Capítulo Treze

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Pov.: Larissa Santana

Sabrina tinha saído há quinze minutos, meia hora talvez, mas eu ainda estava deitada, atordoada com tudo o que acabara de acontecer, me sentia levez relaxada, contente e satisfeita. Certeza que se soubesse que seria tão bom, teria me entregado bem antes, porque nossa senhora, o que foi aquilo?

Quando nos deitamos depois de concluir o sexo fodastico que tivemos, eu sentia em meu estômago um enorme furacão, onde o ar me faltava, meu coração palpitava e meu ventre ainda se cumprimia em espasmos. Sabrina realmente fazia e dava seu nome, no quesito sexo, esperava que fosse bom, mas não tão incrível assim, sentir ela dentro de mim, seu gemido, seu toque, seu cheiro, seus dedos, caralho como daria tudo pra sentir seus dedos novamente em mim, não importava que ela tinha acabado de sair, eu a queria de novo, tanto que sentia meu peito cumprir em ansiedade.

Mas no momento, não tinha como a ter, principalmente porque ela disse que só voltaria lá pelas 13hr, o papo de ficar juntas o dia todo era pura balela, mas não tem problema, ela disse que tinha que resolver algo importante, então era bom ela ir.

Deixei de preguiça e me levantei da cama, tomei outro banho e vesti um top e uma bermuda de Sabrina, ajeitei a cama e as roupas jogadas no chão e coloquei meu celular pra carregar, abri a janela pra arejar o local e sai do quarto, ouvi barulhos no andar de baixo e desci as escadas indo em sua direção, encontrando Alanna na cozinha.

"Bom dia, não sabia que tinha dormido aqui." - Falou e eu sorri, me sentei no banquinho em frente ao balcão e me inclinei sobre o mesmo.

"Bom dia. Teve uma treta lá no baile e Sabrina achou melhor eu vir pra cá." - Respondi. Ela se remexia pela cozinha abrindo e fechando armários e a geladeira, provavelmente preparando algo para comer.

"Hum, está com fome?" - Perguntou coma boca cheia de uvas que tinha pegado no pote na geladeira.

"Sim, o que temos pra hoje?"

"Ovos, pão, suco e frutas. O que a madame deseja?" - Falou num tom pomposo e brincalhão, revirei os olhos e sorri.

"Quero se tudo um pouco, por favor." - Pedi e a mesma riu, pegando outro prato e começando a enche-lo de comidas, acompanhava seus passos com o olhar. Alanna era um doce de menina, gentil e amável, não poderia ser mais diferente de sua irmã, toda durona e posturada, apesar que sua pose de séria me deixava realmente balançada. Era um verdadeiro padrão, magra, baixa, cabelos longos e lisos, escuros, traços finos, lábios rosados, olhos claros, acho que esse era um dos poucos traços parecidos com Sabrina, os olhos esverdeados como água de um rio, eram lindos, realmente Alanna era uma verdadeira princesa, uma boneca em formato de gente.

"E então? Como foi ontem lá na casa de sua amiga? O que fizeram?" - Ela travou no lugar e depois tentou disfarçar, voltando a mexer nas vasilhas, mudou completamente seu semblante para um mais nervoso, estranhei claro, foi uma pergunta simples, a menos que ela estivesse escondendo algo né... - "Ela é lá da escola?"

"Hã...." - Ela parou em frente a bancada e evitou olhar para mim. - "Então....hehe..." - Riu de nervoso.

"Qual problema Lana?"

"Posso confiar em você lari?" - Pergunta receosa e logo me torno mais séria.

"Claro que sim, sou sua amiga Alanna." - Ela suspira e me olha, entregue a situação.

Amor De Bandido - Livro I | TrilogiaOnde histórias criam vida. Descubra agora