𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐𝟏 • La Rata Alada

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OZ RESPIROU ALIVIADO quando arrancaram o saco que cobria a sua cabeça

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OZ RESPIROU ALIVIADO quando arrancaram o saco que cobria a sua cabeça. Ele estava firmemente amarrando, as mãos, os tornozelos, o tronco. A corda estava amassando o material do seu formoso terno, e o estava apertando muito, quase chegando a cortá-lo.

Ele não tinha ideia de onde estava, mas sabia que fora levado até ali pelo vigilante. Ele se debateu, torcendo para que alguns das cordas estivesse solta, mas infelizmente esse não era o caso. Ele notou uma segunda figura se aproximando dele junto do Vingança, o que fez ele arregalar os olhos ao perceber que ele era da policial.

— Mas o que é isso? — exclamou ele. — Um morde e o outro assopra?

— Quem é o Charada? — perguntou o vigilante.

— Charada? — repetiu. — Como vou saber?

— Vamos facilitar as coisas, Oz — declarou Gordon. — Policiais te pegaram aprontando. Iam te botar na cadeia, então entregou um peixe grande para se safar.

— Entregou o Salvatore Maroni — concluiu o vigilante, fazendo Oz se tremer de raiva. — O esquema de gota.

— Mas os policiais, o prefeito, o promotor, ficaram gananciosos, não é? — indagou Gordon. — Uma prisão memorável não bastava. Queriam assumir o controle do esquema, mas precisavam de um otário para tocar.

— Não trabalha só para o Carmine Falcone, mas para eles também — adicionou.

Oz não sabia para quem olhar, e como olhar. Ele estava confuso e indignado. Pelos céus, um policial e um vigilante dos Infernos trabalhando juntos e nem conseguiam descobrir as coisas direito! O tempo estava correndo, e ele precisava sair dali e descobrir como chegar até Harlow antes que fosse tarde demais.

— Por isso matou a garota — afirmou Gordon.

— Não matei garota nenhuma — negou.

— Ela trabalhava no 44 Negativo — sibilou o vigilante.

— Mas quase descobriu tudo. Soube pelo Mitchell que você era o rato, aí a matou, mas o Charada também soube. Ele sabe muito sobre você, e você deve saber sobre ele.

— Quem é ele? — insistiu o vigilante.

Revirando os olhos, ele respondeu:

— Vocês formam uma dupla e tanto. Vão começar a cantar? — zombou. — Só tem um problema na historinha de vocês: eu não sou um rato! Sabem o que o Falcone faria comigo se ouvisse isso?

— Não quer falar sobre ratos, hein? — sibilou Gordon, puxando fotos do paletó. — Falemos do que fizeram na cara do meu parceiro.

— Nossa, para que mostrar isso? — exclamou, enojado, tentando se afastar da visão. — Que horror!

— Abra os olhos! — gritou, ecoando pelo local abandonado.

Gordon respirou fundo, vendo as feições indistinguíveis do Pinguim. Qual era o problema dele? Para que negar tanto? Afinal, eles não teriam errado, não é? Tinham certeza de que Oswald era o rato, mas...

Killer Queen ♦︎ 𝐁𝐫𝐮𝐜𝐞 𝐖𝐚𝐲𝐧𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora