Capítulo 29 - Briga

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Lauren Jauregui  |  Point of View






— Meu senhor... quantas vezes vou ter que te cortar? Se toca.

— Sou seu amor, Laur. Seu primeiro homem! Você me ama, só está encantada com essa vida de luxo porque passou necessidade. Você sabe muito bem que se ela fosse pobre...

— Eu amo a Cabello, Brad. Sempre amei, só fui estúpida de não ter me entregado a ela na adolescência, mas ela é um ser evoluído e não guardou rancores.

— Ela só está com você para levantar o próprio ego. Ela deve se gabar “Peguei toda NY e agora namoro a garota que me desprezou.” É tudo psicológico.

— Você não sabe de nada. Nós vamos nos casar! Levantei a mão com minha aliança. – Ele parou de caminhar e me encarou.

— Você só pode estar louca! Isso é inaceitável. Lauren você a odiava e isso é um absurdo. Essa Cabello não tem um pingo de autoestima, não acredito que ela não se lembre de tudo que fizemos... você foi um mostro com ela. – As palavras dele me atingiram, meu estômago embrulhou. Ele estava certo.

Passei a aula toda pensando no que ele havia dito. É isso que ele quer nos abalar... e ele está determinado. Quando saí da escola, Camila estava escorada no carro, com uma calça de moletom e um top preto. Mais gostosa impossível. Várias garotas estavam ao redor dela, muitas flertavam de longe, mas ela parecia não ligar. O volume dela era grande e naquela calça, era como esfregar na cara dessas virgens que ela era enorme. Isso me lembrou.

~Flashback On~

Brad e Normani não tinham vindo à escola. Vero e Lucy estavam se pegando perto de mim.

— Podem parar, por favor!

— Não embaça, se teu macho não veio, problema teu, está incomodada? Vaza! – Vero disse.

— Você é uma grossa!

— Só com idiotas!

— Parem as duas! É sempre isso. Vocês são amigas de infância e são as que menos se acertam. – Lucy interveio.

— Eu era amiga de outra Lauren, essa só aguento por você, amor. – Mostrei meu dedo do meio para ela e saí dali.

No pátio, os grupinhos estavam formados e Camila estava deitada no gramado, lendo um livro. Já mordi o lábio, aquele volume dela era enorme. Chegava a salivar só de olhar. Droga! Porque ela! Não posso me envolver com ela. Me aproximei, era até chato zoar ela porque ela nunca respondia.

— Hey Cabello! – Ela me olhou. — Lendo sacanagem?

— Não. – Ela respondeu simples.

— Está com pau duro porque então? – Ela sorriu e se escorou nos cotovelos, me encarando. Pronto! Essa calcinha já pode ir para o lixo.

— Ele não está duro! – Arregalei os olhos.

— Impossível! – Mordi o lábio novamente, desta vez mais forte.

— Sério, mas se você passar aqui com a gostosa da Lucy, talvez isso mude. – Falou deitando novamente e voltando a ler o livro.

— Eu não sirvo? – Ela me olhou arqueando uma sobrancelha.

— Você não faz meu tipo.

— Idiota! – Sai dali bufando e escutei uma gargalhada dela. Isso Jauregui! Entrega o jogo, ele já está perdido, mas não vou entregá-lo assim.

ReviravoltaOnde histórias criam vida. Descubra agora