𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐𝟎 • A máscara do morcego

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ESCONDIDOS NAS SOMBRAS, o vigilante noturno e Jim Gordon haviam seguido os carros que saíram do Iceberg Lounge até o Saneamento de Gotham e Depósito de East Side

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ESCONDIDOS NAS SOMBRAS, o vigilante noturno e Jim Gordon haviam seguido os carros que saíram do Iceberg Lounge até o Saneamento de Gotham e Depósito de East Side.

Gordon estava inquieto, escondido dentro do seu carro com um par de binóculos e um rádio comunicador. Ele era um policial, sabia bem de toda a sujeira que aquela cidade acobertava, mas a cada vez que sai para defender pessoas inocentes, ele sentia o medo de não voltar para casa com vida.

Era uma vida dura e difícil, sem muita glória ou reconhecimento. Gordon tentava se lembrar de que eram os pequenos atos que faziam a diferença. Entretanto, com o aumento da criminalidade e violência, ele achava que sua pequena frase motivacional logo perderia o efeito.

— Eles pararam na Rua Waterfront, na usina de reciclagem — informou.

— Estou aqui — respondeu o vigilante pelo rádio.

A chuva caia com certa dureza, mas o vigilante se mantinha a postos no telhado, observando a movimentação abaixo dele. Estava frio, e infelizmente seu traje não era tão quente como precisaria para não pegar um resfriado.

Ele ouviu as vozes se cumprimentando, encobertos pelos guarda-chuvas abertos para os protegerem. O vigilante caminhou para trás quando os viu entrar, observando-os através do vidro da clarabóia no teto. A visão era embaçada por causa da água que corria, mas conseguiu perceber o que era uma espécie de laboratório clandestino.

— É um laboratório de drogas. Gota — afirmou ao ver as conhecidas embalagens coloridas. — É uma compra.

— Parece que a operação do Maroni foi retomada — disse Gordon, sem acreditar.

— Ou nem foi desmontada.

— A maior operação antidrogas da nossa polícia foi uma fraude? — exclamou, incrédulo.

Ele não respondeu, não quando o barulho de um motor se aproximando chamou sua atenção. Da borda do telhado, ele viu uma moto se aproximando pelos fundos. Ele reconheceu instantaneamente a figura magra e esbelta — Selina. Ela tirou uma espécie de chicote, mas o barulho o fez perceber que se tratava de uma corrente. Ela olhou para os dois lados, vendo se ninguém tinha a visto chegar, então caminho para os carros.

— Isso ficou complicado — informou ele.

— O que quer dizer? — perguntou Gordon, sem entender.

Selina, apenas com trajes escuros, se camuflou bem no lugar sem iluminação. Tinham dois homens ali que atuavam como seguranças, então ela precisaria derrubá-los primeiros. Por debaixo do carro, ela derrubou um deles o enlaçando pelo chicote. O outro perguntou pelo que estava acontecendo, mas já era tarde.

Quando viu Selina, ele puxou a arma para tentar atirar, mas ela já tinha os ferros em mãos. Ela o prendeu pela mão, desequilibrando-o o suficiente para nocauteá-lo com um chute no meio do rosto. Garantindo que não acordariam, ela trabalhou em abrir o porta-malas do carro maior, correndo as mãos pelas bolsas, abrindo os zíperes e vendo os inúmeros bolos de dinheiro.

Killer Queen ♦︎ 𝐁𝐫𝐮𝐜𝐞 𝐖𝐚𝐲𝐧𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora