É noite de Halloween e o prefeito de Gotham acabou de ser assassinado por um novo serial-killer que está desmascarando as mentiras da cidade.
Já faz dois anos desde que o vigilante noturno apareceu, se escondendo nas sombras e atacando quando não es...
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O Departamento de Polícia de Gotham City — ou DPGC — estava em puro caos.
Desde a explosão da bomba no pescoço de Colson, quando o vigilante desmaiou em plena cena de crime, a polícia havia o trazido para o seu prédio para tirar a atenção da mídia. Mas a Vingança ali não era bem desejado, pelo contrário.
Um policial tinha uma pequena lanterna nos olhos dele, vendo as pupilas se mexerem. Martinez soltou um suspiro, pelo menos ele não estava morto. O problema em si começou quando começaram a mexer em seu traje, alguns dizendo que deveriam tirar a máscara, que queriam ver quem estava ali por baixo.
Ele sentiu uma mão muito próxima a arrancar sua máscara. Foi quando ele se levantou em um ato súbito, que ninguém conseguiu conter. O policial se assustou com a força do vigilante que o jogou para trás. Seus parceiros tentaram atingir o vigilante, gritos soaram dentro da sala de interrogatório.
— Relaxe, caramba! — mandou Jim, se colocando na frente do vigilante para que ninguém o tocasse.
— Vai proteger esse cara, Jim? — resmungou Bock, sem se segurar. — Ele interferiu numa operação de sequestro com refém. O sangue do Colson está nas mãos dele.
— Talvez esteja nas suas — disse o vigilante.
As narinas de Bock se abriram, um sinal de raiva.
— O que você disse?
— Ele preferiu morrer a falar — respondeu. — Do que ele tinha medo? De você?
Bock deu alguns passos para frente, a testa enrugada enquanto parava frente a frente com a o vigilante. Ele fervilhava de raiva, tanto de intromissão e pela acusação.
— Seu filho da puta — xingou. — Tem ideia da encrenca em que você se meteu? Pode ser cúmplice de homicídio.
— Chega de palhaçada — exigiu Gordon.
Nesse instante, um policial tentou a sorte, se jogando para cima do vigilante que, com pouca força, conseguiu empurrá-lo para cima de seus colegas. Outros pareciam prestes a atacar, mas Gordon fazia de tudo para contê-los, afastando os policiais do vigilante.
— Vai responder for agredir um policial! — avisou Bock.
— Foram três que eu agredi — provocou, fazendo menção de ir até ele.
— Ei! — chamou Gordon, o jogando contra a grade. — Qual seu problema? Não é assim que se faz!
Gordon estava evidentemente enfurecido, mas não era com o vigilante em si. Era uma atuação, percebeu Bruce.
— Você também, agora? — perguntou, fingindo estar desconfiado.
— Deixe-me cuidar disso, chefe — pediu a Bock, sem tirar os olhos do vigilante. — Só me dê um minuto.
