Capítulo 37

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HEATHER

Tudo o que se fala dentro dessa casa é sobre o natal, daqui a 4 dias já vai ser véspera e eu acabei entrando completamente no clima e estava realmente ansiosa.

— vem linda, eu te ajudo — Liam me zoava tendo uma crise de riso depois de eu ter escorregado na neve e ter molhado minhas roupas.

— fala sério, com esse tempo devia ser proibido sair de casa — resmunguei ficando de pé com a sua ajuda e andamos até o seu carro.

— é só neve, e eu troquei os pneus — ele me garantiu e finalmente entrei no carro que estava quentinho. Estávamos indo até o bar com as garotas e os garotos pra se despedir antes do Richie e do Bryce viajarem pra passar o natal com suas famílias.

— vem, antes que você caia de novo e eu fique sem namorada — ele disse enquanto abria a porta do passageiro e passou o de semana e braço na minha cintura.

— como você é engraçado — segurei no seu ombro e ele me beijou antes que eu descesse do carro, andamos abraçados até o bar e procuramos a mesa com nossos amigos — estão ali — apontei pra mesa cheia e andamos até lá.

— oi gente, chegamos — Liam avisou enquanto sentávamos.

— a gente acabou de pedir — Logan disse batendo na mão do Liam.

— você escorregou?— Tessa perguntou olhando pro meu casaco molhado.

— droga, sim — eles riram com a minha falta de sorte de sempre cair, puxei meu casaco por cima da cabeça sentindo um pouco de frio mas não tanto igual lá fora, pendurei ele na cadeira e dois braços vestindo um moletom fofinho me abraçaram me puxando pra perto e todo o meu corpo esquentou de novo.

— sendo um ótimo namorado? — Liam perguntou no meu ouvido.

— melhor — respondi tomando meu copo de cerveja.

— onde vocês vão passar o ano novo? — Richie perguntou enquanto sujava todo seu lado da mesa de casca de amendoim.

— não tenho nada marcado — Logan respondeu.

— nem nos — Casey respondeu por mim e pela Tessa.

— podemos fazer um jantar lá em casa — Bryce disse — nos 7 já enchemos uma mesa.

— eu topo, a Tessa pode cozinhar — eu disse e ela me olhou envergonhada.

— eu daria conta — ela disse e Richie fez um tambor na mesa.

— vamos ter um amigo oculto — ele gritou.

— que tal inimigo oculto? — Casey ofereceu.

— não seja má — Tessa repreendeu ela e rimos.

— eu tô dentro desse amigo oculto, vamos fazer um sorteio? — Liam disse esticando o pescoço procurando algum garçom .

— agora? Então vamos — eu disse e pedi pro garçom nos emprestasse uma caneta, Tessa escreveu o nome de todos nós e jogou dentro de um potinho onde tinha amendoim mas já estava vazio.

— eu primeiro — Tessa anunciou tirando um papel e passando o pote adiante, todos leram seus papéis e eu tirei o Richie, sorri jogando o papel no meu bolso e tentei espiar o do Liam.

— sem burlar as regras — ele escondeu de mim e dei os ombros. Olhei em volta da mesa e todos pareciam satisfeitos.

— não sei se aguento tanto suspense — Bryce disse.

— só por uma semana, e então podemos beber tequila? — Richie perguntou olhando os copos de cerveja vazios.

— eu estou dirigindo — Liam saiu da jogada.

— eu também — Logan balançou as chaves.

— eu bebo — Casey disse e me olhou e eu sorri — a Heather também, ei Hans 4 doses de tequila por favor — olhamos pra ela querendo saber por que 4.

— qual é Bryce todo mundo sabe que você vai beber — ela disse apertando os olhos e eles riram por que é um fato, e quem não riu foi o Logan mas ninguém percebeu.

— um brinde por favor, vejo vocês na véspera de ano novo — Richie levantou o seu copo e depois todos nós.

— aos amigos — Liam brindou e todos os copos se bateram, e eu vi que a Casey e o Logan tinham a mesma mania que depois de brindar eles batiam o fundo no copo na mesa antes de beber, uma parada irlandesa.

— por que você tá sorrindo? — Liam me perguntou e eu segurei meu riso.

— nada — dei um selinho nele e bebi toda a tequila do copo, e depois de beber mais duas bebidas diferentes eu estava com calor e com outras coisas.

— você quer ir pra casa? — Liam me perguntou quando nossas bocas se separaram e ele tinha um sorriso de canto como se soubesse que é irresistível. Viemos até o outro lado do bar com a desculpa de que eu iria usar o banheiro, mas eu só queria beijar ele fora da mesa.

— não, ainda tá super cedo — respondi voltando a beijar ele e a colar nossos corpos.

— mas é o ideal já que por você estaríamos na cabine do banheiro — ele disse como se fosse um samaritano e eu apertei os olhos.

— você que está pensando no banheiro — acusei ele que mantinha uma cara de bom moço.

— eu estou pensando no meu carro — ele sussurrou no meu ouvido e imediatamente me guiou segurando minha mão, passamos longe da nossa mesa e ninguém viu a gente saindo.

— isso vai ser diferente — pensei em voz alta e ele sorriu pra mim abraçando meu corpo enquanto andávamos. Com o estacionamento cheio o carro dele só era 1 em 100 então provavelmente ninguém iria nos ver ainda mais pelos vidros escuros, entrei no banco do carona e ele me olhou fechando a porta do seu lado.

— em casa ou aqui? — ele perguntou uma última vez.

— aqui — não liguei pra nada e quis fazer qualquer loucura com ele, subi em seu colo sentindo ele empurrar o banco pra trás, começamos uma briga frenética pra ver quem controlaria o beijo e acabou ficando por conta dele, que agilmente tirou minha blusa de manga me deixando de regata e suas mãos foram até meus seios sem sutiã, ele desceu as alças até a blusa se embolar na minha cintura, arranquei sua blusa junto com a camiseta querendo sentir o corpo dele, ele desceu a boca molhada pro meu colo e me olhou nos olhos quando levou a boca até o meu seio. Abri sua calça enquanto ele de um jeito super sexy abriu o pacote de camisinha com os dentes, me senti inquieta vendo ele colocar e quando terminou abriu a minha calça jeans, o que foi bem difícil de tirar e eu até bati a cabeça no teto, mas por fim estava só de calcinha no seu colo.

— pede — ele disse com uma voz rouca e colocou a mão dentro da minha calcinha me fazendo tremer e fechar os olhos.

— Liam — resmunguei e as palavras morreram na minha garganta quando os dedos dele deslizaram e viram como eu estava molhada — por favor — disse completamente manhosa sentindo seu rosto no meu pescoço com a respiração quente me arrepiar.

— é pra já amor — ele sorriu puxando meu queixo pra me beijar, quando seu membro encaixou na minha entrada eu sentei como se finalmente tivesse conseguido o que eu queria, suas mãos subiram minhas costas apertando e ele comandou segurando na minha cintura, parei de apertar o banco pra segurar nos seus ombros, nossos rostos se encostaram e nossos gemidos se misturaram quando nossas bocas entreabertas se encontraram, que sorte a minha namorar com esse cara.

Meu favorito - amores improváveis #1Onde histórias criam vida. Descubra agora