Capítulo 42

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HEATHER

A minha rotina voltou ao normal na segunda semana do ano, a banda se reuniu pros ensaios, Casey voltou a treinar se preparando para as nacionais e o time de hóquei também está treinando todos os dias pra eles não sairem de forma. O primeiro jogo deles iria ser na sexta e o Bryce trouxe uma camiseta do Liam com o número 6 pra que eu usasse e espero que ele fique feliz.

Voltar a rotina significou também voltar a trabalhar, e faz horas que eu estou circulando pelo são do Joe's servindo mesas que não param de encher ou apressados que descontavam a raiva da espera em mim, Casey e Paula.

— mesa 11 disse que não quer mais o milkshake — Devolvi o copo na janela da cozinha e o Joey soltou um palavrão lá de dentro, dei uma pausa de 3 minutos e bebi uma água.

— como eu tô irritada — Casey apareceu do meu lado e eu entreguei o meu copo pra ela.

— o que foi? — perguntei ajeitando meu avental.

— esses riquinhos nojentos da faculdade resolveram testar minha paciência hoje — ela suspirou tão pesado que uma mexa do seu cabelo curto saiu do rabo de cavalo.

— eu atendo se você quiser — eu disse e ela negou.

— tá tudo bem, só mais 1 hora e vamos pra casa — ela saiu com a sua bandeja e eu resolvi me mexer também.

18:00 horas fomos andando juntas pra casa conversando, o Liam se ofereceu pra me buscar mas eu gostava de ter esse momento andando com o sol se pondo.

— eu acho que vou pegar 2 turnos na lanchonete, tô precisando de grana — Casey disse andando do meu lado.

— eu achei que tava sendo o suficiente.

— eu tenho minhas contas, despesas das clínicas da minha mãe e quero dar o melhor pra Lili, minha mãe está trabalhando agora mas não sei quanto tempo vai durar que ela não tenha gastado o dinheiro com algo idiota.

— trabalhar de manhã, ir pra aula e depois trabalhar a noite?, parece puxado.

— eu vou pegar todos os turnos da noite na semana, e 3 turnos de manhã na semana, talvez segunda, quarta e sexta — ela disse fazendo contas nos dedos.

— se você precisar da grana eu cubro sua parte no mercado lá de casa — eu ofereci e ela ja começou a negar enquanto eu falava.

— não, eu dou conta — jogou o braço pelo meu ombro e andamos abraçadas até em casa.

— eu preciso muito transar, você não faz ideia, com um garoto que saiba o que tá fazendo de preferência — ela disse enquanto entrávamos em casa e pendurava a bolsa no cabideiro — esse mês eu simplesmente fiquei com só um cara sexta à noite e eu achei que ia ser incrível mas ele se aliviou e me deixou na mão, foi horrível.

— nossa, eu tô bem satisfeita com o meu namorado dos sonhos — suspirei e ela bateu no meu braço.

— uma de nós três tem que estar feliz certo — andamos até a cozinha abrindo a geladeira.

— cadê a Tessa?, pergunta se ela vai chegar até a hora do jantar— Casey disse e eu tirei o celular do bolso mandando mensagem pra ela.

Meu favorito - amores improváveis #1Onde histórias criam vida. Descubra agora