𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟑𝟐 • O reino da Rainha

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O VIGILANTE precisava checar algo no apartamento de Edward Nashton que tinha sido lacrado como parte de cena de crime

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O VIGILANTE precisava checar algo no apartamento de Edward Nashton que tinha sido lacrado como parte de cena de crime. Aquele apartamento era bizarro e sinistro, cheio de diários contábeis com senhas e códigos criptografados, fotos das vítimas do Charada e de Harlow... Bruce chegava a ficar zonzo com o tanto de informação que aquele lugar gritava.

Martinez ficara como responsável de garantir que aquele lugar não fosse invadido nem revirado. É claro que somente ele não seria capaz de impedir que o Batman entrasse. O policial mirim tinha que admitir, ele não era um grande fã do vigilante no começo, mas depois dos últimos eventos ele se tornara um grande fã.

O policial pulou de susto quando uma figura grande e mascarada entrou no apartamento. Sua lanterna e arma estavam apontadas para a figura encapuzada que também apontou a própria lanterna para ele. Martinez suspirou aliviado — graças a Deus não era outro serial killer psicótico.

— O que está fazendo aqui? — perguntou.

O vigilante não respondeu, mas seus olhos baixarem até a arma que apontava em sua direção. Engolindo em seco, Martinez a guardou de volta no cinto. O vigilante voltou a vasculhar a pilha de provas que a perícia tinha encontrado. Ele pegou um saco plástico em particular, inspecionando o objeto.

— Ei, cara, você não deveria mexer nisso — avisou, apenas recebendo um olhar que o fez se arrepiar por completo. — Esse cara é um verdadeiro maluco, não? Matar o Mitchell com uma ferramenta para carpete.

O vigilante o encarou de repente. Como ele sabia que ferramenta era aquela? O sorriso de Martinez se desfez, rapidamente percebendo como quase se incriminara.

— Meu tio é um... Ele é instalador — alegou, levemente ruborizado. — Sabe, é um... Ah, você sabe. É um formão.

Com a mão enluvada, o vigilante o retirou do saco de evidências, trazendo-o para perto para estudá-lo. No Arkham, Edward disse que tudo estava aqui no apartamento, todos os seus planos...Em um ato brusco, o vigilante puxou a mesa em cima do piso para longe. Não piso de madeira, mas um pedaço do chão era de carpete, moldado em um formato nada normal.

Da porta, Martinez suspirou, pensando no quanto seus supervisores brigariam com ele quando descobrissem que o vigilante tinha danificado a cena de crime. Com tudo fora do caminho, o vigilante se abaixou em um ponto específico, arrancando o assoalho com ajuda do formão e puxando a ponta solta do tecido.

— Ei, ei, ei! — gritou Martinez. — O que você está fazendo?

Ele foi ignorado. Estranhamento, o carpete não estava bem colado, o que o tornava fácil de ser puxado. Bruce o jogou no canto mais livre. A lanterna de Martinez iluminou o piso descoberto, sua boca abrindo em espanto.

Ali, esculpido no cimento, riscos e traços foram desenhados. No meio, uma frase — UMA MUDANÇA REAL. Alguns pontos no chão brilhavam, era pontos de led piscando. Não eram só riscos, percebeu Bruce, mas sim o mapa de Gotham.

Killer Queen ♦︎ 𝐁𝐫𝐮𝐜𝐞 𝐖𝐚𝐲𝐧𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora