebolar ao máximo enquanto estocava fundo nela. Ela cravou às unhas em minha pele. — OooOh Camz... – Analisei suas expressões, mesmo com a visão turva, prejudicada pelo prazer que estava sentindo. Acertei o seu ponto, já conhecido por mim. — Caamz... isso... – Não demorou muito para eu sentir o corpo dela tremer sob o meu, com um gemido gutural e a pele de minhas costas maltratadas.
Tirei de dentro dela e fiquei de joelhos em meio às pernas dela. Comecei a me masturbar rápido, olhando aquela mulher fatal, com os cabelos bagunçados, o rosto levemente avermelhado, nua e entregue, com um sorriso brincando nos canto de seus lábios. Até ela se sentar rápido, tirando minha mão do meu pau e começando a me masturbar, não demorei a gozar, a atingindo na barriga e no peito.
— Desculpe.
— Não foi nada amor, eu gosto.
— Sério, rainha. Você tem que começar a tomar pílula, não aguento mais gozar fora.
— Eu sei que é ruim, amor. E você tem sido muito paciente comigo, mas essa semana foi corrida. Segunda eu vou ao médico e resolvo isso.
— Ok amor. Agora vamos tomar um banho, que pelo silêncio o Caleb deve ter fugido para a casa dos meus pais.
— Sim. E eles devem estar enchendo ele de comida agora.
— Vamos. Ainda temos que alugar filmes e comprar porcarias para comer.
— Meu Deus! Minha namorada é perfeita!
— Que coincidência... a minha também é.
— Não. A sua não é, mas está dando o máximo para ser perfeita para você.
— Ela é modesta, mas ela é perfeita sim. Ela é meu primeiro e único amor e me deu um filho incrível. Agradeço em oração todas as noites pela vida perfeita que Deus está me proporcionando.
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Reviravolta
Fiksi PenggemarCamila Cabello é filha do motorista e da cozinheira dos Jauregui's. Tem a auto-estima baixa e não acredita que alguém se interessará por ela, pelo fato de ser interssexual e acha que ser pobre contribuirá mais para isso. Convive com o preconceito de...