𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟗 • Pinguim

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ERA UMA NOITE TEMPESTUOSA e fria em Gotham

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ERA UMA NOITE TEMPESTUOSA e fria em Gotham. A chuva começou a cair já fazia horas e não dava indícios de terminar tão cedo. Na rua vazia, os moradores de ruas escondidos do tempo, o vigilante da cidade acabou de bater na porta de ferro chumbado do Iceberg Lounge.

— Sabe quem eu sou? — perguntou ao policial que trabalhava como segurança que assentiu. — Quero falar com o Pinguim.

— Eu não sei de quem está falando.

Ele bateu a porta na cara do Batman. Ele levantou o olhar, o pensamento de arrombar o ferro cruzando sua mente no exato instante em que a porta foi reaberta.

— Qual o problema? — perguntou outro segurança.

— Esse aí quer falar com o Pinguim.

— Pinguim? — repetiu. — Não tem nenhum Pinguim aqui. Dá o fora, seu esquisito. Você ouviu? Ou essa roupinha vai acabar suja de sangue.

— A minha — disse Bruce — ou a de vocês?

Numa fração de segundos, os dois seguranças tentaram se defender dos golpes poderosos do vigilante, falhando miseravelmente e acabando se contorcendo no chão enquanto ele entrava no clube. Vozes gritavam para que pessoas se movessem e pegassem ele, mas não estava preocupado com elas.

A música alta demais fazia sua cabeça doer. Ele sentia os olhares das pessoas pelas quais passava e esbarrava, se recusando a ser ele a sair do caminho. Luzes vermelhas neon iluminaram a pista de dança enquanto Bruce descia as escadas.

Um homem tentou pegá-lo por trás, mas Bruce o atingiu com um soco no meio do rosto, desorientando-o o suficiente para atirá-lo contra outro segurança que vinha em sua direção. Por mais que estivesse acostumado a visão noturna, os raios de luzes o atrapalhavam, o que resultou em ser atingido por socos que o fizeram se desequilibrar para trás.

Bruce se recuperou, atingindo o nariz de um deles com o cotovelo, e a cabeça de outro encontrou seu joelho quando o jogou para o andar debaixo, na pista. Ele pulou a grave, se lançando em direção ao segurança que tentaria surpreendê-lo por baixo. Ele mal havia terminado de nocautear um deles quando outro atingiu suas costas com uma barra de ferro.

O golpe doeu, mas Bruce a segurou, torcendo o pulso do atacante enquanto utilizava do metal para quebrar seu nariz. Ele jurava ter derrubado um deles ali perto, mas o homem havia se levantado e o socado por trás, sem técnica alguma.

— Larga o taco, ou estouro a sua cabeça! — gritou um novo homem.

Então ali estava os homens armados de quem Harlow falou. Bruce respirou fundo, tomando atitude quando a arma foi disparada. O taco colidiu contra a bala, sendo ricocheteado para o crânio dele. Outro tiro atingiu suas costas, mas a armadura de Kevlar o impediu de ser baleado.

O novo atacante estava em posição para disparar, novamente, mas Bruce tirou do braço uma lança, mirando-a na perna dele, então puxando-a para fazê-lo cair. Sentindo uma aproximação por trás, agora preparado, ele elevou os punhos em posição de luta, mas os gritos para parar o ataque foram mais altos.

Killer Queen ♦︎ 𝐁𝐫𝐮𝐜𝐞 𝐖𝐚𝐲𝐧𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora