[ 𝟯𝟬 ]

504 34 14
                                    

Depois de sair de casa, você desceu as escadas do prédio já digitando o número de um dos soldados da Toman para irem buscar você.

Entretanto, chegou um carro bonito, mas discreto e indicou para você entrar, mostrando o código e você então, entrou e seguiram caminho, calados.

Quando terminaram o caminho, você saiu do carro e agradeceu, fechando a porta e olhando agora, diretamente, para um prédio enorme e luxuoso. Entrou, subiu até um dos andares mais altos e ficou na frente para a porta do quarto do fundo do corredor.

Hanma - Eae, chegou? - falou, abrindo a porta e te olhando

S/n - Não, imagina. 

Você apenas entrou no apartamento, passando do lado dele.

Hanma - Continua mó grossa né. Pelo menos veio me visitar hoje.

S/n - E você continua mó idiota. Eu tô trabalhando, burro. Quer as informações ou não? - falou seca

Hanma - Vai, fala.

Você suspira e então, começa a contar sobre fotos, anotações e conversas que Naoto tinha, tanto em casa, quanto no escritório.

S/n - ... e pelo que eu entendi, nesse momento ele deve estar com Hanagaki.

Hanma ficou calado, sentado no seu sofá, bebendo uísque enquanto te escutava. Quando você terminou de falar, ele levantou, pegou o celular e te fez um sinal de que podia ficar à vontade, deixando o copo na mesinha que tinha lá e saindo do apartamento.

Você se coloca à vontade então. Se sentou no sofá e respirou fundo. Depois de 5 minutos, você levantou e saiu procurando por escultas escondidas. 
Depois de alguns minutos procurando, não encontrou nenhuma e, por isso, pegou um celular que tinha escondido debaixo do sofá e digitou um número familiar. Quando esse celular vibrou, foi atendido imediatamente e uma voz ainda mais familiar foi ouvida.

Takemichi - Alô? Quem é?

O seu número era novo e estava no privado. Takemichi não ouvia sua voz à anos também.

S/n - Vai no banheiro e daqui a alguns minutos volta pro carro com a Hinata. Mas vai sozinho. Confia em mim, por favor.

Takemichi sempre foi simples e bobo. Mesmo não sabendo quem era, você sabia que ele iria.

Takemichi POV;

Takemichi - Que estranho... Quem será que é? - se questionava enquanto se dirigia até ao banheiro

Quando lá chegou, não havia nada, por isso ele só deu meia volta e saiu de lá. 
Na entrada, estava um homem alto, óculos e cabelo com duas cores.

?- Oh? Você não está no carro. Que saco.

Takemichi ficou confuso com a situação, achando que ele estava louco ou algo do gênero.

? - E pensar que eu podia ter matados todos eles de uma vez.

Nesse momento, o homem coçou sua nuca e aí, Takemichi se lembrou. Aquela tatuagem.

Takemichi - Hanma? - perguntou baixo

Aí, ele percebeu que algo estava errado. 

"Carro?" - pensou, preocupado

Takemichi saiu correndo em direção a onde Hina estava, no carro. Quando lá chegou...

Takemichi - HINA!

Um caminhão atingiu o carro, pelas costas, em alta velocidade, esmagando-o quase por completo.

Takemichi correu imediatamente em direção ao carro, mas, dentro do caminhão...

Akkun - Porque você não... Estava no carro?

Takemichi - Não... Por quê você?

Akkun - Eu sou um dos cachorros do Kisaki agora. Todos na Toman seguem ordens do Kisaki.

Takemichi começou a gritar, perguntando sobre tudo, angustiado com a forma como as coisas ficaram, mas Akkun só continuava falando.

Akkun - Estou tão assustado. Tudo que posso fazer... É tudo que o Kisaki...

Takemichi - Pare.

Akkun - Salve a todos. Seu héroi bebê chorão.

Quando Takemichi ia falar mais, o caminhão explodiu e ele correu em direção a Hina.

S/n POV;

Você estava sentada no sofá, encarando o nada.

Hanma - Que saco. - falou, entrando dentro do apartamento

S/n - O que aconteceu?

Hanma olhou para você, chateado, pegando um copo e servindo uísque. Ele sentou do seu lado 

Hanma - Hanagaki não estava no carro. Nem Naoto. Mas Hinata foi esmagada por Atsushi, provavelmente acabou de morrer. - falou, olhando o relógio

S/n - Que pena. Podiam ter morrido os três de uma vez.

Hanma - Sim. Podiam.

S/n - Ah... - suspirou - Acho que vou pra casa.

Hanma - Beleza.

Você levantou e saiu. Se dirigia para sua casa, a pé, na escuridão de uma noite em Shibuya. 

Ia pegar seu celular e digitar aquele número que você tanto gostava, já procurava na sua lista a letra M, para facilitar a pesquisa e, nesse momento, você ouviu o som de uma moto se aproximando. 

Quando subiu um pouco o olhar, viu aquele rosto. Aquele rosto que você adorava também.

S/n - Ah, oi Dra... 

Sua fala com interrompida por algo você não sabia o que foi, mas tudo ficou escuro e vazio do nada.

Draken POV;

Draken - Me perdoa, S/n...

Então, a moto que Draken estava dirigindo continuou seguindo em frente, dessa vez em alta velocidade. Afinal, ele não podia ser pego pela polícia perto de um corpo morto.

 Afinal, ele não podia ser pego pela polícia perto de um corpo morto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝗠𝗼𝗼𝗻𝗹𝗶𝗴𝗵𝘁 | Mitsuya TakashiOnde histórias criam vida. Descubra agora