30. Uma vida quando voltar.

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Oh, acabei de morrer nos seus braços esta noite
Deve ter sido algo que você disse
Acabei de morrer nos seus braços esta noite
Fico procurando algo que não posso ter
Corações partidos espalhados em torno de mim
Não vejo uma solução fácil para sair disto
O diário dela está sobre a mesa de cabeceira
As cortinas estão fechadas, o gato está no berço
Quem poderia pensar que um garoto como eu poderia chegar a isto.
Died in your arms.

— Died in your arms

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ASTRID HAYES

O cenário é caótico. A gritaria fica ainda maior com o eco da garagem, ao passo que Luther está correndo com tudo atrás de Caden, rodando o carro estacionado no meio. Maya grita, pedindo que o seu irmão se acalme, mas Luther está realmente disposto a quebrar o taco velho de beisebol, na cabeça do meu amigo italiano.

— Que cena toda é essa? Dá para ouvir vocês de lá de... — Sydney faz uma careta quando reconhece o cara que está correndo. Miller faz a mesma feição que ela. — Chamamos o Caden?

Mesmo com os gritos de Maya e a fúria de Luther que ainda persegue Caden, respondo com a maior tranquilidade.

— Maya estava aos beijos com o Caden.

Sydney faz aquele barulho com a boca de choque quando uma novidade vem à tona. Nesse mesmo momento, Gale e Dylan se aproximam e escutam a informação. Nenhum dos dois parece disposto a se meter na tentativa de homicídio de Luther.

— Mentira! Era ele?

— Como assim, "era ele"? — Miller pergunta no mesmo momento que Caden quase cai ao rodar em volta do carro.

— Maya tá ficando com um cara misterioso faz tempo, desde antes do Natal. Acho que na época da apresentação dela, na verdade.

Falo alto por cima da gritaria. As coisas ficam sérias quando Luther arremessa o taco na direção de Caden, acertando em cheio o centro das suas costas. O Cattaneo cai no chão e essa é a deixa de Luther para se aproximar e pegar o taco, partindo para cima do italiano.

Tento ser rápida o bastante para puxá-lo, mas Maya é mais rápida, abrindo os braços em frente ao Caden.

— Eu o amo.

E nessa hora, não escutamos absolutamente nada. Nem mesmo Dylan Mckenzie, que é ótimo em falar em momentos inoportunos, diz algo.

É algo... Estranho. Não só ouvir Maya dizer que ama alguém, como ouvi-la dizer alto e de certa forma, em público. E se conheço o Caden, é a primeira vez que ele ouve também, pois seus olhos azuis ficam arregalados e brilhantes.

Maya gira o corpo e o ajuda a se levantar. Luther acompanha o olhar para cada movimento, desde ela dando suas mãos, até Caden pegar e ficar atrás dela. Não porque ele quer, mas porque parece petrificado demais para fazer alguma coisa.

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