Cap 39

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                                  Cabelinho 🤯

Cheguei no lugar onde ia fazer o primeiro show da noite , cheguei um pouco mais cedo pra conseguir descansar um pouco antes do show por que essa noite dormi malzao

Fiquei deitado no sofá do camarim enquanto não dava a hora , ouvi meu telefone tocando mais ignorei.

Ouvi chamar mais uma vez e decidi ir olhar quem tava me ligando , quando vi estranhei logo , Maria estava me ligando , atendi logo e já falei receoso.

Ela falou que tava precisando muito de mim e eu sei que ela não me ligaria atoa por que ela não quer me ver nem pintado de ouro , falei pra ela que em 5 eu já tava chegando.

To preocupadao com ela , medo de ter acontecido algo grave sei lá.

Avisei ao pessoal do evento e a minha produção que eu não ia mais fazer show nenhum hoje , ninguém entendeu nada , depois eu explico pra todo mundo.

Peguei o carro e fui varado pra nh , maria tinha me explicado mais ou menos aonde ela tava então fui me guiando com isso.

Cheguei na entrada do beco e parei o carro , desci rápido e fui entrando procurando ela , até que ouvi ela me chamar.

Quando eu olhei ela tava com um bebezinho no colo , enrolado só num pano , fui tentando assimilar aquela história toda.

Eu : Qual foi moreninha de quem é esse neném ai ? é teu ? - Perguntei nervosao e ela riu - To falando serio cara

Maria : Eu tinha saído pra comprar lanche , ai eu vim subindo aqui pelos becos , quando eu ouvi um chorinho, ai eu decidi ir atrás pra vê oque era , quando eu cheguei aqui ele tava jogado no chão chorando todo assustado e agora eu não sei oque fazer , por isso que eu te liguei - Eu olhei pro bebê que tava no colo dela e senti uma sensação tão boa , ele olhava pra Maria como se ela fosse a mãe dele mesmo.

Eu : Você acha que ele tem quantos meses ? - Ela me respondeu dizendo que achava que ele tinha no máximo três - Eu queria entender oque passa na cabeça dessas doente de largar uma criança assim.

Maria : Eu também queria saber muito , como alguém consegue - Eu não sei real oque fazer Victor , não sei mesmo , eu precisava de você por isso , pra gente tentar pensar juntos no que fazer.

Eu : Eu acho que não dá pra nós levar ele no hospital por que não tem nada de documento dele , mais a mãe do meu afilhado tem um contado de um pediatra particular que vai em casa , eu posso pedir pra ela - Ela concordou com a cabeça

Maria : A gente tem que passar na farmácia, comprar um leite e uma fralda , eu não tenho noção de quanto tempo ele não come - Ele concordou - Não tem como levar ele pra nossas casas , a gente tá muito visado em mídia , nem em hotel da pra gente ir.

Eu : Tem a minha casa de angra , lá vai ser difícil de nego se ligar , a gente passa na farmácia e vamos pra lá, eu vim com meu carro mesmo , problema é so tuas roupas mesmo.

Maria : Não se esquenta comigo não, tô com o meu celular e meu cartão, isso já dá , qualquer coisa eu uso uma roupa sua , vamos pra angra então ? mais tem seus shows também né victor , essa responsabilidade aqui não é sua - Ela apontou pro meu muleque no colo dela - É minha sim Maria , a partir do momento que eu aceitei vir aqui eu aceitei a responsa , o muleque é meu também.

Maria : Tá bom então , você falou até engraçado agora , nem parece que a gente conhece ele tem nem uma hora , já estamos falando que ele é nosso.

Eu : Tudo com a gente é rápido e acontece do nada , já reparou ? Ela concordou que sim - Até o nosso filho tá vindo de uma forma inusitada - Ela riu e olhou pra mim - Moreninha depois a gente precisa conversar tá bom ?

Maria : Põe inusitada nisso - Ele riu - Eu sei que a gente precisa conversar Victor  , mais a gente tem algumas coisas pra resolver primeiro , nosso foco agora é o nosso neném ok ? Ele concordou com a cabeça e sorriu.

Eu : Vamos pro carro , vai sentada atrás com ele , tem uma camisa minha lá , enrola ele nela também , vou ir andando mais devagar por que a gente não tem cadeirinha pra ele.

Maria : Tá bom , acho que a gente vai ter que passar em alguma loja de bebê também, não tem como ir da nova a angra sem cadeirinha e ele precisa de umas roupas também, lá é frio a noite e ele é muito pequeno ainda. 

Eu : Papo reto , se a polícia implicar fudeu , melhor passar em alguma loja mesmo , resolver essas paradas a parti pra angra logo , antes que já comecem a caçar a gente pra vê se estamos juntos.

Entramos no carro e partimos pra farmácia e depois pra uma loja de bebê, eu fiquei no carro com o meu muleque enquanto a Maria comprava as coisas , só vi ela saindo da loja lotada de sacola , dei o meu cartão pra ela passar e eu espero que ela tenha usado por que o garotinha chata com essas coisas é ela.

Maria colocou uma fralda e uma roupa nele e fez uma mamadeira pra ele tomar enquanto a gente tava parado , tava sentado na frente e só tava ouvindo ela falar com ele atrás.

Maria : O amor da mamãe tava com fome né - Ela deu um beijo na testa dele - Isso amor , mama tudo pra ficar fortão.

É muito doido ver que ela já tem um cuidado e um carinho por ele que é surrel , ele foi feito pra ela mesmo e eles dois foram feitos pra mim.

e aí , alguma teoria fez sentido ? kkkkk , eu queria algo pra impactar e deixar todo mundo de boca aberta , ainda tem algumas coisinhas pra acontecer e vocês vão ficar doidassss

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