𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟑𝟎 • Edward Nashton

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O CHARADA havia escapado pela janela, abandonado a arma e corrido para se esconder em outro lugar

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O CHARADA havia escapado pela janela, abandonado a arma e corrido para se esconder em outro lugar. Entretanto, uma testemunha o viu descendo as escadas de incêndio e entrando em uma lanchonete no final da rua.

Foram capazes de pegá-lo — Edward Nashton, o Charada — e encaminhá-lo diretamente ao Arkham, o asilo psiquiatra para loucos como ele. Entretanto, foi tão estranho. Edward estava tão calmo, como que se rendendo aos policiais.

Enquanto a perícia revistava o apartamento, a cada instante descobriam mais e mais coisas comprometedoras. Caramba, ele era louco mesmo! Todas as informações sobre suas vítimas estavam ali. Diários escritos com charadas, senhas, códigos sem sentido, anexos... Aquele lugar parecia ter saído de um filme de terror.

Ele deixara mais uma carta PARA O BATMAN dentro de uma gaiola com um morcego que estava estressado com a luminosidade. Nele, a arma que usou para matar Mitchell, e um cartão com apenas as palavras "minha confissão". Ah, ainda não tinha acabado.

Bruce estava travado em uma das paredes daquela casa, onde somente artigos e fotos de Harlow Griffin estavam pendurados. Bizarros símbolos espalhados, com corações desenhados com caneta vermelha em meio as fotos de sua noiva.

Ele quase chegava a ficar louco de ódio pelo Charada novamente. Estava obvio que esse tempo todo ele era obcecado por Harlow, como se ela fosse uma deusa para dele. Mas por quê? Todos os policiais não estavam entendendo aquilo, afinal a Griffin não fora uma de suas vítimas.

— Charada quer falar com você — disse Gordon ao finalizar uma ligação. — No Arkham.

Enquanto saia da cena do crime, Bruce virou-se de repente para trás, encarando um prédio em especial, onde uma figura o observava de longe... Então, quando um raio resplandeceu no céu com uma luminosidade cegante, a figura não estava mais ali.

Bruce sabia que não era uma ameaça para ele. Isso não impediu o aperto em seu peito durante todo o caminho que fizera dali ao Arkham... Harlow precisava dele mais do que tudo naquele momento, mas Bruce não sentia que poderia vê-la agora. Era egoísmo, ele sabia disso. Novamente, ele estava escolhendo Gotham ao invés do amor da sua vida.





O ARKHAM era um lugar sombrio. A energia do asilo era pesada, para qualquer um que entrasse o impacto era imenso. Só os criminosos e mais loucas estavam internados ou presos ali. O vigilante mesmo colocara vários deles atrás da grade daquela prisão.

Bruce esperou pacientemente a cortina de ferro subir, dando visão para uma cela com uma proteção de vidro blindado. Edward Nashton estava do outro lado, sentado tranquilamente, os óculos transparentes no rosto, as mãos algemadas a cólera metálica ao redor do pescoço.

Ele sorria como um maníaco, levantando as mãos. Ele era doente, não havia outra explicação. Parecia que ele estava feliz por ver o vigilante ali, feliz demais.

Killer Queen ♦︎ 𝐁𝐫𝐮𝐜𝐞 𝐖𝐚𝐲𝐧𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora