𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏𝟒 • Carmine Falcone

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AQUELA SERIA a primeira aparição pública de Harlow Griffin e Bruce Wayne juntos há meses

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AQUELA SERIA a primeira aparição pública de Harlow Griffin e Bruce Wayne juntos há meses. Tinha uma grande chance de que eles seriam a capa de matérias e jornais amanhã, os repórteres sedentos por alguma notícia do Príncipe e Princesa de Gotham.

Um bom tempo do trajeto feito foi com Harlow de olhos fechados, a respiração pesada e ritmada enquanto ela parecia estar desconfortável. Bruce havia tentando conversar com ela quando entraram no carro, mas não conseguira uma resposta dela sobre como ela estava.

Agora, chegando perto do tumulto de pessoas que queria entrar no velório tinha sido barrado por grandes divisores metálicos, junto da polícia tentando controlar tudo. Bruce dirigia calmamente, seguindo a fila de carros, ouvindo as pessoas gritarem "chega de mentiras" com símbolos do Charada.

A cavalaria de Gotham estava rondando o local, tentando manter todos na linha para que as figuras públicas pudessem passar. Harlow colocou um par de óculos de sol, escondendo de todos seus olhos que gritavam que ela não estava bem.

— É o Senhor Wayne e a Senhorita Griffin — avisou um dos policiais, liberando a passagem deles. — Pode seguir direto por aqui.

As escadarias da Prefeitura de Gotham estavam lotadas por pessoas comuns e repórteres sedentos por fotos. Guarda-chuvas pretos estavam abertos, protegendo as pessoas da garoa constante que não parava de cair.

Bruce estacionou o carro onde o vale indicou. No instante em que ele abriu a porta para sair, ele ouvir seu nome ser gritado e reconhecido. Ele se apressou em dar a volta no Corvette, abrindo a porta para Harlow e estendendo a mão para ela sair. Ela aceitou, levantando-se e deixando o pesado casaco preto cair quase que até o chão. Os óculos escuros ainda se mantinham.

— Podemos ir embora — sussurrou ele em seu ouvido.

— E se o Charada atacar? — retrucou ela. — Não perco isso por nada.

Com uma careta, ele os levou até a calçada, fazendo questão de ficar de costas para os repórteres não conseguirem uma foto nítida deles. Alguns carros atrás, ele ouviu a familiar foto do Pinguim, mandando certas pessoas se afastarem. De dentro do carro, primeiro desceu Carmine Falcone. Bruce acompanhou botas parecidas com a de Selina saírem do automóvel, mas não conseguiu ver o rosto.

Ignorando os pedidos por uma foto, ele caminhou rapidamente, puxando Harlow consigo, em direção àquela garota. Harlow não reclamou, talvez mal demais para se importar. Entretanto, ele não tinha reparado até então nos seguranças pessoais dele, mas que o atingiram com brusquidão no peito, o impedindo de se aproximar.

— Afaste-se um pouco, tá, bonitão? — avisou um deles, fazendo com que Carmine e sua acompanhante se virassem com o susto.

Ele suspirou aliviado, percebendo que a garota não era Selina — não por não ser exatamente ela, mas por saber que então não teria tantas chances dela ter falado para Falcone sobre o vigilante noturno que espiara o 44 Negativo por meio dela.

Killer Queen ♦︎ 𝐁𝐫𝐮𝐜𝐞 𝐖𝐚𝐲𝐧𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora